quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Chupeta: usar ou não usar? Eis a questão!

A sucção nutritiva é uma função primordial para a sobrevivência do recém-nascido, pois é através da sucção que o bebê obtém seu alimento.
Como a natureza é sábia, e “Papai do Céu” também, o reflexo de sucção já está presente por volta da 18ª / 20ª semanas de vida intra-uterina.
A dúvida (usar ou não usar a chupeta) começa a existir quando “nós”, e em especial as mães, percebemos que além da função nutritiva, a sucção também é uma fonte de prazer. Como normalmente toda fonte de prazer gera estabilidade e relaxamento, as mães utilizam a sucção não nutritiva (uso da chupeta) na tentativa de deixar o bebê mais tranqüilo.
Contudo, o que observamos, é que, na maioria das vezes, a ansiedade, o nervosismo e a intranqüilidade é da mãe, que está com dificuldade de lidar com o choro do bebê, e por isso utiliza-se de tudo que estiver ao seu alcance (em geral a chupetinha) para que seu filho pare de chorar.
Para as mãezinhas que se enquadraram nesse perfil, peço que não se sintam culpadas, pois a sucção não nutritiva tem suas indicações clínicas. Bebês pré-termo (com menos de 37 semanas), hipotônicos e/ou que apresentem dificuldade para sugar seio materno, podem beneficiar-se do uso da chupeta, desde que esta seja ortodôntica e utilizada com o monitoramento de profissional habilitado para treino de motricidade oral.
Para os bebês nascidos de termo (37 a 40 semanas), que não apresentem dificuldade para amamentar, minha sugestão é que evitem o uso da chupeta, principalmente, nos primeiros dias de vida, pois o bebê poderá fazer confusão de bicos (seio materno x chupeta) e apresentar dificuldade para sugar seio materno.
Além disso, o uso da chupeta não ortodôntica, pode propiciar alterações da arcada dentária e consequentemente dificuldades na fala. É importante ressaltar que a sucção digital (dedo), também não nutritiva, é mais prejudicial para a arcada dentária e fala que a chupeta, portanto deve ser evitada.
Para as mamães que já “cairam” na tentação do uso da chupeta e/ou para as que estão propensas a “cair”, sugiro que ofereçam somente chupeta ortodôntica para que essa sua pretensa aliada não transforme-se em vilã.
Fonte: Guia do bebê, texto de Tania A . Lopes Cardoso

Gatos e grávidas: mitos e verdades

Embora a transmissão da toxoplasmose seja atribuída ao gato ela é transmitida mais frequentemente por outros meios e quem sofre é o bichano. Cuidados simples permitem a convivência entre gatos e gestantes sem prejuízos.

