terça-feira, 27 de setembro de 2011

Café previne depressão em mulheres, diz estudo de Harvard.

Pesquisa acompanhou mais de 50 mil mulheres durante uma década

Mulheres que bebem duas ou mais xícaras de café por dia estão menos inclinadas a sofrer de depressão. Isso é o que mostra um estudo do Harvard Medical School, realizado entre mais de 50 mil enfermeiras.
Os pesquisadores acreditam que a cafeína – substância conhecida pela capacidade de despertar sentimentos de bem estar, energia e ansiedade –  pode alterar a química do cérebro e afirmam que o efeito não é o mesmo para o café descafeínado. A equipe de especialistas acompanhou a saúde dessas mulheres ao longo de dez anos, entre 1996 e 2006.

Das 50 mil, apenas 2,6 mil apresentaram sinais de depressão no período. A maioria delas consumia pouco café ou não tomava a bebida.
Em relação às mulheres que bebiam apenas uma xícara de café por semana, as que consumiam duas ou três xícaras por dia tinham 15% menos chances de sofrer depressão. As enfermeiras que bebiam quatro ou mais xícaras por dia tinham 20% de chance a menos de ter depressão.

Por outro lado, a pesquisa mostrou que as mulheres que mais bebiam café estavam mais propensas a fumar, beber álcool e participavam menos de atividades religiosas ou comunitárias. Além disso, elas tinham menos tendência a ficar acima do peso e a sofrer pressão alta ou diabetes.
Outros estudos apontam que consumidores de café têm indíces de suicídios mais baixos.


Fonte: Yahoo.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Anvisa decide proibir venda de mamadeira plástica que contenha BPA

O BPA ou bisfenol-A é usado na produção do policarbonato, um tipo de plástico resistente. Estudos indicam que há risco para a saúde das crianças, pois o material pode causar problemas neurológicos e hormonais.
Quando se trata de saúde vale o principio da precaução, por isso, mesmo não tendo estudos conclusivos feitos com seres  humanos que foram expostos a substâncias, a ANVISA decidiu proibir a fabricação e a venda de mamadeiras  que contenham bisfenol-A, chamado também simplesmente de BPA.
Estudos no exterior sugerem que mesmo em quantidades pequenas o BPA pode causar problemas neurológicos e hormônios principalmente em bebês e crianças pequenas.
- Ele fica associado no aumento da freqüência da síndrome de hiperatividade, também associado ao desenvolvimento da   puberdade cada vez mais precoce do sexo feminino, e na vida adulta os meninos expostos poderão desenvolver infertilidade.  
Tânia Bachega  (soc. Bras. de  Endocrinologia)
Em adultos o BPA foi relacionado a Câncer de mama, distúrbios do coração e obesidade.
Essa substância também é usada para fabricar vasilhas, copos plásticas, mas esses itens continuam liberados.
- No momento a discussão e a preocupação principal são com as crianças por conta da imaturidade do sistema dela de eliminação, de metabolizar e liberar esse material. 
Denize Rezende (ger. de alimentos – ANVISA).
A ANVISA recomenda não ferver o leite na mamadeira em microondas por que isso aumenta o risco de contaminação. 
Mamadeiras com BPA já foram banidas na União Européia, na China, Canadá e em Estados Americanos.
No Brasil a fabricação e a importação será suspensas em  90 dias. O que tiver em estoque só poderá ser vendido até 31 de Dezembro.
A associação do setor disse ao jornal nacional
que os fabricantes brasileiros pararam por
 iniciativa própria de fabricar mamadeiras com BPA.

Fonte: Jornal Nacional.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Segredinhos de beleza

Deixe os salões de beleza um pouco de lado. Conhecendo os ingredientes certos, você pode fazer muita diferença no seu visual. Confira alguns:
1 - Abacate - Contém lecitina, uma ótima proteína para cabelos secos ou danificados. Use o abacate na forma de óleo como hidratante e condicionador de cabelo. Também amacia unhas e cutículas.
2 – Alecrim - Possui qualidades refrescantes e estimulantes muito úteis em tratamentos faciais por vapor, emulsões de banho e limpeza dos pés. As folhas podem ser transformadas num remédio útil para a caspa e ótimo tônico capilar.
3 - Alga - A alga é rica em vitaminas e minerais, por isso é um ingrediente útil em máscaras faciais e tratamentos corporais para problemas na pele. Pode ser usada na forma desidratada ou em pó.
4 – Amêndoa - Usado como ingrediente em muitos cremes e loções de boa qualidade, o óleo de amêndoas é um dos cosméticos mais antigos. É bom para limpar e nutrir a pele seca e sensível.

Fonte: Salve o Meio Ambiente – Reader’s Digest

O quanto é seguro o clareamento dos dentes?

