quinta-feira, 31 de março de 2011

SÍNDROME DE DOWN

Trissomia do Cromossomo 21
O que é?

A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica microscopicamente demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele.
Características Clínicas
A síndrome de Down, uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e uma face típica, é causada pela existência de três cromossomos 21 (um a mais do que o normal, trissomia do 21), uma das anormalidades cromossômicas mais comuns em nascidos vivos.
É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança com trissomia do 21 aumenta com a idade materna. Por exemplo, o risco de ter um recém-nascido com síndrome de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1.000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. Na população em geral, a freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de idade.
As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo.
Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.
É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação irão sempre influenciar positivamente o desenvolvimento desta criança.
Embora as pessoas com síndrome de Down tenham características físicas específicas, geralmente elas têm mais semelhanças do que diferenças com a população em geral. As características físicas são importantes para o médico fazer o diagnóstico clínico; porém, a sua presença não tem nenhum outro significado. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características; algumas podem ter somente umas poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais da síndrome.
Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são:
 

achatamento da parte de trás da cabeça,
inclinação das fendas palpebrais,
pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos,
língua proeminente,
ponte nasal achatada,
orelhas ligeiramente menores,
boca pequena,
tônus muscular diminuído,
ligamentos soltos,
mãos e pés pequenos,
pele na nuca em excesso.

Aproximadamente cinqüenta por cento de todas as crianças com a síndrome têm uma linha que cruza a palma das mãos (linha simiesca), e há, freqüentemente, um espaço aumentado entre o primeiro e segundo dedos do pé. Freqüentemente estas crianças apresentam mal-formações congênitas maiores.

As principais são as do coração (30-40% em alguns estudos), especialmente canal atrioventricular, e as mal-formações do trato gastrointestinal, como estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal, e doença de Hirschsprung.
Alguns tipos de leucemia e a reação leucemóide têm incidência aumentada na síndrome de Down. Estimativas do risco relativo de leucemia têm variado de 10 a 20 vezes maior do que na população normal; em especial a leucemia megacariocítica aguda ocorre 200 a 400 vezes mais nas pessoas com síndrome de Down do que na população cromossomicamente normal. Reações leucemóides transitórias têm sido relatadas repetidamente no período neonatal.
Entre oitenta e noventa por cento das pessoas com síndrome de Down têm algum tipo de perda auditiva, geralmente do tipo de condução. Pacientes com síndrome de Down desenvolvem as características neuropatológicas da doença de Alzheimer em uma idade muito mais precoce do que indivíduos com Alzheimer e sem a trissomia do 21.
Citogenética
A maior parte dos indivíduos (95%) com trissomia do 21 tem três cópias livres do cromossomo 21; em aproximadamente 5% dos pacientes, uma cópia é translocada para outro cromossomo acrocêntrico, geralmente o 14, o 21 ou o 22. Em 2 a 4% dos casos com trissomia do 21 livre, há mosaicismo, isto é, uma linhagem de células com trissomia e uma linhagem de células normal na mesma pessoa.
Aconselhamento genético
Pais que têm uma criança com síndrome de Down têm um risco aumentado de ter outra criança com a síndrome em gravidezes futuras. É calculado que o risco de ter outra criança afetada é aproximadamente 1 em 100 na trissomia do 21 e no mosaicismo. Porém, se a criança tem síndrome de Down por translocação e se um dos pais é portador de translocação (o que ocorre em um terço dos casos), então o risco de recorrência aumenta sensivelmente. O risco real depende do tipo de translocação e se o portador da translocação é o pai ou a mãe.
Cuidados especiais
As crianças com síndrome de Down necessitam do mesmo tipo de cuidado clínico que qualquer outra criança. Contudo, há situações que exigem alguma atenção especial. 

FONTE: ABC DA SAÚDE.
 

quarta-feira, 30 de março de 2011

PAPANICOLAU.

ELE ESTÁ NA BERLINDA.

O principal teste para rastrear o câncer no colo do útero apresenta um índice de falsos negativos que pode chegar a mais de 60%.
Por isso os médicos alertam: Não adianta fazer exame cada 18 meses ou dois anos. Ele só vale se for repetido anualmente com disciplina ferrenha. Entenda por que.
Na visita anula ao ginecologista, não há mulher que saia do consultório sem o pedido de exame de papanicolau.
No entanto, ele esta sob uma saraivada  de criticas, disparadas por médicos que desconfiam de sua confiabilidade. Ora, ate seis em cada dez testes com resultado ok apresenta um falso negativo. Ou seja, afirma que esta tudo bem quando há uma lesão em andamento. “ Esses índices variam de local para local e dependem de fatores que vão desde a maneira como a amostra é coletada até a leitura do material”, explica Newton Sergio de Carvalho, presidente da Comissão Nacional Especializada em Trato Genital Inferior da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Criado em 1940 pelo medico grego George Papanicolau, radicado nos Estados unidos, o teste é simples. Consiste na raspagem para coletar células do colo do útero. Elas, então, são transferidas para uma lamina de vidro, e, em seguida, fixadas e colorizadas para analise ao microscópio. No entanto, dependendo da interpretação visual e pessoal do técnico que examina a amostra pelo equipamento, células defeituosas provenientes de um câncer podem passar despercebidas. “A tarefa de analisar as amostras é exatamente cansativa, o profissional gasta em torno de 15 minutos olhando para cada lamina. No final da jornada, a tendência é perder o foco e chegar a conclusões erradas”.
Para o médico brasileiro Eduardo L. Franco, diretor de oncologia da Divisão de Epidemiologia do Câncer da Universidade McGill, em Montreal, Canadá, os índices de erro seriam aceitáveis se a mulher fizesse teste todos os anos. “Esse tipo de câncer tem uma progressão muito lenta. Se assumirmos que a taxa que é falsos negativos do papanicolau é de 50% e aplicarmos o exame em 100 pacientes com células malignas, descobriremos o tumor inicial em 50 delas, enquanto as outras 50 receberão um resultado falso negativo”, raciocina. “No outro ano, ao aplicarmos o teste de novo, detectaríamos 25 dos 50 casos que escaparam do diagnostico certeiro no exame anterior. No terceiro ano, ficariam com o resultado verdadeiro.” É uma estimativa fria e horrível quando se fala em câncer de colo uterino. Mas serve para dar uma lição, fazer um papanicolau hoje e só repetir o exame daqui a dois anos dar chance ao azar.