Durante a gestação, muitas proprietárias de gatos ficam com dúvidas sobre a segurança no convívio com esses animais. Algumas pessoas acreditam que os gatos transmitem doenças ao ser humano, e que o convívio desses pets com mulheres grávidas pode ser potencialmente perigoso. O maior receio é em relação a toxoplasmose.
Mulher grávida brincando com seu gato
A toxoplasmose é causada pelo protozoário parasita Toxoplasma gondii. O contágio pela toxoplasmose durante o período de gestação pode causar aborto, má formação fetal, sequelas neurológicas e problemas oculares.
Existe ainda o mito de que a toxoplasmose é a “doença do gato”, e esse pensamento equivocado é comum mesmo entre muitos médicos. No entanto, já é cientificamente comprovado as formas de contágio mais frequentes são:
  • Ingestão de carne contaminada mal cozida ou crua;
  • Ingestão de alimentos contaminados por faca ou utensílios que tiveram contato com carne crua contaminada;
  • Beber água contaminada pelo parasita toxoplasma;
  • Ingestão de frutas ou verduras que tiveram contato com terra contaminada e não foram devidamente higienizadas.
Os gatos podem transmitir a doença, mas para isso ocorrer eles  devem estar infectados. Isso ocorre ao comer roedores, passarinhos e outros animais contaminados. O parasita então é passado nas fezes do gato na forma de oocisto, que é microscópio e pode ser ingerido pelo ser humano em algumas situações:
  • Após limpar a caixa de fezes do gato;
  • Comer alguma coisa que entrou em contato com fezes de gato infectado com toxoplasma.
O gato que fica dentro de casa, sem o hábito de caçar, pode não estar infectado com a toxoplasmose. Um exame simples de sangue  no felino é suficiente para eliminar as dúvidas.
Algumas dicas para evitar a contaminação:
  • Lavar as mãos após o contato com carne crua; 
  • Lavar pias, tábuas de carne e outros utensílios; 
  • A carne deve ser cozida para o consumo;
  • Lavar bem as frutas e verduras; 
  • Limpar diariamente a caixa sanitária do gato, pois assim as fezes são removidas antes que os “ovos” possam se tornar contaminantes. As mulheres grávidas devem evitar essa tarefa, ou utilizar luvas e depois lavar bem as mãos;
  • Não alimentar os gatos com carne crua, vísceras ou ossos e não permitir que saiam de casa para que evitem o hábito da caça; 
  • Combater vetores, como insetos, por exemplo.
O convívio com animais é muito benéfico para nós, em todas as fases da vida. De forma segura e saudável, essa relação nos proporcionará momentos de felicidade. Por isso, tomando os devidos cuidados, não há necessidade alguma de se privar do convívio com os bichanos durante a gravidez.

 Fonte: Guia do bebê, texto de Caroline Serratto
Zootecnista, escritora e adestradora
 

Foliculite: como tratar e que método usar.

Todos estamos suscetíveis à foliculite: ela pode acontecer por uma reação alérgica da pele ao método depilatório, ou ainda porque os poros estão muito fechados — nesses casos, o tempo, aliado à hidratação e à troca de método depilatório, costuma ser suficiente para reverter o problema.
A foliculite é uma infecção causada por bactérias. Por isso, para evitá-la, é importantíssimo limpar muito bem a pele antes de qualquer método depilatório, garantindo que não haja micro-organismos capazes de causar danos.
"Pessoas que apresentam foliculite devem usar pomadas antimicrobianas e anti-inflamatória, sempre prescritas por um dermatologista, até que o processo cicatrize", explica a dermatologista Mônica Linhares, que recomenda, ainda, hidratantes com ativos como ureia,lactato de amênia e aquaporinee, como prevenção, para manter a integridade da pele.
Quando a foliculite aparece, é importante cuidar dela nos primeiros estágios. A foliculite avançada evolve para problemas como os furúnculos. A médica Tatiana sentiu na pele o que pode acontecer: "Tenho cabelo enrolado e, na virilha, o fio se enrola antes de atingir a superfície e encrava. O aspecto fica muito feio: umas pápulas avermelhadas, às vezes com pontos de pus. Até hoje tenho um nódulo encapsulado, resquício de um pelo encravado que inflamou, infeccionou e formou uma cápsula fibrótica ao redor que só sai com cirurgia".
A solução, segundo o dermatologista Adilson Costa, é evitar o uso de lâmina e, quando fizer, jamais raspar no sentido contrário ao do crescimento dos pelos. "Além disso, evitar o uso de roupas muito apertadas, que propiciam o encravamento do pelo", diz o médico.
Foi o que Tatiana fez. "Fiz três sessões de depilação definitiva e o problema melhorou muito. Mas o que sinto que realmente melhora é dormir sem calcinha... É uma dica que eu demorei pra seguir, mas que tem ótimo resultado!"
Três dicas para evitar o agravamento da foliculite
- Deixe de usar a lâmina; é o método que mais causa o problema. Em urgências, lembre-se sempre de raspar no sentido contrário ao pelo.
- Logo que ver que o pelo começa a inflamar, vá ao dermatologista e aposte em cremes antibacterianos e anti-inflamatórios.
- Nunca depile sem uma esfoliação e limpeza prévia.


Fonte: Yahoo.