Após uma década de pesquisas, métodos clareadores provaram-se seguros e eficazes. Vários produtos disponíveis no mercado, hoje, não apresentaram reações adversas em dentes ou gengiva após longos testes clínicos e laboratoriais. Tenha a certeza de procurar produtos clinicamente testados, siga as instruções e consulte um profissional da área odontológica.
No passado, as concentrações de ingredientes clareadores mais altas, utilizadas em consultório, resultavam em maior sensibilidade. Entretanto, hoje com os géis clareadores são bem tamponados, a sensibilidade não é mais um problema. Ela pode ocorrer após os procedimentos de clareamento, especialmente quando os indivíduos comem alimentos quentes ou frios, mas normalmente ela desaparece após 48 horas e cessa completamente com o final do tratamento.
Caso você tenha sensibilidade, existem várias maneiras de ajudar a eliminá-la:
  • Caso esteja usando um aplicador de moldeira, use por um tempo mais curto.
  • Escove os dentes com creme dental para dentes sensíveis que contém citrato de potássio e que ajuda a acalmar as terminações nervosas destes.
  • Peça um produto com flúor a seu dentista ou farmacêutico, que auxilia na remineralização dos dentes. Aplique o flúor nos dentes, ou coloque-o em sua moldeira durante quatro minutos antes e depois do clareamento.
  • Interrompa o clareamento de seus dentes por alguns dias a fim de permitir que eles se adaptem a esse processo. Dentro de 24 horas a sensibilidade irá ceder. Quanto mais clarear os dentes, menos sensibilidade terá.
Em alguns casos, seu dentista poderá desestimulá-lo a clarear os dentes:
  • Se você tiver doença da gengiva, dentes com esmalte desgastado, cáries ou dentes sensíveis em particular.
  • Se você estiver grávida ou amamentando.
  • Se você tem coroas da cor do dente, jaquetas ou qualquer outro tipo de restaurações nos seus dentes frontais e que não podem ser clareados.

Fonte: Minha vida

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Conheça os hábitos que comprometem a fertilidade da mulher.

Poluição, tabagismo e alimentação inadequada são algumas das causas do problema .

Para muitas mulheres com problema de fertilidade, ter um filho é uma realidade distante. Mas os vilões dessa frustração podem estar bem mais próximos do que se imagina. Tabagismo, sedentarismo, obesidade e estresse são apenas alguns dos fatores que atrapalham o sonho de ter um bebê.

"Qualquer fator que altere o funcionamento normal do organismo da mulher pode provocar irregularidades reprodutivas, inclusive a poluição e o estresse", explica Renato Fraietta, urologista do setor de reprodução humana da Unifesp. Para Joji Ueno, especialista em reprodução humana, a
infertilidade feminina é resultante de uma série de fatores que fazem parte do dia a dia: "Idade avançada e doenças como a endometriose ainda são as principais causas do problema, mas agentes externos e hábitos de vida são determinantes quando o assunto é reprodução", explica. Descubra os fatores mais comuns: 
Evite a poluição
Segundo o especialista da Unifesp, ainda não há comprovação científica sobre a interferência da poluição atmosférica na saúde feminina, o que não elimina a possibilidade de haver, de fato, uma relação próxima entre esses dois aspectos.

Tanto para Renato quanto para Joji, a poluição pode alterar os níveis de hormônios femininos de modo a causar certo desequilíbrio, proporcionado um aumento na possibilidade de ocorrer infertilidade. "A relação entre poluição e infertilidade é bastante coerente com o que os médicos pensam sobre a interferência de aspectos externos na saúde da mulher. Ela se encontra em equilíbrio. Quando exposta à poluição sonora, do ar e até visual, seu organismo tenta se adaptar à nova realidade e isso exige, obrigatoriamente, uma
alteração hormonal. Por isso que acreditamos que a infertilidade seja maior em mulheres nas grandes cidades", explica Renato.

Joji acredita que tudo o que leva ao desequilíbrio gera infertilidade: "A exposição a situações anormais de sobrevivência alteram a quantidade e a qualidade da ovulação, podendo haver mais ou menos ciclos menstruais férteis ao longo da vida da mulher", afirma.
Respire fundo e relaxe Uma das principais armadilhas contra as futuras mamães é a ansiedade. Quanto maior a vontade de ser mãe, mais tensa pode ficar a mulher, que passa a criar expectativas, provocando um atraso maior na hora dos resultados: "A espera pela maternidade, muitas vezes, causa um estresse enorme na mulher que passa a fiscalizar o seu ciclo menstrual, criando expectativas e cobranças. Isso só atrasa o processo e gera culpas e traumas. O ideal é procurar atividades que relaxem e não focar tanto em resultados, e sim em tentativas", explica Renato.
Ajuste os ponteiros da balança Alterações de peso provocam desequilíbrio na produção de óvulos e até dificuldade de ovulação. Para Joji Ueno, a obesidade traz conseqüências graves para quem tem dificuldades de engravidar porque causa doenças que impedem ou dificultam a reprodução: "Obesos geralmente têm pressão alta, colesterol elevado e são mais sedentários, o que dificulta um pouco mais o processo de engravidar", explica.
Tenha um cardápio equilibrado
Uma dieta rica em legumes, frutas e verduras - além de cálcio e magnésio, que regulam os hormônios - evita os males da obesidade e ajuda a manter o corpo e a mente em equilíbrio. Por isso, fique de olho no cardápio: "Refeições balanceadas ajudam a manter os hormônios em dia, o cansaço longe e o corpo funcionando em equilíbrio", explica Renato. 
Fique de olho no relógio biológicoEmbora a ciência tenha desenvolvido diversos métodos eficazes de fertilização, a idade ainda é um ponto fraco para a maternidade. Muitas mulheres preferem ter filhos mais tarde, por motivos profissionais ou pessoais, mas o que elas não levam em conta é que, após os 35 anos, há uma queda na qualidade dos óvulos produzidos. Isso diminui muito as chances de engravidar.