OS EXAMES DE PREVENÇÃO.
Conheça os pontos fortes e os fracos dos testes disponíveis para flagra o câncer uterino.
PAPANICOLAUConsiste na raspagem e na coleta de células do colo do útero que serão analisadas ao microscópio para detecção de possíveis alterações morfológicas. Elas, por sua vez, indicaram um tumor. Quando o resultado é positivo, costuma-se pedir outros testes para afirmá-los. Na melhor das hipóteses a sensibilidade, ou capacidade de identificar mulheres que tem a doença, gira em torno de 74%. Isso conforme a qualidade serviço de saúde.
INSPEÇÃO VISUAL COM ÁCIDO ACÉTICO (VIA)Durante o exame ginecológico aplica-se acido acético diluído – o popular vinagre – no colo do útero. Graças a uma reação, exposta à substancia, as células alteradas ficam esbranquiçadas, Isso pode ser visto a olho nu e, ainda, fica registrado em uma foto. Tem uma sensibilidade media de 84% segundo estudo publicado na revista americana Obstetrical and Gynaecological Review em 2003.
INSPEÇÃO VISUAL COM LUGOL (VILI)Também chamada de teste de Schiller, consiste na aplicação de uma base de iodo no colo do útero. As células normais ficam com uma aparência amarronzada e as anormais, amareladas, indicando a presença de um tumor.
A sensibilidade gira em torno de 87,2% segundo estudo publicado em 2003 na revista americana Cancer Detection and Prevention.
CAPTURA HÍBRIDAO teste, que usa princípios da biologia molecular, é capaz de identificar a presença do papiloma vírus humano (HPV) antes mesmo de a paciente apresentar qualquer sintoma da infecção que pode desencadear o câncer.
Muito sensível, flagra a infecção por HPV em quase 100% dos casos. A detecção do vírus, porem, não significa que a mulher vá desenvolver o câncer.

QUANDO FAZER O TESTE?A cada dose meses desde a primeira relação sexual até os 65 anos,” responde Paulo Pnaud. Seu colega Gerk de Azevedo explica: “ o papanicolau faz o rastreamento de lesões cancerígenas, que não costumam produzir sinomas.ironicamente, a taxa de falso negativo pode ser ate maior em mulheres com cancer em fase mais avançada”. Mesmo assim, ainda mais em um país como o Brasil, não dá para abrir mão dele. Infelizmente, poucas mulheres suguem a orientação de repetir o teste uma vez por ano. “Há uma enorme parcela da população feminina que jamais se submete a ele”, lamenta Newton Sergio de Carvalho, da Febrasgo. Como o cancer avança lentamente, resultados falsos não devem ser motivo de desanimo, desde que o exame seja repetido sempre.
Médicos e autoridades da Organização Mundial da Saúde, a OMS, vêm buscando alternativas para minimizar o problema e melhorar o rastreamento do tumor cervical, outro nome para o câncer no colo do útero – que, diga-se, é o segundo que mais mata mulheres no mundo. Dados do Instituto Nacional de câncer (Inca) aponta que, ate o fim deste ano, 8 mil pacientes morrerão vitimas da doença.
“Pena, afinal ela é uma das poucas que seriam realmente reduzidas ao extremo com o programa de saúde publica e o exame preventivo anual”, diz Paulo Pnaud, coordenador do projeto Vacina HPV, Prevenção e Controle do Câncer de colo do útero do Hospital de Clinicas de Porto Alegre, no rio Grande do Sul.
UMA NOVA PROMESSA.
Autoridades de saúde americanas acreditam que a vacina contra HPV fará o papanicolau perder importância no longo prazo. Dois tipos de papaloma vírus humano, o 16 e o 18, são responsáveis por 70% dos tumores cervicais. “ Acreditasse que a vacina reduzira os casos de doença, mas isso só será confirmado com o passar dos anos”, opina Luis Gerk de Azevedo Quadros, da universidade federal de São Paulo, a Unifesp. Nem por isso tudo, fique bem entendido, as mulheres devem deixar de fazer o papanicolau regularmente. Como nenhum exame é 100% eficaz, a segurança vem da união de uma serie de medidas preventivas – entre elas, o teste que esta na berlinda.

FONTE DE PESQUISA: SAÚDE! é vital.

PORQUE A PELE DESCASCA DEPOIS DE TOMAR SOL?

Ao atravessarem a epiderme, a camada mais superficial da pele, os raios ultravioleta (UV) atingem as células basais, que estão sempre se dividindo para dar origem a novas unidades. Sem espaço para se acomodar, elas naturalmente sobem.
Em um efeito em cadeia, a radiação solar atinge o DNA das células basais, inibindo os genes que controlam sua divisão. Isso estimula ainda mais a multiplicação desenfreada.

O excesso de células, exposto aos raios solares, morre depressa de  desidratação. As unidades mortas, então, formam uma camada que logo descasca para abrir caminho a outras, novinhas em folha.

Fonte: REVISTA SAÚDE!

PURPÉRIO... MITOS E VERDADES

OS MITOS E VERDADE DO PURPÉRIO.
A etapa da vida da mamãe que começa depois do nascimento do bebê é chegada de purpério. Os nomes populares que designam esse tempo são quarentena e resguardo. É esse período que a mãe cuida de sua recuperação depois da gestação e do trabalho de parto. O purpério pode durar até oito semanas pós- parto período quando os órgãos reprodutivos, como o útero 9 que durante a gestação cresce 50 vezes o seu tamanho), voltam totalmente ao normal.
O purpério imediato  é considerado entre o primeiro e o décimo dia após o parto. Nessa fase, a mulher começa a vivenciar a volta do organismo as condições físicas antes de engravidar.
Em condições normais, o útero retorna ao seu tamanho prévio em aproximadamente quatro semanas após o parto. A amamentação é fundamental para a regressão, pois uma substancia chamada de ocitocina, que, alem de ser responsável pela ejeção do leite, atua contraindoo útero, reduzindo seu tamanho e o sangramento pós- parto. Essa é a razão das cólicas que a mamãe sente ao amamentar nos primeiros dias. Imediatamente após o parto, o canal vaginal esta muito dilatado, com as paredes inchadas e vermelhas. O diâmetro vaginal diminui à medida que passa os dias; o sangramento via vaginal vai aos poucos perdendo a cor vermelha e ficando mais cor-de-rosa; o sangramento vaginal não deve assustar, é normal por causa da contração do útero durante a amamentação. Caso o sangramento continue após 40 dias, deve-se consultar um obstetra.
Para uma recuperação mais rápida, é hora de a mamãe procurar descansar o Maximo que puder após os estafantes períodos de final de gestação e do cansaço do próprio trabalho de parto, mais isso é fácil com a freqüência das mamadas do bebê e seu sono instável. A mãe precisa de todo o tempo para ela, durante o purpério imediato, para poder descansar o tempo que for possível – e todo apoio é importante nessa hora, para que ela não fraqueje. Desanimar, nunca!

