segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Vacina: o fiel amigo de seu filho

Sabe aquele irmão mais velho que não deixava ninguém chegar perto de você para tentar te machucar? Muitos não tiveram uma figura na família que o defendesse com unha e dentes, mas todos têm um “amigo do peito” chamado vacina.
A vacina é muito mais que um simples parceiro. Ela é amiga pra toda hora, pois oferece imunização, protegendo crianças, adultos e idosos contra diversas doenças causadas por vírus e bactérias.
Mas por que a vacina é tão eficaz e imprescindível para uma vida saudável de um bebê, por exemplo? Muito simples. A vacina é feita com os próprios microrganismos que causam as doenças, porém sem poderes de ataque. Com isso, a pessoa passa a ter anticorpos já conhecidos das doenças, facilitando na queda-de-braço com a enfermidade.
A vacina inibe o desenvolvimento da doença, pois forma anticorpos contra ela, mesmo se entrar em contato com o microorganismo “forte” da doença.
Portanto, vacinar seu filho é mais que uma questão de preocupação com a saúde do pequeno. É uma forma de demonstrar amor e proteção. Só dessa forma ele estará protegido contra doenças que nem sempre têm cura. Todos os anos, 3 milhões de vidas são salvas por causa das vacinas.
Quer mais vantagens da vacina? - As vacinas são mais eficazes no controle das doenças do que a medicação usada para a cura, além de serem um método mais barato para controle da saúde pública.
Outro ponto importante das vacinas é fazer com que os microorganismos não fiquem resistentes aos antibióticos. Quanto maior o uso das vacinas, menor o número de casos de doenças, menor a quantidade de antibiótico usada e, assim, menor o número de microorganismos mutantes resistentes ao remédio.
Lembre-se, mamãe: por mais importante que seja a vacina, nunca deixe de levar seu filho a um pediatra. O médico do seu filho é o profissional mais aconselhado para indicar quando e qual vacina aplicar.
Toda criança precisa de “vacina” de carinho eterno. Por isso, pais, sigam rigorosamente o calendário de vacinação e não percam datas importantes de vacinação. Seu filho merece ter saúde para viver feliz!
O que são vacinas combinadas:
Primeiro ano de vida é sinônimo de um "batalhão" de vacinas que protegem as crianças de uma infinidade de doenças durante a vida. O incômodo de receber a vacina é que a maioria delas é realizada através de injeção. Criança apavorada, mãe mais apavorada ainda...
A injeção dói um pouco na criança e aumenta a ansiedade dos pais que não gostam de ver seus filhos chorarem. Infelizmente não tem como fugir. Para diminuir a choradeira das crianças e aumentar a comodidade dos pais, foram introduzidas as vacinas combinadas.
As vacinas combinadas são as vacinas que em uma única dose, isto quer dizer, uma única picada, protege a criança de várias doenças. Essas vacinas combinadas substituem a aplicação das vacinas em separado, diminuindo os efeitos colaterais, como febre e mal-estar.
Mesmo se as vacinas combinadas conterem proteção contra a Poliomielite, as crianças podem receber doses extras nas campanhas nacionais de vacinação.

Cuidados na vacinação em prematuros

É cada vez maior o caso de bebês prematuros. A consequência disso é o aumento também da atenção e dos cuidados com a saúde desses pequenos. Mas a vacinação desse grupinho às vezes é adiada por pura desinformação.
Muito se fala sobre o peso mínimo para se aplicar uma vacina ou quando o prematuro está hospitalizado não pode receber vacina. Mamãe, preste atenção: nem tudo o que se fala é verdade.
Os prematuros apresentam características que os tornam mais suscetíveis às diversas doenças, ficando mais vulneráveis às infecções respiratórias, menor reserva energética, desmame precoce, displasia broncopulmonar e internação prolongada.
A imunização do bebê prematuro já pode ser iniciada ainda na unidade neonatal respeitando sua idade cronológica. As condições clínicas desse bebê devem ser estáveis, isto é, o bebê tem que estar em fase de ganho de peso, sem apresentar distúrbios ou patologias graves.
As reações das vacinas são semelhante em bebês prematuros ou não, como febre e mal-estar. A Sociedade Brasileira de Imunizações listou alguns cuidados especiais devem ser tomados com algumas vacinas. Vejamos:
Influenza
A proteção contra o Influenza é ainda mais indicada para os bebês prematuros na mesma faixa etária que é recomendado rotineiramente, aos 6 e 7 meses de vida, com reforço anual.
Os bebês prematuros apresentam taxas de hospitalização e mortalidade pelo Influenza mais elevadas, especialmente em recém nascidos com patologias crônicas respiratórias e cardíacas.
Vacina Pneumocócica
O risco de um bebê prematuro desenvolver uma doença pneumocócica é maior do que os bebês nascidos a termo, assim como o risco também é maior nos recém-nascidos de baixo peso ao nascer. O esquema de vacinação é o mesmo, de três doses aos 2, 3 e 4 meses.
Vacina BCG-ID
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a aplicação da vacina contra a tuberculose somente em recém-nascidos com peso superior a 2 quilos.
Vacina contra |Hepatite B
Crianças com peso maior que 2 quilos ao nascer respondem igualmente àquelas nascidas com peso e idade gestacional adequados. Após 30 dias de vida, todo bebê, independentemente de seu peso e idade gestacional, responde adequadamente à imunização com a vacina contra a hepatite B.
Por essa razão, recomenda-se a aplicação de uma quarta dose em todo recém-nascido com menos de 2 quilos que recebeu a vacina imediatamente após o nascimento, ou seja, com 0, 1, 2 e 7 meses de vida.
Prevenção da Infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR)
O VSR é o principal agente das infecções respiratórias que acometem o crianças menores de 1 ano de idade. Em bebês prematuros, o risco de uma evolução mais grave é grande e a hospitalização deles é 10 vezes maior do que bebês nascidos a termo.
A imunização é recomendada para prematuros com idade gestacional inferior a 28 semanas com até 1 ano de idade.
Também deve ser aplicada nos prematuros com idade gestacional entre 29 a 32 semanas até o sexto mês de vida ou superiores a 32 semanas que apresentem dois ou mais fatores de risco.
Para deixar claro às mamães, os tais fatores de risco são crianças institucionalizadas, irmão em idade escolar, poluição ambiental, anomalias congênitas de vias aéreas e doenças neuromusculares graves.
As outras vacinas do calendário de vacinação infantil devem ser administradas de acordo com a idade cronológica do bebê recomendada.
Além da vacinação do bebê prematuro, outros cuidados devem ser realizados para prevenir doenças nesse grupo. Aleitamento materno, não fumar perto do bebê e retardo no início de freqüência a escolas e creches são fatores de diminuição de risco de aquisição de doenças respiratórias.
Outra medida de proteção ao bebê prematuro é a vacinação atualizada de todas as pessoas que lidam com o pequeno.

Fonte: Guia do bebê.

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