segunda-feira, 28 de março de 2011

PIMENTAS

A pimenta é o nome comum dado a vários tipos de condimentos culinários de sabor picante. cujo grau pode variar de quase nulo (pimentão) a muito forte (malagueta).
Além de ingrediente indispensável nas culinárias por todo o mundo, a pimenta já teve outras funções ao longo dos séculos: foi utilizada como oferenda aos deuses e até mesmo como moeda. Durante a Idade Média, seu principal objetivo era disfarçar a falta de frescor dos alimentos, principalmente das carnes curadas.
No campo da saúde, porém, há muitas informações controversas com relação aos benefícios que a pimenta pode causar. Várias das propriedades que lhe são popularmente atribuídas ainda não foram comprovadas cientificamente.
Foram criados muitos mitos sobre as pimentas dizendo que elas faziam mal a saúde,
principalmente que elas eram responsáveis por gastrites, úlceras, hemorróidas entre outros
males. Esse é um assunto delicado e que divide opiniões. A única certeza que se tem é que
pessoas que já possuam algumas doenças no sistema digestivo devam evitar a pimenta, pois
ela pode agredir ainda mais as mucosas.
Mas já foi comprovado em vários estudos que as pimentas possuem propriedades que
são benéficas para a saúde, pois tem uma substância chamada capsaicina que é rica em
vitamina A (combate radicais livres, formação dos ossos e pele, funções da retina), B1 (atua no
metabolismo energético dos açúcares), vitamina B2 (atua no metabolismo de enzimas,
proteção no sistema nervoso), vitamina C (atua no fortalecimento de sistema imunológico,
combate radicais livres e aumenta a absorção do ferro pelo intestino), vitamina E
(antioxidante) e vitamina PP (também conhecida como niacina, é responsável pela
manutenção da pele, proteção do fígado, regulação da taxa de colesterol no sangue), além de
possuir propriedades analgésicas e energéticas, favorece a redução de coágulos no sangue
(devido à função vasodilatadora), estimula a produção de endorfina no cérebro (sensação de
bem estar), é antioxidante, antiinflamatório e anticancerígeno. Outras funções desse alimento
é que são bactericidas podendo proteger o sistema digestivo, combate tensões musculares e
ajudar no tratamento de reumatismos articulares. Alguns estudos recentes garantem que
pode ser utilizada no tratamento da obesidade porque reduz a vontade de comer devido à
indução da termogênese (efeito de transformar parte das calorias dos alimentos em calor).
Temos que lembrar que esses benefícios estão presentes nas pimentas vermelhas e
outras (ex: tabasco, habanero, jalapeño, etc.) que são frutos de árvores do gênero Capsicum.
Na pimenta do reino (preta ou branca) elas possuem piperina, que ainda não possui nenhum
estudo comprovando seu benefício.
A pimenta traz sim benefícios à saúde, mas como todo alimento funcional deve ser
ingerido com cautela e moderadamente, estudando todo histórico de saúde do paciente. Por
isso procure sempre um médico e/ou nutricionista para maiores esclarecimentos.