DEPRESSÃO NA GRAVIDEZ – Estudos indicam uma prevalência de depressão na gravidez na ordem de 7,4% no primeiro, 12,8% no segundo e 12 no terceiro tremeste. Um dado muito curioso e digno de atenção é que, nas gravidezes de adolescentes, foi verificado prevalência de depressão entre 16% a 44%, quase duas vezes mais elevada que nas gestantes adultas. Atribui-se o fato a falta de maturidade afetiva e de relacionamento, falta de suporte emocional e também a mudança radical na vida social dessas adolescentes devido à gravidez, como afastamento das atividades estudantis, por exemplo.
RISCOS PSICOSSOCIAIS.
Em relação à depressão maior no purpério, encontram-se os fatores de risco psicossociais: ter menos de 16 anos, possui historia de transtorno psiquiátrico prévio, eventos estressantes experimentados nos últimos 12 meses, conflitos conjugais, ser solteira ou divorciada, estar desempregada, (a paciente ou o conjugue) e apresentar pouco suporte social.   
FEBRE DO LEITE.
A temperatura da mãe normalmente se eleva após o dia pós-parto, provocando calafrios, inclusive. Isso acontece quando da mudança do leite materno de colostro para p leite maduro (um processo chamado apojadura), essa é a chamada “febre do leite”, considerada como anormal, quando dura menos de 48 horas.

CINTAS E FAIXAS.
Até a liberação de exercícios específicos para combater a flacidez abdominal, o que deve ocorrer por volta de um mês pós-parto, é recomendável o uso de cintas ou faixas abdominais que dão à mamãe uma sensação de maior segurança e conforto – o uso delas é recomendável pela maioria dos obstetras.
DORES; FEBRE.
No local onde antes havia a placenta ficam feridas que cicatrizam durante o purpério; sem o período de “quarentena” plenamente respeitado, as feridas demoram a cicatrizar e há o risco de infecção – se há febre constante, provavelmente há infecção – febre é um sintoma de infecção. Se isso ocorrer, vá imediatamente ao medico, recomendação feita também caso do sangramento normal após o parto não diminui até o 40º dia.
A episiotomia – O corte entre o ânus e a vagina para facilitar a passagem do bebê – pode ser necessário durante o parto normal. O local recebe pontos que vão cicatrizar normalmente, como qualquer corte, mas a região pode ficar inchada e dolorida. O tratamento para aliviar é antigo e eficaz: aplicação de bolsa de gelo no local.
No mais, é possível a indicação de laxantes para que as primeiras evacuações não sejam doloridas. A higiene é feita com banhos de assento, com produtos recomendados pelo medico.
As atividades devem ser retomadas pouco a pouco; a mamãe precisa descansar e dormir, é essencial para evitar cansaço e irritação. É errado também a mulher ficar “de cama” durante todo o purpério, pois isso atrasa a recuperação. Os exercícios de sentar, levantar e andar são ideais para fazer a musculatura abdominal voltar ao normal. Em duas semanas 70% da musculatura já deve ficar na forma anterior. Normalmente, em 45 dias a mulher esta apta a fazer os serviços de casa mais leves sem dificuldades e Já pode também fazer caminhada e nadar. Para fazer ginástica e correr, deve esperar dois meses, e mais outro mês para poder participar de esportes coletivos.
É POSSIVEL ENGRAVIDAR?
Dois mitos persistem em relação ao período de quarentena:
1 – No período não há possibilidade de engravidar.
2 - Não se pode lavar a cabeça.
Na verdade a mamãe pode lavar a cabeça quando quiser, já no primeiro dia. Embora as chances de engravidar sejam reduzidas, isso pode ocorrer, sim, então, a prevenção é necessária.
A queda de cabelos tem relação com uma alteração hormonal, durante esta fase, mas não é coisa para provocar preocupação, logo o corpo encontrará seu equilíbrio e o cabelo para de cair.
O sexo deve ser evitado no primeiro mês. As feridas no útero, onde ficava a placenta, são recentes, e há, risco de contaminação e infecção. A penetração vaginal é dolorosa. O sexo deve começar devagar e gradualmente, conforme o desejo e o bem esta do casal.
Há mitos e verdades em torno do período de quarentena. P melhor a fazer é procurar um medico obstetra e esclarecer todas as duvidas.

terça-feira, 29 de março de 2011

CÓLICA NOS BEBÊS

O que fazer para aliviar as cólicas do bebê?
Nos três primeiros meses de vida, é muito comum que o bebê tenha cólicas, causados pelos gases. Afinal seu aparelho digestivo ainda está se adaptando a nova forma de alimentação (leite). As cólicas costumam acontecer no final do dia/noite. Os bebês que sentem cólicas costumam se contorcer (levando os joelhos junto ao peito) e chorar muito (um choro forte e alto).
Infelizmente não há o que fazer para resolver de vez o problema (lembre-se: seu filho está passando por uma adaptação), mas existem alguns truques para distrair seu bebê e com isso deixá-lo um pouco relaxado (e quem sabe conseguir dormir)… Os pediatras costumam receitar remédios que aliviam os gases (luftal, flagass baby, etc.). Mas nada como encostar uma bolsa de água quente (ou uma fralda passada no ferro quente) na barriga do bebê para fazê-lo relaxar.  Outra boa dica é deixá-lo de bruços em seus braços, já que esta posição favorece a liberação dos incômodos gases.  Cante uma música para distraí-lo e procure ficar calma. A chupeta também pode ajudar seu filho a se distrair e relaxar.
Ah, e não esqueça de colocá-lo para arrotar em pé logo após cada mamada, esta ação simples  previne a formação dos gases.



Fonte: Espaço da mamâe.

OMEGA 3

Os benefícios do ômega 3.Parte superior do formulárioParte inferior do formulário
Quais alimentos são fontes deste ácido graxo essencial?
O Omega 3 é um tipo de gordura, conhecido como ácido graxo essencial pois é muito importante para uma boa saúde.
O corpo humano não é capaz de produzir Omega 3, por isso, precisa obtê-lo da alimentação.
Um grande número de pesquisas vem demonstrando os benefícios do Omega 3 para o coração e todo sistema circulatório.
Os benefícios do Omega 3 incluem:
  • Atividade antiinflamatória;
  • Atividade anti-trombos (entupimento dos vasos sanguíneos);
  • Redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos;
  • Redução da pressão arterial..
Os benefícios do omega 3 estendem-se para a redução do risco de desenvolver diversas doenças, incluindo:
  • Diabetes;
  • Acidente vascular cerebral (derrame);
  • Artrite reumatóide;
  • Asma;
  • Síndromes inflamatórias intestinais (colites);
  • Alguns tipos de câncer;
  • Declínio mental.
Alguns estudos também indicam que o Omega 3 traz benefícios para o humor, o aprendizado e para o sistema imunológico.