"Diferente do homem que repõem a quantidade de espermatozoides ao longo da vida, as mulheres não renovam o número de óvulos que possuem desde o seu nascimento. Depois dos 35 anos, há um envelhecimento dos mesmos, diminuindo a capacidade reprodutiva", explica Renato. "O ideal é ter filhos até os 35 anos e, ainda sim, já há riscos da mulher encontrar certa dificuldade para engravidar", aconselha Joji Ueno.
Medicamentos só sobre prescrição médica Alguns tipos de medicamentos de uso contínuo podem causar má formação no feto. Converse com o seu médico sobre esses riscos. "Antidepressivos, antibióticos e quimioterápicos em geral podem causar alterações na ovulação, provocando infertilidade. Por isso, use medicamentos apenas sob prescrição médi
Evite esses vícios
1. Fumo: o cigarro diminui o tempo fértil dos óvulos femininos, aumentando as taxas de aborto espontâneo e antecipando a chegada da menopausa.

2. Álcool em excesso: ele interfere no funcionamento dos ovários, causando irregularidades na menstruação, ausência de ovulação e aumento do risco de aborto. Isoladamente, não há nada comprovado sobre a sua ação, mas, em conjunto com o cigarro e hábitos nada saudáveis, pode causar danos no fígado e prejudicar o desenvolvimento do bebê.

3.Drogas: elas causam a redução da qualidade e da quantidade dos óvulos, diminuição do tamanho dos seios e até aparecimento de pelos faciais e mudanças na voz. ?As chances de sofrer um aborto ou de gerar um bebê com má formação é muito maior em gestantes que consomem drogas?, alerta Renato. 

Fonte: Minha vida

Rir é realmente o melhor remédio, mostra estudo britânico.

Compartilhar uma sonora gargalhada com amigos pode ajudar a aliviar a dor, graças a substâncias químicas, similares aos opiáceos, que invadem o cérebro quando rimos, revela um estudo britânico que será publicado na edição desta quarta-feira do periódico Proceedings of the Royal Society B, da Academia de Ciências britânica. Cientistas fizeram experimentos em laboratório nos quais os voluntários assistiam, ora a clipes de comédia das séries "Mr. Bean" ou "Friends", ora a trechos de programas não-humorísticos, como uma partida de golfe ou programas sobre a vida selvagem, enquanto sua resistência à dor era monitorada.
Em outro teste, realizado no Festival 'Fringe' de Edimburgo - evento anual que inclui apresentações de comédia, dança, teatro e música -, voluntários assistiram ora a um número de comédia 'stand-up', ora a um drama teatral.
Em condições de laboratório, a dor foi provocada por gelo em contato com o braço dos voluntários e por um medidor de pressão que comprimiu o punho até o limite do suportável.
No Festival 'Fringe', pediu-se aos voluntários que se inclinassem contra um muro com as pernas em ângulo reto, como se fossem se sentar em uma cadeira de encosto reto, antes e imediatamente após o show para ver se o riso havia ajudado a reduzir a dor.
De acordo com o estudo, apenas 15 minutos de risadas aumentaram o nível de tolerância à dor em cerca de 10%.
Nas experiências laboratoriais, a programação não-humorística não demonstrou ter qualquer efeito de aliviar a dor, nem assistir a uma peça dramática no Festival 'Fringe'.
O estudo demonstrou, no entanto, duas importantes distinções.
O único riso que funcionou foi aquele relaxado, não forçado, que faz os olhos apertarem, ao contrário do riso nervoso ou polido.
Este tipo de riso é muito mais provável de acontecer quando se está na companhia de outras pessoas do que sozinho.
"Poucas pesquisas têm sido feitas sobre por que rimos e qual o papel do riso na sociedade", afirmou Robin Dunbar, diretor do Instituto de Antropologia Social e Cultural da Universidade de Oxford.
"Usando microfones, conseguimos gravar cada um dos participantes e descobrimos que em um show cômico eles riram por cerca de um terço do tempo e sua tolerância à dor aumentou como consequência", acrescentou.
Esta proteção derivou-se, aparentemente, da endorfina, uma substância química complexa que ajuda a transmitir mensagens entre os neurônios, mas também atenua os sinais de dor física e estresse psicológico.
As endorfinas são um produto famoso dos exercícios físicos. Elas ajudam a gerar o bem-estar que se segue à prática de atividades como corrida, natação, remo, ioga, etc.
No caso do riso, os cientistas acreditam que a liberação da substância ocorra devido a um esforço muscular repetido e involuntário que se dá quando a expiração não é seguida da tomada de fôlego. Exalar nos deixa exaustos e, consequentemente, leva à liberação das endorfinas.
Acredita-se que grandes símios também sejam capazes de rir mas, ao contrário dos humanos, eles inspiram tão bem quanto expiram quando riem.
Os cientistas acreditam que os experimentos ajudarão a compreender o mecanismo psicológico e social de como o riso é gerado.
O grupo parece vital no desencadeamento do tipo certo de riso liberador de endorfina, afirmaram.
Estudos anteriores se concentraram mais em por que as pessoas riem e não em como elas o fazem.
Uma hipótese é que o riso ajudaria a transmitir sinais de acasalamento ou de vínculos entre os indivíduos.
Outra ideia é que, em um grupo, o riso promove a cooperação social e a identidade coletiva. É, portanto, uma ferramenta evolutiva que ajuda a sobrevivência.

