quarta-feira, 18 de maio de 2011

OS TIPOS DE PARTOS.

A natureza permite que a mãe tenha seu filho por meio de vários tipos de parto, alem do parto normal; a mulher deve estar ciente de todos eles e poder fazer sua escolha. Também deve saber que às vezes sua escolha não poderá ser realizada devido a imprevistos que costumam acontecer mesmo nas gestações mais bem planejadas.

PARTO NORMAL.
O parto normal tem todas as vantagens sobre o parto Cesário, que é um procedimento cirúrgico. A recuperação da mulher se dá mais rapidamente e há menos riscos de complicações para a mãe.
Um dos mitos que se cultiva sobre o parto normal é que ele sempre acontece sob fortes dores. As dores variam de pessoa para pessoa e hoje existem recursos médicos para aliviá-las. Há uma avaliação da dilatação do colo do útero. Em casos de dores intensas é aplicada uma anestesia peridural. A episiotomia – corte cirúrgico feito no perínco para aumentar o espaço para o bebê passar pela vagina – diminui as dores que a mulher venha a sentir durante o parto. Quando o colo do útero estiver completamente dilatado, as contrações forçam as paredes do útero a pressionar o bebê para fora, com a ajuda do esforço da mãe; então, o bebê é expulso, e o útero se contrai ainda mais para expulsar, por sua vez, a placenta.
São, então, dados os pontos para saturar o corte da episiotomia e aguarda-se sua cicatrização.

PARTO DE EMERGÊNCIA.
O parto de emergência ocorre quando, ao ser feito um parto normal, verifica-se que existe algum risco para a mãe ou para o bebê – então, faz-se uma cirurgia cesariana de emergência. Outro tipo de parto de “emergência” que costuma acontecer é quando a mãe começa a sentir sinais de que o bebê vai nascer antes do que ela espera e não há tempo de chegar a um hospital ou maternidade. Esse tipo de parto repentino acontece em casa e, muitas vezes, a caminho do hospital.

PARTO REPENTINO.
A mamãe começa a sentir contrações regulares e longas a cada dois minutos. A bolsa estoura. São anúncios de que o bebê vai nascer logo. Então, alguém que estiver junto da parturiente terá de realizar o parto. As contrações fazem dilatar o colo do útero. Quando este estiver completamente dilatado, vai permitir que o bebê escorregue pelo canal da vagina.
Para realizar o parto repentino, a pessoa deverá lavar bem com sabão e água, as mãos e os braços, providenciar panos limpos, uma tesoura esterilizada e pedaços limpos de barbantes para amarrar o cordão umbilical.
Quando a cabeça do bebê começar a aparecer na vagina ele está para nascer. As mãos ficam encostadas no bebê, somente como apoio, sem empurrar nem puxar; ele deve sair naturalmente. A mãe deve ficar numa posição confortável, com os joelhos e movimentar as pernas quando sentir as contrações, e com apoio nas costas.
A cada contração, a pessoa que estiver realizando o parto deve pedir a mãe que faça força para expelir o bebê, até que toda a cabeça passe pelo canal da vagina; as mãos devem continuar a apoiar a cabecinha do bebê; logo, todo o corpo deslizará para fora, e as mãos devem estar prontas para apoiá-lo inteiramente, com cuidado, pois ele estará escorregadio. Toalhas limpas são as melhores aliadas nessa hora. Não se vê mexer no cordão umbilical, ainda. Depois de mais algumas contrações, o cordão sairá junto com a placenta.
Assim que o bebê sair, o nariz e a boca dele devem ser limpos para que ele respire. Se perceber dificuldade para respiração, o bebê deve ser posto de cabeça para baixo ou deve-se praticar nele a respiração artificial, com cuidado. Quando tudo estiver bem, agasalhar bem o bebê e entregá-lo a mãe.
Depois do parto repentino, a mãe e o bebê devem ser levados a um hospital, para avaliação de suas condições, evitando dessa forma qualquer tipo de complicação.
O parto repentino deve ser evitado a todo custo. Quando estiver próximo da época para dar à luz, a mamãe deve ficar o mais perto possível da maternidade onde será realizado o parto. Endereços e telefones de hospitais e casas de saúde próximas devem ser anotados para qualquer emergência.