Os melhores alimentos ricos em  ômega 3 são os peixes, algumas espécies possuem maior quantidade, que são: Cavala, Arenque, Sardinha, Salmão, Atum, Bacalhau.
Outras importantes fontes de Omega 3 são:
  • Semente de linhaça
  • Castanhas e nozes
  • Óleos vegetais (azeite, óleo de soja, canola)
  • Vegetais de folhas verdes escuro.
Quanto consumir?
Recomenda-se a ingestão de pelo menos 2 porções de peixe por semana, mas se for possível incluir outras fontes de Omega 3 maiores serão os benefícios.
O que evitar?
Os peixes devem ser assados, cozidos ou grelhados. Não se deve fritá-los, pois este processo destrói o Omega 3.
Alguns peixes são pobres em Omega 3, dentre eles a tilápia, que contém quantidades de Omega 6 semelhantes à carne vermelha.
Apesar de os benefícios do ômega 3 serem comprovados cientificamente, seu consumo numa dosagem muito além daquela encontrada nos peixes preocupa os pesquisadores, pois ainda não se sabe que efeitos essas altas doses podem ter no organismo a longo prazo. Atualmente ele é largamente comercializado nas farmácias na sua forma concentrada em cápsulas, algo que ainda não foi avaliado pela ciência.

segunda-feira, 28 de março de 2011

PIMENTAS

A pimenta é o nome comum dado a vários tipos de condimentos culinários de sabor picante. cujo grau pode variar de quase nulo (pimentão) a muito forte (malagueta).
Além de ingrediente indispensável nas culinárias por todo o mundo, a pimenta já teve outras funções ao longo dos séculos: foi utilizada como oferenda aos deuses e até mesmo como moeda. Durante a Idade Média, seu principal objetivo era disfarçar a falta de frescor dos alimentos, principalmente das carnes curadas.
No campo da saúde, porém, há muitas informações controversas com relação aos benefícios que a pimenta pode causar. Várias das propriedades que lhe são popularmente atribuídas ainda não foram comprovadas cientificamente.
Foram criados muitos mitos sobre as pimentas dizendo que elas faziam mal a saúde,
principalmente que elas eram responsáveis por gastrites, úlceras, hemorróidas entre outros
males. Esse é um assunto delicado e que divide opiniões. A única certeza que se tem é que
pessoas que já possuam algumas doenças no sistema digestivo devam evitar a pimenta, pois
ela pode agredir ainda mais as mucosas.
Mas já foi comprovado em vários estudos que as pimentas possuem propriedades que
são benéficas para a saúde, pois tem uma substância chamada capsaicina que é rica em
vitamina A (combate radicais livres, formação dos ossos e pele, funções da retina), B1 (atua no
metabolismo energético dos açúcares), vitamina B2 (atua no metabolismo de enzimas,
proteção no sistema nervoso), vitamina C (atua no fortalecimento de sistema imunológico,
combate radicais livres e aumenta a absorção do ferro pelo intestino), vitamina E
(antioxidante) e vitamina PP (também conhecida como niacina, é responsável pela
manutenção da pele, proteção do fígado, regulação da taxa de colesterol no sangue), além de
possuir propriedades analgésicas e energéticas, favorece a redução de coágulos no sangue
(devido à função vasodilatadora), estimula a produção de endorfina no cérebro (sensação de
bem estar), é antioxidante, antiinflamatório e anticancerígeno. Outras funções desse alimento
é que são bactericidas podendo proteger o sistema digestivo, combate tensões musculares e
ajudar no tratamento de reumatismos articulares. Alguns estudos recentes garantem que
pode ser utilizada no tratamento da obesidade porque reduz a vontade de comer devido à
indução da termogênese (efeito de transformar parte das calorias dos alimentos em calor).
Temos que lembrar que esses benefícios estão presentes nas pimentas vermelhas e
outras (ex: tabasco, habanero, jalapeño, etc.) que são frutos de árvores do gênero Capsicum.
Na pimenta do reino (preta ou branca) elas possuem piperina, que ainda não possui nenhum
estudo comprovando seu benefício.
A pimenta traz sim benefícios à saúde, mas como todo alimento funcional deve ser
ingerido com cautela e moderadamente, estudando todo histórico de saúde do paciente. Por
isso procure sempre um médico e/ou nutricionista para maiores esclarecimentos.



Curiosidades: * As principais responsáveis pela ardência da pimenta são as sementes e a placenta, no interior da planta. Caso queira que fique menos picante, utilize somente a casca. Quando comemos um prato muito ardido, a primeira coisa que fazemos é tomar um copo d'água. É errado. Pode não parecer, mas a água acentua a sensação de ardência. O melhor são os derivados do leite, porque possui caseína, uma substância que retira a capsaicina dos receptores nervosos localizados na boca. Por isso, alguns pratos da culinária indiana são acompanhados de molho de iogurte. Cada espécie de pimenta tem um grau de ardência, que é medido de forma simplificada numa escala de 0 a 10. A Marupi, encontrada na Amazônia, é uma das mais ardidas entre as nativas do Brasil, atingindo o grau nove na escala. A pimenta mais ardida do mundo é a Red Savina Habanero que atingiu o grau +10 na escala!! receptores nervosos localizados na boca. Por isso, alguns pratos da culinária indiana são acompanhados de molho de iogurte. A pimenta é um alimento termogênico . O metabolismo funcionando a todo vapor já ajuda o organismo a queimar mais calorias, mas a prova definitiva de que você deveria apimentar suas receitas é que 6 gramas de pimenta queimam até 45 calorias - ou seja, ajudam a emagrecer. Tem mais: ao estimular o sistema nervoso, provocam a liberação de catecolaminas (noradrenalina e adrenalina), o que reduz o apetite e a ingestão de calorias, proteínas e gorduras na refeição seguinte. Por quebrar os nutrientes dos alimentos e absorvê-los, a capsaicina faz com que tal sistema abasteça-se nos depósitos gordurosos, aumentando a queima calórica. Também produz endorfinas, reduzindo assim a ansiedade alimentar. Entre outros benefícios, a pimenta impede a coagulação do sangue e, portanto, evita tromboses, contendo vitamina E e chegando a ter seis vezes mais vitamina C do que a laranja. Ela também reduz o risco de doenças como o câncer, a catarata, o mal de Alzheimer e até o diabetes. Pesquisa científica também elevou o status da pimenta de simples tempero para poderoso aliado no auxílio da saúde e prevenção à depressão e outros males que afetam o humor e a disposição dos seres humanos.
Sabores
O sabor da pimenta é principalmente encontrado na parte mais externa da planta, muito pouco na parte interna e nada nas sementes. O que a torna um condimento, é seu pigmento chamado carotenóide, responsável pela cor característica delas. A cor é um dos elementos mais importantes na composição de um prato. Poucas comidas são mais estimulantes visualmente que um prato com pimentas suculentas de várias cores, vermelha, verde, amarela, marron, laranja e púrpura. A coloração do fruto muda com a maturação, pode ir do verde até uma centena e diferentes tons, mas principalmente o vermelho. Cores fortes sempre estão ligados a sabores fortes. Considerada a mais forte que existe, a variedade Habanero é uma das mais aromáticas e tem um sabor inigualável. As agradáveis sensações que temos ao comer um prato bem temperado vêm de percepções distintas sempre relacionadas ao sabor e cheiro. As pimentas que mais provocam a queima de calorias na digestão