Fonte: Yahoo

Como posso manter uma boa saúde bucal na terceira idade?

Se você cuidar bem dos seus dentes e fizer consultas
 periódicas com seu dentista, os seus dentes podem durar
 a vida inteira. Independentemente da idade, você pode
 ter dentes e gengivas saudáveis se escovar pelo menos
três vezes ao dia com creme dental com flúor, se usar fio dental
 pelo menos uma vez ao dia e se for regularmente ao dentista
 para exames completos e limpeza.

Que informações sobre a saúde bucal um indivíduo da terceira idade deve ter?

Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm problemas de saúde geral. Felizmente, seu dentista pode ajudar você a encarar estes desafios com êxito quase que garantido.
  • As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são mais comuns em pessoas da terceira idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista.
  • A sensibilidade pode se agravar com a idade. Com o passar do tempo é normal haver retração gengival que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se seus dentes estiverem muito sensíveis, tente usar um creme dental apropriado. Se o problema persistir, consulte o dentista já que esta sensibilidade pode indicar a existência de um problema mais sério, como, por exemplo, cárie ou dente fraturado.
  • As pessoas mais velhas se queixam de boca seca com freqüência. Este problema pode ser causado por medicamentos ou por distúrbios da saúde. Se não tratado, pode prejudicar seus dentes. Seu dentista pode recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca.
  • Enfermidades preexistentes (diabete, problemas cardíacos, câncer) podem afetar a saúde da sua boca. Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existente para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa ajudar você de forma mais específica.
  • As dentaduras tornam mais fácil a vida de muitas pessoas da terceira idade, mas exigem cuidados especiais. Siga rigorosamente as instruções do seu dentista e, caso ocorra qualquer problema, marque uma consulta. Os portadores de dentaduras definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.
  • A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente em pessoas de mais de 40 anos. Vários fatores podem agravar a gengivite, inclusive:
    1. Má alimentação.
    2. Higiene bucal inadequada.
    3. Doenças sistêmicas, como a diabete, enfermidades cardíacas e câncer.
    4. Fatores ambientais, tais como o estresse e o fumo.
    5. Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.
  • Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível. As consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o seu tratamento precoce. É importante saber que a boa higiene bucalevita o aparecimento de enfermidades gengivais.
  • As coroas e pontes são usadas para reforçar dentes danificados ou substituir dentes extraídos. Uma coroa é usada para recobrir um dente que sofreu perda de substância. Ela fortalece a estrutura do dente e melhora a sua aparência, sua forma ou seu alinhamento. As pontes ou próteses fixas são usadas para substituir um ou mais dentes faltantes e são fixadas nos dentes naturais ou nos implantes situados ao lado do espaço deixado pelo dente extraído.
Fonte: Yahoo Brasil

Você acha que tem pelos demais?


Os pelos e os hormônios

Ter pelos em lugares variados do corpo é natural. Mas como saber quando eles estão fora de controle? É aí que entram os hormônios: responsáveis pelo crescimento natural dos pelos, quando estão desequilibrados podem ser as causas de pelos em maior quantidade, mais grossos, mais escuros e em regiões específicas.
Segundo a endocrinologista Ruth Clapauch, os hormônios responsáveis pelo crescimento de pelos são os hormônios masculinos, produzidos nos ovários e nas glândulas adrenais – aquelas que ficam em cima dos rins. “As adrenais fazem nascer os primeiros pelos nas axilas e virilhas. Depois, continuam fazendo com que eles fiquem mais grossos e escuros – o que é diferente da penugem que cobre o corpo todo; essa não tem influência hormonal”, explica a médica. E esses hormônios atuam, nas mulheres, em nove áreas do corpo, incluindo costas, buço, queixo, maxilar e pescoço, virilha, barriga e em volta dos mamilos.