PARTO CESÁREA.
O procedimento para este tipo de parto é cirúrgico. A escolha desse tipo de parto se dá quando há razões para tanto, como bebê em posição invertida, pelve estreita em relação ao tamanho do bebê, parto de trigêmeos ou mais, diabetes da gestante, trabalho de parto muito demorado. Quando são dois os gêmeos é possível que nasçam ambos de parto normal, ou o primeiro de parto normal e o segundo de cesárea (quando as contrações que expulsam o primeiro bebê do útero não são suficientes para o segundo). Muitos dependem da situação na hora do parto.
Na cesárea, a mulher passa a ser uma paciente de uma cirurgia de grande porte, com riscos maiores de complicações na operação e no pós-cirurgico. A anestesia é a peridural ou a geral, se necessária – em ambas não há dor alguma e a paciente não acompanha o parto visualmente.
Na cirurgia, por meio de uma incisão de 10 centímetros feita acima da região dos pelos pubianos, o cirurgião corta sete camadas até chegar ao útero. O médico retira o bebê do útero; a placenta será tirada pela equipe; depois, o corte é fechado com pontos cirúrgicos.
Na cesariana, a recuperação da mamãe é bem mais lenta do que em qualquer outro tipo de parto, além do risco de infecção; é um tipo de parto que existe para salvar vidas, mas não deveria ser a primeira opção, como acontece em muitas regiões, por uma questão de comodidade e conveniência de mães, médicos e hospitais.

PARTO DE CÓCORAS.
As mulheres índias brasileiras dão a luz de cócoras; em nada difere do parto natural a não ser a posição: a mulher fica de cócoras na hora de ter o bebê. A posição é considerada a mais natural, pois favorece a mãe em comodidade, acompanha à posição em que ela fica deitada de costas; a própria lei da gravidade ajuda a forçar o bebê a sair do ventre.
Claro que esse tipo de parto, caso seja feito em casa, tem de ter a assistência de pessoas que ajudem a mãe a se manter na posição até o bebê nascer e é preciso maior cuidado de quem está aparando o bebê que está nascendo, que tem de estar com a cabeça para baixo (posição cefálica).
Esse tipo de parto é mais rápido que os demais, além disso, a recuperação da mãe dá-se logo em seguida.

PARTO COM FÓRCEPS.
Quando no parto normal ocorre de o bebê demorar a nascer e, havendo sofrimento e riscos para a mãe e para a criança, o obstetra usa o instrumento cirúrgico chamado fórceps para retirá-lo do canal de parto.

PARTO LEBOYER.
O nome deriva de um obstetra francês Frederick Leboyer, que nos 1970 introduziu alguns procedimentos no parto para tornar a hora de nascer menos violenta para o bebê.
O que Leboyer propôs foi realizar o parto com luzes rebaixadas, silencio completo durante o parto e, depois de o bebê nascer, banho dado pelo pai junto da mãe e colocação do bebê sobre o colo da mãe.

PARTO NA ÁGUA.
Esse tipo de parto se dá na água, isto é, a parte genital da mãe fica inteiramente mergulhada na água a 37º (a temperatura do corpo humano). A mãe fica apoiada na banheira, como no parto de cócoras, dentro de uma banheira.
A água morna relaxa a mãe enquanto alivia as dores das contrações, pois provoca o relaxamento muscular e a diminuição da pressão arterial. É um parto mais rápido e menos doloroso para a mãe. Para o bebê é mais tranquilo (menos traumático) porque há pouca mudança de ambiente: ele sai do ventre da mãe, mas continua mergulhando em líquido aquecido.

INDUÇÃO DO PARTO.
Às vezes acontece da gestação passar de 40 semanas e a gestante não ter sinais do parto eminente, então se procede a indução do trabalho de parto, que é acelerar o processo natural com medicamentos. Também se usa a indução quando há incompatibilidade de Rh, quando a continuidade da gestação expõe a criança aos anticorpos, à diabetes etc. O mesmo acontece quando ocorre o rompimento prematuro da bolsa d´água.  

PARTO DE URGÊNCIA.
O corpo de bombeiros mantém um site na internet muito completo e interessante, em que há instruções bem detalhadas e ilustradas para “socorro de emergência” e entre estes o “parto de urgência” – útil para todas as pessoas que convivem com gestantes e que emergencialmente, tenham de assisti-las. Esse é o link para a página HTTP:/WWW.bombeirosemergencia.com.br/partodeurgencia.htm

“Mãe é o nome de Deus nos lábios e corações das crianças pequenas.”
(William Makepeace Thackeray)

Nenhum comentário:

Postar um comentário