1º Habanero

2º Malagueta

3º Caiena

4º Cambuci e cumari

5º Jalapeno


Pimenta-preta
Também conhecida como pimenta-redonda e, no Brasil, como pimenta-do-Reino, é uma das mais antigas especiarias conhecidas. Os seus grãos, secos e moídos, são bastante utilizados na culinária de diversos países. Tem um sabor forte, levemente picante, proveniente de um composto químico chamado piperina. Por essa razão foi utilizada desde a Idade Média para disfarçar o sabor dos alimentos em via de decomposição.
A pimenta-preta, um dos condimentos mais usados em todo o mundo, é feita da baga inteira e madura, enquanto que a verde é feita com a baga imatura. A branca, por sua vez, é produzida a partir das sementes.
- Essas variedades de pimenta são ricas em piperina, a qual alguns estudos associam a uma melhora da digestão. Também está relacionada à ação antioxidante.
- Apesar da associação popular, a pimenta-preta não causa hemorróidas, mas pode desencadear crise, por irritar os vasos sanguíneos da região do reto.
Pimenta vermelha

Inclui as espécies jalapeño, dedo-de-moça, malagueta, caiena, bode, páprica e até mesmo o pimentão. O ardor depende da concentração da substância capsaicina, presente no interior da baga. Para obter uma pimenta menos ardida, basta retirar essas partes.
- A capsaicina é antioxidante, ou seja, combate o envelhecimento celular. Estudos também indicam seu poder termogênico. Isso quer dizer que ela eleva o gasto calórico e ajuda no emagrecimento. Além disso, a pimenta é rica em betacaroteno e em vitamina C, outros potentes antioxidantes.
- Acredita-se popularmente que, devido ao seu ardor, esse condimento contribua para o surgimento de úlceras. Mas estudos mostram que a capsaicina ajuda na produção de uma secreção que protege o revestimento do estômago da gastrite e das úlceras.
- A capsaicina também neutraliza a produção de uma substância causadora da dor. Por isso, pesquisam-se cremes, anestésicos e remédios para enxaqueca à base dela

Fonte: Fulaninha entretenimentos.

OBESIDADE


CONHEÇA A OBESIDADE.
- A obesidade é ma síndrome na qual múltiplos fatores etiológicos podem atuar isoladamente ou em conjunto, tais como fatores genéticos e ambientais (estilos de vida, atividades físicas, dieta);
-70 milhões de brasileiros, o equivalente a 40% da população, estão acima do peso;
- o diagnostico de obesidade é, geralmente estabelecido mediante o calculo do índice de massa corporal (IMC):
IMC = PESO (kg)
            ALTURA2(m)

Com a obesidade não se brinca! Cuide-se!
Procure um Nutricionista ou um Endocrinologista para fazer uma dieta saudável e individualizada.

- Pessoas obesas têm maior mortalidade por doenças isquêmicas do coração, diabetes, doenças cerebrovasculares, câncer e algumas doenças do trato digestivo;
- A obesidade esta associada e, provavelmente, é causa de outras afecções, dentre elas: osteartrite, distúrbios dermatológicos, dispnéia aos pequenos esforços, irregulares menstruais, hérnia hiatal, constipação e dor lombar;
- O diabetes é a principal causa de internação de obesos: 35% dos homens e 40% das mulheres, devido ao excesso de peso;
- Quando internado por crise hipertensiva, um obeso fica, em media, oito dias no hospital. Já um hipertenso magro recebe alta na metade do tempo;
- As doenças associadas à obesidade elevam os gastos médicos mensais de uma pessoa em ate 36%;
- O tratamento para a obesidade varia de individuo para individuo, não existe dieta milagrosa. De fato, a dieta deve ser orientada para cada paciente individualmente e variando de acordo com determinados fatores como idade, sexo e atividade física.

EVITE A OBESIDADE

Faça exercícios diários de, pelo menos, uma hora, mas o inicio dever ser gradual. Pratique o que gosta com alguma companhia. Se tiver acima de 40 anos ou outros problemas de saúde (diabetes, hipertensão), faça antes uma avaliação medica. Se não puder, utilize mais escada, desça um ponto de ônibus antes e caminhe, vá ao mercado a pé, etc;
Evite o estresse diário, Yoga e exercícios de respiração ajudam;
Beba bastante água, além de aumentar o gasto energético, causa distensão do estomago dando a sensação de saciedade. Mas durante as refeições, pois atrapalha a digestão;
Coma várias vezes por dia. O maior número de refeições (cinco a seis) diminui a quantidade de calorias ingeridas e nos mantêm saciados. Toda vez que temos fome, o corpo interpreta como se tivéssemos dificuldade de acesso à comida, fazendo com que toda energia consumida seja imediatamente “guardada” na forma de gorduras;
Vá sem fome ao supermercado. Você tem uma tendência a comprar mais comidas, mais calorias e, ainda, gasta mais com alimentos desnecessários.
Deixe as panelas longe do alcance do braço, pois diminui a repetição de pratos. Atenção: comer mesmo com o estomago cheio é considerado um distúrbio alimentar;
O segredo é controlar a quantidade da comida e não evitar determinadas comidas, 1.000 calorias de alface ou 1.000  de hambúrguer é a mesma coisa.

Não fique pensando que esta fazendo uma dieta,  mas sim, numa reeducação alimentar. Se não abusar durante toda semana, não há problemas em comer um doce no domingo ou ir a uma churrascaria. O corpo se acostumará com a quantidade de calorias ingeridas em media, e o excesso tenderá a ser eliminado nas fezes. Você não é prisioneiro (a).