Pode parecer estranho à primeira vista, mas é normal que toda mulher produza testosterona, hormônio presente em maior quantidade nos homens. Algumas doenças, porém, fazem com que exista testosterona demais no corpo – daí, o crescimento anormal de pelos. “A mais comum, disparado, é a síndrome do ovário policístico”, esclarece Ruth.
O crescimento anormal dos pelos pode ser um dos sinais para você diagnosticar a disfunção – mas é preciso ficar atenta, pois esse fator também depende da genética; ou seja, mulheres com pouca tendência a ter pelos podem não desenvolver esse sintoma, e mulheres com tendência a pelos mais grossos e em mais quantidade podem tê-los sem que isso tenha relação com disfunções hormonais.   Outras disfunções que podem causar o crescimento de pelos são aquelas ligadas às glândulas adrenais – mais raras.
Outros problemas não ligados diretamente ao aumento dos hormônios masculinos, como o hipertireoidismo, também agravam o crescimento dos pelos, por agir na metabolização desses hormônios. Grávidas também podem experimentar esse sintoma – mas, nesse caso, trata-se de algo passageiro.
Fique atenta a essas dicas:
- O crescimento anormal de pelos pode ter a ver com alguma disfunção hormonal. Por isso, se notar que estão crescendo pelos em seu rosto ou seio, por exemplo, consulte logo um médico.
- Todas as disfunções hormonais podem ser tratadas com remédios.
- Se os pelos estiverem te incomodando, vale usar qualquer método depilatório para acabar com eles. Só lembre-se: se forem no rosto, por exemplo, nada de lâmina!

Fonte: Yahoo

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Emagrecimento sem saúde – não entre nessa enrascada

Por Fernanda Lopes, especial para o Yahoo! Brasil.

De tempos em tempos aparece algum remédio “milagroso” que promete ser o sonho de quem quer conquistar um corpo esbelto. A bola da vez é o “Victoza”, medicamento para diabetes que vem sendo usado por muitas pessoas, muitas vezes por recomendações médicas, inclusive, para auxiliar no emagrecimento.

Não se engane: a ideia de emagrecer sem esforços e rapidamente é mito. Fazer loucuras para perder peso pode ter um consequências sérias para o seu organismo. 
Como funciona?
O Victoza é um remédio novo, lançado em 2009, produzido para o uso de portadores de diabetes tipo 2. Ele contém uma substância chamada liraglutide, que atua na ação do pâncreas, modulando a insulina e o hormônio glucagon, e, consequentemente, auxiliando no tratamento da doença.

Essa mesma substância atua no sistema nervoso central, dando a impressão de saciedade, o que acaba diminuindo a vontade de comer. Desta forma, os diabéticos perdem peso por comerem menos do que comeriam sem o remédio.

Efeitos colaterais
Descrevendo assim o efeito parece promissor, mas é preciso tomar muito cuidado. Segundo nota oficial expedida pela Anvisa sobre o Victoza, não há estudos ou pesquisas que "comprovem qualquer grau de eficácia" para "redução de peso e tratamento de obesidade". Além disso, a própria bula do remédio informa que, sendo um medicamento recente no mercado, é possível que ocorra “eventos adversos e imprevisíveis” durante sua uilização.

Algumas dessas reações adversas já foram apresentadas por muitos pacientes. De acordo com a Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica),  durante a fase de pesquisas do Victoza, pessoas obesas e não diabéticas tiveram perda de peso média de 7kg, mas pagaram um preço alto por isso. Os principais efeitos colaterais foram: cefaleia, náuseas, vômitos e diarreia, que se atenuaram com o uso contínuo. Os casos mais graves, os pacientes apresentaram sintomas de pancreatite (inflamação do pâncreas), desidratação, alteração da função renal e distúrbios da [glândula] tireoide, como nódulos e casos de urticária.

Para a endocrinologista Rosana Radominski, presidente da Abeso, a propaganda acerca deste novo remédio é muito prejudicial, pois provoca uma corrida de pessoas aos consultório, interessadas somente na receita para conseguir o medicamento, e não em realmente cuidar melhor da saúde. “Isso ocorreu recentemente com o Rimonabanto (Acomplia) – a pílula da barriga”, lembra Rosana. “O paciente já chegava ao consultório pedindo a medicação. Temos que ter um pouco mais de paciência e de bom senso”, afirma.

Por isso é sempre bom lembrar que, para emagracer da forma correta, é preciso cuidar também do estilo de vida. Exercícios físicos e dieta balanceada são sempre uma opção melhor para perder peso do que a utilização de remédios que podem trazer grandes riscos à sua saúde.

Fonte: Yahoo Brasil

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Saiba mais sobre anestesia em bebês

Seu filho vai ter que receber a anestesia geral e você está tenso com isso? Saiba que o procedimento evoluiu e a cada dia está mais seguro. Anestesia geral é um fantasma que assombra os pensamentos de papais e mamães que recebem a notícias de que seu bebê precisa ser operado. Sempre surgem diversas dúvidas sobre como vai ser aplicada a anestesia, quanto tempo a criança ficará desacordada e quais são os riscos.

