quinta-feira, 24 de março de 2011

ESPINHA BÍFIDA

O QUE É ESPINHA BÍFIDA

É um defeito congênito, resultado da formação incompleta da medula espinhal  e das estruturas que protegem a medula. O defeito o corre no primeiro mês de gravidez e tem por conseguencia uma série de malformações. A denominação “bífida” tem a ver com o fechamento inapropriado de ossos da coluna. Normalmente. Quem tem esse defeito não sabe que o tem, pois não se aparece.



Causas e conseguencias.
A espinha bífida ocorre como conseguencia da associação de fatores genéticos e ambientais, além de deficiência de folato (forma natural de ácido fólico) diabetes materno, deficiência de zinco e ingestão de álcool durante os primeiros três meses de gravidez.
Dependendo  do tipo de espinha bífida, pode haver déficit neurológico progressivo relacionado com a medula presa, alterações da pele na região sacro-coccígea, possibilidade de déficit neurológico progressivo, com o crescimento e desenvolvimento de meningite; paralisia de membros inferiores, distúrbios as sensibilidade cutânea, úlceras de pele por pressão, ausência de controle urinário e fecal e deformidades músculo-esqueléticas.

Casais em que um dos pais possui espinha bífida ou que tiveram filho com essa característica, o risco de recorrência é de 1 a 5 por cento.
Quando ocorre nos dois pais as probabilidades de que o filho venha a ter espinha bífida aumentam para 15%.

Prevenção.
A prevenção é feita ministrando a mulher em idade fértil doses orais diárias de 0,4g de ácido fólico, e de 4g por dia para mulheres com risco de espinha bífida, iniciando um a três meses durante o primeiro trimestre de gestação.
O Acido fólico natural é encontrado nos vegetais de folhas verdes (espinafre ou brócolis) feijão, frutas cítricas, fígado, castanhas e alimentos integrais. O folato é perdido na estocagem e no cozimento, o que torna a complementação por via oral o meio mais seguro de prevenção.



Tratamento cirúrgico.
A espinha bífida oculta raramente requer tratamento.
A maioria dos bebês com meningocele (um tipo de espinha bífida) se desenvolve normalmente, mas eles devem ser examinados para prevenir problemas de hidrocefalia e de bexiga. Os bebês afetados com a forma mais grave precisam de uma cirurgia dentro de 48 horas seguintes ao nascimento. A cirurgia consiste em colocar os nervos expostos e a medula no canal espinhal, que será coberto por músculos e pele. Alguns países já possuem tecnologia para operar o bebê ainda no útero materno.

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