O excesso de peso tende a aumentar com a idade, de Codó mais rápido para os homens e, de modo mais lento, porem mais prolongado, para as mulheres.


Coma feliz e considere como uma recompensa pela vida saudável que leva!

GRAVIDEZ AOS 40 ANOS.

40 ANOS E GRÁVIDA.

As mudanças na sociedade, observadas principalmente nas ultimas décadas, fizeram com que também mudassem as atitudes das pessoas com relação a ter filhos. As mulheres entraram no mercado de trabalho e isso fez adiar a época que elas escolhem para constituir família. A realidade profissional, hoje, também é uma meta que as mulheres perseguem, e os projetos relacionados a casamento, família e maternidade ficam mais para o futuro.
O próprio conceito de casamento mudou, na medida em que a mulher não se sente mais obrigada a manter-se casada quando sente que o relacionamento acabou. As responsabilidades são iguais no casamento, para homens e mulheres, e isso garante uma independência à mulher que antigamente ela não tinha. Casamentos desfeitos e novas núpcias adiam a maternidade, não que isso seja uma regra, mas é o que normalmente acontece- - desfeito casamento, mesmo que a mulher tenha filho (s), ela vai provavelmente desejar ter outro com o novo marido, e isso ocorre tarde em sua vida.
Como se sabe, a fertilidade da mulher diminui a partir dos 35 anos, então, é natural que as dificuldade para engravidar sejam maiores quanto maior for sua idade.
A fertilização in vitro foi um grande avanço da medicina para as mulheres que se encontram na pré-menopausa (ou mesmo na menopausa) possam ter filhos, por meio da doação de óvulos.

Mulheres com 37 anos ou mais têm maiores chances de ter filhos com alterações genéticas, principalmente com Síndrome de Down. As grávidas nessa faixa de idade devem realizar biopsia de vilo corial para identificar possíveis alterações cromossômicas em seus bebês.
Toda gestação de 40 anos é de risco, por mais bem acompanhada que ela seja, com todos os maravilhosos recursos que a medicina moderna dispõe, e dos excelentes profissionais médicos – obstetras, clínicos gerais e pediatras – que atuam na área.
É fundamental que a mulher de 40 anos ou mais que queira ter um filho faça consultas antes para saber de suas condições para tanto – cada mulher possui um histórico de saúde diferente, sai o desenvolvimento de cada gravidez será diferente. Previna-se, considere os riscos, consulte-se e seja feliz.

Vantagens de uma gravidez tardia há toda uma acultura que se opõe a gravidez tardia por ser “de risco”. Em parte, trata-se de preconceito. O índice de mulheres que optam por ser mãe depois dos 35 anos vem crescendo consideravelmente e embora existam probabilidades maiores de complicações; a gravidez tardia trás benefícios a saúde: melhora os níveis de colesterol, aumenta a densidade óssea, diminui infecções da bexiga e há menos problemas auditivos, sem falar nos benefícios psicológicos.
Desvantagens da gravidez tardia. Mesmo com toda a evolução da ciência, a gravidez tardia pode significar: aumento do risco de enfarte e de hipertensão, aumento do risco de diabetes e de problemas odontológicos e oftalmológicos.

DIABETES


É muito comum ouvirmos que alguém tem diabetes, mas nem sempre a população sabe o que é isso.  
O termo popular “começo de diabetes” corresponde ao termo médico pré-diabetes, que indica ser o primeiro passo para o desenvolvimento da doença. O termo pré-diabetes é utilizado desde 2002, quando substituiu os termos “intolerância ao teste de glicose” e “glicemia de jejum alterada”.
Em 2003, a Federação Internacional do Diabetes – FDI divulgou que há mais de 300 milhões de pessoas no mundo com pré-diabetes. Este número mostra que a cada 10 pessoas, aproximadamente uma tem pré-diabetes.
A explosão da obesidade é acompanhada de perto pelo crescimento de outra doença – o diabete, mais especificamente o tipo 2, aquele que parece com o tempo, quando o pâncreas entrega os pontos e deixa de dar conta de produzir toda a insulina necessária. É esse hormônio o encarregado de por o açúcar solto na circulação para dentro das células, onde servira de energia.
Sem ele essa molécula proveniente da alimentação fica sobrando no sangue. Isso, com o tempo, traz consequências terríveis – para o coração inclusive. Quando não há controle do distúrbio, todo o sistema circulatório termina prejudicado. Próprio excesso de açúcar, ou glicose, maltrata as paredes dos vasos. Os mais minúsculos chegam a desaparecer por causa dos estragos.
O coração se sobrecarrega tentando compensar a circulação deficiente. Para piorar, os rins reagem a falta de irrigação devido a lesões em seus pequenos vasos. Deixam de filtrar  direito, agravando o acumulo de sódio e água, fazendo a pressão disparar.A credite: por trás de boa parte dos ataques cardíacos há um quadro de diabete descontrolado. Claro, isso tudo também pode acontecer com o tipo 1 da doença – quando, por uma espécie de defeito, o pâncreas deixa de fabricar insulina ainda na infância, exigindo a reposição constante desse hormônio por meio de injeções. Mas vamos falar um pouco mais, aqui, do tipo 2.Afinal, ele poderia ser evitado, até porque não parece de uma hora para outra.
É preciso, antes de mais nada, consumir uma quantidade exagerada de carboidratos. A chegada freqüente de glicose ao sangue leva ao pâncreas a trabalhar em dobro para manter os níveis desse açúcar numa faixa de normalidade. Surge, assim, a hiperinsulinemia , a produção elevada de insulina para responder a incrível demanda do organismo.
Chega um momento em que,  de tanto produzir insulina extra, o pâncreas apresenta sinais de exaustão. A insulina deixa de ter um padrão de qualidade no que se refere ao transporte de glicose para dentro da célula e resta açúcar nos vasos. Sem mudanças imediatas no estilo de vida – corrigindo inclusive a alimentação rica em massas e doces -, o pâncreas irá falir.

A conseguencia da falência do pâncreas  será o diabete, também conhecido como diabetes mellitus ou diabetes melito. Não importa o nome, o fato é que níveis de açúcar acima de 126 mg/dl no sangue, ao longo prazo, resultarão em sérios prejuízos.
Quem não conhece ou já conheceu algum diabético que não se tratou e perdeu a visão? Ou ainda quem teve membros amputados e prejuízos na função renal? Infelizmente a lista de danos não para por ai. O diabete não tratado pode levar à angina, ao infarto e ao derrame cerebral.