Segundo o Dr. Pedro Paulo Vanzillotta, Chefe do Serviço de Anestesia do Hospital Municipal Jesus – RJ, na grande maioria das vezes a anestesia é feita por meio de inalação. “O paciente respira em uma máscara onde são aplicadas doses controladas de anestésicos gerais. A partir daí vai perdendo a consciência, assim como a sensibilidade” explica.
A anestesia geral, como qualquer procedimento médico, apresenta riscos. Sabe-se que alguns fatores de risco estão relacionados com a idade. Pacientes menores que 1 ano, normalmente só são operados caso o procedimento não possa ser adiado. Quando há outras doenças presentes que aumentem as complicações, os riscos de problemas na anestesia também são maiores. Segundo o Dr. Vanzillota, bebês maiores que 1 ano e sem doenças associadas à cirurgia, têm um risco infinitamente menor de apresentar complicações durante a anestesia.
Atualmente, os equipamentos utilizados tanto para aplicação da anestesia, como para monitorar seus efeitos, combinados com a evolução do conhecimento médico na área de anestesiologia pediátrica, fazem com que os riscos de complicações fiquem extremamente baixos. “Segundo estatísticas internacionais, as complicações de maior gravidade ocorrem numa frequência aproximada de 1 para 30.000 a 50.000 procedimentos anestésicos” diz o especialista.
Não há como saber se o seu bebê terá ou não complicações na anestesia, não existem exames que detectem alguma predisposição ao medicamento. O indispensável é a avaliação clínica feita pelo anestesiologista antes da cirurgia. Ele é quem decidirá se há indicação para realizar algum exame laboratorial antes da anestesia ser aplicada. Para ficarem mais tranquilos, os papais devem buscar essas informações e esclarecimentos com antecedência e atender as orientações pré-operatórias (preparo, jejum etc) da equipe cirúrgica escolhida.

Por: Fernanda Segantini
Fonte: Guia do Bebê.

Vacina: o fiel amigo de seu filho

Sabe aquele irmão mais velho que não deixava ninguém chegar perto de você para tentar te machucar? Muitos não tiveram uma figura na família que o defendesse com unha e dentes, mas todos têm um “amigo do peito” chamado vacina.
A vacina é muito mais que um simples parceiro. Ela é amiga pra toda hora, pois oferece imunização, protegendo crianças, adultos e idosos contra diversas doenças causadas por vírus e bactérias.
Mas por que a vacina é tão eficaz e imprescindível para uma vida saudável de um bebê, por exemplo? Muito simples. A vacina é feita com os próprios microrganismos que causam as doenças, porém sem poderes de ataque. Com isso, a pessoa passa a ter anticorpos já conhecidos das doenças, facilitando na queda-de-braço com a enfermidade.
A vacina inibe o desenvolvimento da doença, pois forma anticorpos contra ela, mesmo se entrar em contato com o microorganismo “forte” da doença.
Portanto, vacinar seu filho é mais que uma questão de preocupação com a saúde do pequeno. É uma forma de demonstrar amor e proteção. Só dessa forma ele estará protegido contra doenças que nem sempre têm cura. Todos os anos, 3 milhões de vidas são salvas por causa das vacinas.
Quer mais vantagens da vacina? - As vacinas são mais eficazes no controle das doenças do que a medicação usada para a cura, além de serem um método mais barato para controle da saúde pública.
Outro ponto importante das vacinas é fazer com que os microorganismos não fiquem resistentes aos antibióticos. Quanto maior o uso das vacinas, menor o número de casos de doenças, menor a quantidade de antibiótico usada e, assim, menor o número de microorganismos mutantes resistentes ao remédio.
Lembre-se, mamãe: por mais importante que seja a vacina, nunca deixe de levar seu filho a um pediatra. O médico do seu filho é o profissional mais aconselhado para indicar quando e qual vacina aplicar.
Toda criança precisa de “vacina” de carinho eterno. Por isso, pais, sigam rigorosamente o calendário de vacinação e não percam datas importantes de vacinação. Seu filho merece ter saúde para viver feliz!
O que são vacinas combinadas:
Primeiro ano de vida é sinônimo de um "batalhão" de vacinas que protegem as crianças de uma infinidade de doenças durante a vida. O incômodo de receber a vacina é que a maioria delas é realizada através de injeção. Criança apavorada, mãe mais apavorada ainda...
A injeção dói um pouco na criança e aumenta a ansiedade dos pais que não gostam de ver seus filhos chorarem. Infelizmente não tem como fugir. Para diminuir a choradeira das crianças e aumentar a comodidade dos pais, foram introduzidas as vacinas combinadas.
As vacinas combinadas são as vacinas que em uma única dose, isto quer dizer, uma única picada, protege a criança de várias doenças. Essas vacinas combinadas substituem a aplicação das vacinas em separado, diminuindo os efeitos colaterais, como febre e mal-estar.
Mesmo se as vacinas combinadas conterem proteção contra a Poliomielite, as crianças podem receber doses extras nas campanhas nacionais de vacinação.