Curiosidades: * As principais responsáveis pela ardência da pimenta são as sementes e a placenta, no interior da planta. Caso queira que fique menos picante, utilize somente a casca. Quando comemos um prato muito ardido, a primeira coisa que fazemos é tomar um copo d'água. É errado. Pode não parecer, mas a água acentua a sensação de ardência. O melhor são os derivados do leite, porque possui caseína, uma substância que retira a capsaicina dos receptores nervosos localizados na boca. Por isso, alguns pratos da culinária indiana são acompanhados de molho de iogurte. Cada espécie de pimenta tem um grau de ardência, que é medido de forma simplificada numa escala de 0 a 10. A Marupi, encontrada na Amazônia, é uma das mais ardidas entre as nativas do Brasil, atingindo o grau nove na escala. A pimenta mais ardida do mundo é a Red Savina Habanero que atingiu o grau +10 na escala!! receptores nervosos localizados na boca. Por isso, alguns pratos da culinária indiana são acompanhados de molho de iogurte. A pimenta é um alimento termogênico . O metabolismo funcionando a todo vapor já ajuda o organismo a queimar mais calorias, mas a prova definitiva de que você deveria apimentar suas receitas é que 6 gramas de pimenta queimam até 45 calorias - ou seja, ajudam a emagrecer. Tem mais: ao estimular o sistema nervoso, provocam a liberação de catecolaminas (noradrenalina e adrenalina), o que reduz o apetite e a ingestão de calorias, proteínas e gorduras na refeição seguinte. Por quebrar os nutrientes dos alimentos e absorvê-los, a capsaicina faz com que tal sistema abasteça-se nos depósitos gordurosos, aumentando a queima calórica. Também produz endorfinas, reduzindo assim a ansiedade alimentar. Entre outros benefícios, a pimenta impede a coagulação do sangue e, portanto, evita tromboses, contendo vitamina E e chegando a ter seis vezes mais vitamina C do que a laranja. Ela também reduz o risco de doenças como o câncer, a catarata, o mal de Alzheimer e até o diabetes. Pesquisa científica também elevou o status da pimenta de simples tempero para poderoso aliado no auxílio da saúde e prevenção à depressão e outros males que afetam o humor e a disposição dos seres humanos.
Sabores
O sabor da pimenta é principalmente encontrado na parte mais externa da planta, muito pouco na parte interna e nada nas sementes. O que a torna um condimento, é seu pigmento chamado carotenóide, responsável pela cor característica delas. A cor é um dos elementos mais importantes na composição de um prato. Poucas comidas são mais estimulantes visualmente que um prato com pimentas suculentas de várias cores, vermelha, verde, amarela, marron, laranja e púrpura. A coloração do fruto muda com a maturação, pode ir do verde até uma centena e diferentes tons, mas principalmente o vermelho. Cores fortes sempre estão ligados a sabores fortes. Considerada a mais forte que existe, a variedade Habanero é uma das mais aromáticas e tem um sabor inigualável. As agradáveis sensações que temos ao comer um prato bem temperado vêm de percepções distintas sempre relacionadas ao sabor e cheiro. As pimentas que mais provocam a queima de calorias na digestão

1º Habanero

2º Malagueta

3º Caiena

4º Cambuci e cumari

5º Jalapeno


Pimenta-preta
Também conhecida como pimenta-redonda e, no Brasil, como pimenta-do-Reino, é uma das mais antigas especiarias conhecidas. Os seus grãos, secos e moídos, são bastante utilizados na culinária de diversos países. Tem um sabor forte, levemente picante, proveniente de um composto químico chamado piperina. Por essa razão foi utilizada desde a Idade Média para disfarçar o sabor dos alimentos em via de decomposição.
A pimenta-preta, um dos condimentos mais usados em todo o mundo, é feita da baga inteira e madura, enquanto que a verde é feita com a baga imatura. A branca, por sua vez, é produzida a partir das sementes.
- Essas variedades de pimenta são ricas em piperina, a qual alguns estudos associam a uma melhora da digestão. Também está relacionada à ação antioxidante.
- Apesar da associação popular, a pimenta-preta não causa hemorróidas, mas pode desencadear crise, por irritar os vasos sanguíneos da região do reto.
Pimenta vermelha

Inclui as espécies jalapeño, dedo-de-moça, malagueta, caiena, bode, páprica e até mesmo o pimentão. O ardor depende da concentração da substância capsaicina, presente no interior da baga. Para obter uma pimenta menos ardida, basta retirar essas partes.
- A capsaicina é antioxidante, ou seja, combate o envelhecimento celular. Estudos também indicam seu poder termogênico. Isso quer dizer que ela eleva o gasto calórico e ajuda no emagrecimento. Além disso, a pimenta é rica em betacaroteno e em vitamina C, outros potentes antioxidantes.
- Acredita-se popularmente que, devido ao seu ardor, esse condimento contribua para o surgimento de úlceras. Mas estudos mostram que a capsaicina ajuda na produção de uma secreção que protege o revestimento do estômago da gastrite e das úlceras.
- A capsaicina também neutraliza a produção de uma substância causadora da dor. Por isso, pesquisam-se cremes, anestésicos e remédios para enxaqueca à base dela

Fonte: Fulaninha entretenimentos.

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