ESTRAGOS DO EXCESSO DE AÇÚCAR: Alterações acontecem quando há glicose demais.
1-      CHEGADA DA GLICOSE: Sempre que nos alimentamos os níveis de glicose sobem. Para que essa substancia seja aproveitada, precisa de um empurrão da insulina.
2-     RESISTENCIA A INSULINA: Se há excesso de açúcar, a insulina não funciona a contento. Nem toda glicose consegue entrar nas células, parte fica no sangue.
3-     PROTEINA + AÇÚCAR: A glicose que fica na circulação tromba com proteínas e elas tendem a se grudar. Essa junção resulta em composto chamados AGEs.
CARAMELIZAÇÃO: Esses AGEs podem se colar na membrana das células, que ficam “caramelizadas” e doentes, com seu funcionamento prejudicado

COLESTEROL

Ninguém deixa de lado a dosagem do colesterol na hora do check-up.  Essa molécula tem estreita relação com as tais placas nas artérias. Merece espaço neste blog porque, sim, é mais um fator de risco que precisa conhecer antes de entrar no mundo da DASH. Ela em se não pode ser acusada pelos problemas cardiovasculares. A questão é o seu excesso. Em níveis normais, o colesterol é importantíssimo  , inclusive para a síntese de hormônios. Na verdade, tão necessário que o próprio fígado se encarrega de produzir um estoque. A maior parte do colesterol em circulação, diga-se, vem dessa produção própria. A dieta fornece uma parcela completamente, especialmente por meio das carnes vermelhas e dos alimentos gordurosos de origem animal.
Abusar de gordura animal, portanto, eleva as taxas de colesterol. Essa molécula, por sua vez, nunca circula sozinha pelo sangue e é por isso que você já ouviu falar em mau e bom colesterol. Na realidade, bons e maus são seus companheiros de viagem pela circulação, ou seja, proteínas com as quais a molécula gordurosa pega carona.

Um dos transportadores é o LDL, ou lipoproteína de baixa  densidade. Ele seria rotulado de mau. Isso porque, quando há colesterol pode carregar, o LDL derruba partículas dele pelo caminho e, se houver uma lesão nas paredes dos vasos – aquelas causadas pela hipertensão - , a gordura perdida ficará por ali, ajudando a formar a placa, um obstáculo para o sangue.
Outro transportador é o HDL, ou lipoproteína de alta densidade, que age de maneira oposta á do LDL, recolhendo o colesterol acumulado pelas artérias para levá-lo de volta a um lugar seguro – o fígado. Não é à toa, o HDL leva a alcunha de bom colesterol.
Esses dois transportadores – LDL E HDL – são o que mais chama a atenção nos exames de sangue. Mas é claro os médicos, também consideramos o VLDL – outra partícula perigosa que carrega colesterol – é os triglicérides. Esses são um tipo de gordura que, na verdade, resulta do consumo exagerado de carboidratos. Também estão relacionados ao aparecimento da aterosclerose. 
Com os exames nas mãos, o médico precisa analisar as taxas de todas essas substancias de acordo com as características de cada individuo. Por exemplo, conforme o caso, os valores ideais  de LDL podem variar. Desse modo, se existirem dois ou mais fatores de risco, as taxas de LDL não deverão ultrapassar 129mg/dl – como quando a pessoa é fumante e, ao mesmo tempo, tem pressão alta ou esta gorda . Para os pacientes diabéticos ou que tiveram infarto, os limites são ainda mais rigorosos – ai, as taxas de LDL não podem ficar alem de 100mg/dl.
Em geral, porem, é possível considerar a tabela abaixo como parâmetro para saber as taxas de gordura no sangue estão em ordem, imaginando a inexistência de outros fatores de risco.
AS TAXAS IDEAIS
Atenção: esses valores se referem a pessoas adultas.
LDL – não deve ultrapassar 159mg/dl*
HDL – deve esta acima de 40mg/dl*
VLDL -  deve esta abaixo de 30mg/dl*
TRIGLICERIDES – devem esta abaixo de 150mg/dl*
*miligrama por decilitro de sangue.

Fonte: SAÚDE! É vital.

sábado, 26 de março de 2011

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: Toda Informação é Necessária.

A cada ano o número de adolescentes que engravidam tem aumentado; esta é uma característica de vários países, e aí se inclui o Brasil. As causas são o início cada vez mais precoce da atividade sexual e a menarca, que também tem ocorrido mais cedo na vida das jovens.

Mais do que a falta de informação, o medo de assumir a vida sexual e a falta de espaço para discussão de valores no seio de suas famílias levam as adolescentes a se engravidar. Perdidas entre o "não pode" dos pais e o "faça" autoritário que impera na mídia, as adolescentes raramente conseguem alguém para ouvir seus conflitos e medos.

Muitas de nossas adolescentes conhecem os métodos anticoncepcionais disponíveis. O estranho é que, assim como as desinformadas, elas engravidam quase que com a mesma facilidade. A informação, nesse caso, é necessária, mas não é suficiente.

ADOLESCENTES: uma época muito especial

"Ser adolescente é pertencer a uma raça muito especial" já dizia Ana Freud em meados do século. É normal para o adolescente se comportar de maneira inconsciente e não previsível. Lutar contra seus impulsos e aceitá-los, amar seus pais e odiá-los, ter vergonha de reconhecê-los perante outros e querer conversar com eles.

Identificar-se e imitar os outros enquanto procura identidade própria. O adolescente é idealista, artístico, generoso, pouco egoísta e também exatamente o oposto: egoísta, calculista e autoconcentrado.

Muito mais do que a falta de informação, a gravidez na adolescência está ligada às características próprias dessa fase da vida. A onipotência do "comigo não acontece", a impetuosidade do "se der errado, depois agente vê", a busca de identidade no "se eles acham que isso é certo, eu faço o contrário", a energia de "vamos ver o sol nascer depois a gente vai direto para aula"...Junte a estas atitudes o pouco ou nenhum diálogo com a família, além da angústia do conflito entre o desejo e as conseqüências, para que a gravidez aconteça. Depois o argumento mais ouvido é: "não pensei que fosse engravidar".

Países como o México e Suécia colocaram a pílula anticoncepcional à disposição das jovens em postos de saúde e incluíram explicações sobre métodos anticoncepcionais nos currículos escolares. Quase não obtiveram resultado algum. Quando pesquisadas as jovens mexicanas disseram que queriam ser mães para serem mais respeitadas. As suecas disseram que o filho dava significado a uma vida solitária e sem expectativas.

Apesar de que no Brasil a maioria das mães adolescentes em grandes cidades acabam por receber atendimento pré-natal, um grande número de partos (na faixa de 20%) são considerados como de alto risco, pelo fato do corpo das adolescentes não se encontrar adequadamente preparado para a maternidade.