Cuidados na vacinação em prematuros

É cada vez maior o caso de bebês prematuros. A consequência disso é o aumento também da atenção e dos cuidados com a saúde desses pequenos. Mas a vacinação desse grupinho às vezes é adiada por pura desinformação.
Muito se fala sobre o peso mínimo para se aplicar uma vacina ou quando o prematuro está hospitalizado não pode receber vacina. Mamãe, preste atenção: nem tudo o que se fala é verdade.
Os prematuros apresentam características que os tornam mais suscetíveis às diversas doenças, ficando mais vulneráveis às infecções respiratórias, menor reserva energética, desmame precoce, displasia broncopulmonar e internação prolongada.
A imunização do bebê prematuro já pode ser iniciada ainda na unidade neonatal respeitando sua idade cronológica. As condições clínicas desse bebê devem ser estáveis, isto é, o bebê tem que estar em fase de ganho de peso, sem apresentar distúrbios ou patologias graves.
As reações das vacinas são semelhante em bebês prematuros ou não, como febre e mal-estar. A Sociedade Brasileira de Imunizações listou alguns cuidados especiais devem ser tomados com algumas vacinas. Vejamos:
Influenza
A proteção contra o Influenza é ainda mais indicada para os bebês prematuros na mesma faixa etária que é recomendado rotineiramente, aos 6 e 7 meses de vida, com reforço anual.
Os bebês prematuros apresentam taxas de hospitalização e mortalidade pelo Influenza mais elevadas, especialmente em recém nascidos com patologias crônicas respiratórias e cardíacas.
Vacina Pneumocócica
O risco de um bebê prematuro desenvolver uma doença pneumocócica é maior do que os bebês nascidos a termo, assim como o risco também é maior nos recém-nascidos de baixo peso ao nascer. O esquema de vacinação é o mesmo, de três doses aos 2, 3 e 4 meses.
Vacina BCG-ID
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a aplicação da vacina contra a tuberculose somente em recém-nascidos com peso superior a 2 quilos.
Vacina contra |Hepatite B
Crianças com peso maior que 2 quilos ao nascer respondem igualmente àquelas nascidas com peso e idade gestacional adequados. Após 30 dias de vida, todo bebê, independentemente de seu peso e idade gestacional, responde adequadamente à imunização com a vacina contra a hepatite B.
Por essa razão, recomenda-se a aplicação de uma quarta dose em todo recém-nascido com menos de 2 quilos que recebeu a vacina imediatamente após o nascimento, ou seja, com 0, 1, 2 e 7 meses de vida.
Prevenção da Infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR)
O VSR é o principal agente das infecções respiratórias que acometem o crianças menores de 1 ano de idade. Em bebês prematuros, o risco de uma evolução mais grave é grande e a hospitalização deles é 10 vezes maior do que bebês nascidos a termo.
A imunização é recomendada para prematuros com idade gestacional inferior a 28 semanas com até 1 ano de idade.
Também deve ser aplicada nos prematuros com idade gestacional entre 29 a 32 semanas até o sexto mês de vida ou superiores a 32 semanas que apresentem dois ou mais fatores de risco.
Para deixar claro às mamães, os tais fatores de risco são crianças institucionalizadas, irmão em idade escolar, poluição ambiental, anomalias congênitas de vias aéreas e doenças neuromusculares graves.
As outras vacinas do calendário de vacinação infantil devem ser administradas de acordo com a idade cronológica do bebê recomendada.
Além da vacinação do bebê prematuro, outros cuidados devem ser realizados para prevenir doenças nesse grupo. Aleitamento materno, não fumar perto do bebê e retardo no início de freqüência a escolas e creches são fatores de diminuição de risco de aquisição de doenças respiratórias.
Outra medida de proteção ao bebê prematuro é a vacinação atualizada de todas as pessoas que lidam com o pequeno.

Fonte: Guia do bebê.

Pele oleosa? Saiba como cuidar

A oleosidade da pele é conseqüência de alimentação gordurosa e superestimulação das glândulas sebáceas graças ao calor ou desequilíbrio hormonal.

Veja nossas dicas para minimizar esse problema:

1 - Coma verduras e frutas cruas e tome vitaminas do complexo B.

2 - Use produtos para a pele levemente adstringentes e tonificantes, com lavanda e avelã.

3 - Use tonificantes ou revigorantes que não contenham álcool. Privar a pele de seu óleo natural (sebo) só fará com que ela produza mais.

4 - Se tiver espinhas, use ervas com propriedades antibacterianas suaves e anti-sépticas, como a calêndula, em loções e máscaras de pele.

5 - Para reequilibrar a pele oleosa, use: pepino (amaciante, tonificante; ajuda a clarear as sardas), limão (clareador suave, desinfetante com propriedades anti-sépticas) e tomate (suaviza a pele inflamada, reequilibra a acidez da pele). Não se esqueça de que você deve lavar bem a pele e tomar cuidado com o sol após ela ter sido exposta ao limão.