Mas, de qualquer modo, os bebês se encontram, ao nascer (em sua maioria) dentro da faixa de normalidade de peso e estatura, sendo o nascimento ocorrido a termo, ou seja, após o período de gestação ter sido completado.

LICENÇA PATERNIDADE

A Licença paternidade é um benefício desconhecido pela maioria dos trabalhadores, concedido aos funcionários assalariados de uma empresa devido ao nascimento de seu filho, possibilitando que os mesmos possam dar uma assistência maior as suas mulheres, que são mães durante o período de puerpério e aos seus filhos recém nascidos. É claro que não é a mesma quantidade de dias que as mães recebem, mas mesmo assim já é uma ajuda para que os pais também possam se adequar melhor à chegada de um novo membro da família. O período da licença paternidade 2010 foi ampliado, passou de 5 para 15 dias sem prejuízo salarial, mas que pode ser estendido no caso da ausência da mãe.
Benefício registrado na constituição e na CLT, essa concessão representa um avanço nas leis trabalhistas, assim como o aumento da licença maternidade para 180 dias que passa a vigorar agora em 2010. O trabalhador não pode sofrer qualquer tipo de prejuízo econômico, mas o trabalhador precisa ficar atento para garantir o cumprimento desse direito, uma vez que pela falta de conhecimento por partes dos funcionários e má vontade da parte do patrão, a licença paternidade não é levada em consideração em muitas empresas, ou o trabalhador é liberado com desconto no salário.

Assim sendo, logo após o nascimento de um filho, o trabalhador deve comunicar o fato a diretoria da empresa para que lhe possa ser concedido o direito a folga de 15 dias e, caso esteja de férias, a licença começará a ser contada após esse período. Esse projeto deve ter o maior alcance social possível, contribuindo para o fortalecimento da família brasileira, mesmo sofrendo fortes críticas por parte das indústrias, que alegam aumento do custo das empresas. O projeto de lei foi aprovado e a partir deste ano, todos os novos pais, terão direito a uma licença paternidade maior, mais tempo para curtir seu filho.

sexta-feira, 25 de março de 2011

TUBERCULOSE.


A tuberculose é a maior causa de morte por doença infecciosa em adultos. No Dia Mundial da Tuberculose (24 de março) aumentam os esforços para divulgar os perigos da doença. Os números mostram bem o porquê. De acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), dois bilhões de pessoas estão infectadas pela bactéria causadora da patologia. Entre elas, 8 milhões desenvolverão a doença e 2 milhões morrerão a cada ano. As estatísticas no Brasil também não são animadoras, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil ocupa o 15º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. No país, são notificados anualmente 85 mil casos novos. Além disso, são registrados cerca de 6 mil mortes por ano em decorrência da doença. 
   

O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) é uma das medidas do governo para prevenir e combater a tuberculose. Ele garante a distribuição gratuita de medicamentos e outros insumos necessários até ações preventivas e de controle do agravo. A seguir, o pneumologista Frederico Leon Arrabal Fernandes, médico responsável pelo Laboratório de Função Pulmonar do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas FMUSP (InCor), esclarece as medidas preventivas, diagnóstico precoce e tratamentos para o combate à doença.

1- Qual é a causa da tuberculose e de que forma ela é transmitida?

A tuberculose é causada por uma bactéria chamada Mycobacterium tuberculosis. Essa bactéria pode ser transmitida de uma pessoa para outra através da tosse. Ela também pode estar dormente no organismo de um indivíduo, e ficar ativa quando existe a queda da imunidade.  



2- Como é feito o diagnóstico da doença?

Pessoas que apresentam sintomas como tosse, emagrecimento, febre baixa e sudorese noturna persistindo por mais de duas semanas devem ser examinadas. Em longo prazo, pode haver a falta de ar e progressiva dificuldade para respirar, tosse com sangue (hemoptise) e até a morte. Uma radiografia de tórax pode orientar o diagnóstico que é confirmado pela coleta de escarro e pesquisa do bacilo.

3- Quais órgãos são afetados pela doença?

O órgão mais afetado é o pulmão, mas a tuberculose pode afetar diversos outros sistemas e áreas do organismo como os ossos, podendo causar fraturas espontâneas e dor, a pele, levando a lesões que podem virar úlceras, o sistema nervoso central, o que pode causar meningite levando a dores de cabeça e, eventualmente, confusão mental e coma. Além disso, o intestino pode ser atingido, prejudicando a absorção de alimentos e causando obstrução intestinal, os olhos e a retina, causando perda parcial ou total da visão. Habitualmente, a tuberculose extra-pulmonar acomete quem tem algum comprometimento acentuado da imunidade e costuma ser associada à doença pulmonar. 



4- Quais são os tratamentos disponíveis para a tuberculose?

Ao contrário do que se pensa, tuberculose tem cura. A tuberculose é tratada com antibióticos específicos controlados. O tratamento utiliza quatro medicações associadas por dois meses e, depois, dois antibióticos por mais quatro meses. Esses remédios são combinados em um comprimido para facilitar a aderência ao tratamento. Quando a doença atinge outros órgãos como ossos e sistema nervoso central, ou quando o paciente tem alguma deficiência na imunidade, no caso da Aids, por exemplo, o tratamento deve ser estendido por nove até 12 meses.

5- O que acontece se este tratamento for interrompido?


Quando interrompido, o paciente volta a desenvolver sintomas progressivos, passa novamente a transmitir a doença e ela pode adquirir resistência aos medicamentos antimicrobianos, sendo necessário aumentar a quantidade de medicação e o tempo de tratamento total. 


6- A tuberculose, depois de curada, pode voltar a aparecer no mesmo paciente?

Quando adequadamente tratada, o paciente é considerado curado. Mas a chance de ficar novamente doente é igual a de alguém que nunca teve a infecção.

7- Como prevenir a tuberculose?

Medidas de saúde pública, como rastrear e diagnosticar precocemente os portadores de tuberculose e seus contactantes para iniciar o tratamento o mais rápido possível é a melhor forma de cortar a corrente de contágio da doença. Para ter a ideia da eficácia disso, em menos de duas semanas de tratamento adequado, o paciente já não transmite mais o bacilo. 
Saiba Mais
A melhoria das condições de vida, como saneamento, habitação, manter hábitos de higiene e alimentação adequados também são formas de prevenir a doença. Pessoas que vivem em condições precárias, por exemplo, em aglomerados e má condição alimentar estão mais suscetíveis a contrair e desenvolver a tuberculose. Uma forma de garantir um diagnóstico precoce e tratamento adequado desta doença é procurar um pneumologista ou um posto de saúde caso tenha sintomas respiratórios que persistam por mais de duas semanas.