Fonte: Yahoo

terça-feira, 6 de setembro de 2011

AVC - ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

AVC, Derrame cerebral.
O que é?
O acidente vascular cerebral é uma doença caracterizada pelo início agudo de um deficit neurológico (diminuição da função) que persiste por pelo menos 24 horas, refletindo envolvimento focal do sistema nervoso central como resultado de um distúrbio na circulação cerebral que leva a uma redução do aporte de oxigênio às células cerebrais adjacentes ao local do dano com consequente morte dessas células; começa abruptamente, sendo o deficit neurológico máximo no seu início, e podendo progredir ao longo do tempo.
O termo ataque isquêmico transitório (AIT) refere-se ao deficit neurológico transitório com duração de menos de 24 horas até total retorno à normalidade; quando o deficit dura além de 24 horas, com retorno ao normal é dito como um deficit neurológico isquêmico reversível (DNIR).
Podemos dividir o acidente vascular cerebral em duas categorias:
 
O acidente vascular isquêmico consiste na oclusão de um vaso sangüíneo que interrompe o fluxo de sangue a uma região específica do cérebro, interferindo com as funções neurológicas dependentes daquela região afetada, produzindo uma sintomatologia ou deficits característicos. Em torno de 80% dos acidentes vasculares cerebrais são isquêmicos.
No acidente vascular hemorrágico existe hemorragia (sangramento) local, com outros fatores complicadores tais como aumento da pressão intracraniana, edema (inchaço) cerebral, entre outros, levando a sinais nem sempre focais. Em torno de 20% dos acidentes vasculares cerebrais são hemorrágicos.
Como se desenvolve ou se adquire?
Vários fatores de risco são descritos e estão comprovados na origem do acidente vascular cerebral, entre eles estão: a hipertensão arterial, doença cardíaca, fibrilação atrial, diabete, tabagismo, hiperlipidemia. Outros fatores que podemos citar são: o uso de pílulas anticoncepcionais, álcool, ou outras doenças que acarretem aumento no estado de coagulabilidade (coagulação do sangue) do indivíduo.
O que se sente?
Geralmente vai depender do tipo de acidente vascular cerebral que o paciente está sofrendo se isquêmico ou hemorrágico. Os sintomas podem depender da sua localização e da idade do paciente. Os principais sintomas do acidente vascular cerebral incluem:
Fraqueza:
O início súbito de uma fraqueza em um dos membros (braço, perna) ou face é o sintoma mais comum dos acidentes vasculares cerebrais. Pode significar a isquemia de todo um hemisfério cerebral ou apenas de uma área pequena e específica. Podem ocorrer de diferentes formas apresentando-se por fraqueza maior na face e no braço que na perna; ou fraqueza maior na perna que no braço ou na face; ou ainda a fraqueza pode se acompanhar de outros sintomas. Estas diferenças dependem da localização da isquemia, da extensão e da circulação cerebral acometida.
Distúrbios Visuais:
A perda da visão em um dos olhos, principalmente aguda, alarma os pacientes e geralmente os leva a procurar avaliação médica. O paciente pode ter uma sensação de "sombra'' ou "cortina" ao enxergar ou ainda pode apresentar cegueira transitória (amaurose fugaz).
Perda sensitiva:
A dormência ocorre mais comumente junto com a diminuição de força (fraqueza), confundindo o paciente; a sensibilidade é subjetiva.
Linguagem e fala (afasia):
É comum os pacientes apresentarem alterações de linguagem e fala; assim alguns pacientes apresentam fala curta e com esforço, acarretando muita frustração (consciência do esforço e dificuldade para falar); alguns pacientes apresentam uma outra alteração de linguagem, falando frases longas, fluentes, fazendo pouco sentido, com grande dificuldade para compreensão da linguagem. Familiares e amigos podem descrever ao médico este sintoma como um ataque de confusão ou estresse.
Convulsões:
Nos casos da hemorragia intracerebral, do acidente vascular dito hemorrágico, os sintomas podem se manifestar como os já descritos acima, geralmente mais graves e de rápida evolução. Pode acontecer uma hemiparesia (diminuição de força do lado oposto ao sangramento) , além de desvio do olhar. O hematoma pode crescer, causar edema (inchaço), atingindo outras estruturas adjacentes, levando a pessoa ao coma. Os sintomas podem desenvolver-se rapidamente em questão de minutos.
Como o médico faz o diagnóstico?
A história e o exame físico dão subsídios para uma possibilidade de doença vascular cerebral como causa da sintomatologia do paciente.Entretanto, o início agudo de sintomas neurológicos focais deve sugerir uma doença vascular em qualquer idade, mesmo sem fatores de risco associados. A avaliação laboratorial inclui análises sanguíneas e estudos de imagem (tomografia computadorizada de encéfalo ou ressonância magnética). Outros estudos: ultrassom de carótidas e vertebrais, ecocardiografia e angiografia podem ser feitos.
Como se trata e como se previne?
Geralmente existem três estágios de tratamento do acidente vascular cerebral: tratamento preventivo, tratamento do acidente vascular cerebral agudo e o tratamento de reabilitação pós-acidente vascular cerebral.
O tratamento preventivo inclui a identificação e controle dos fatores de risco. A avaliação e o acompanhamento neurológicos regulares são componentes do tratamento preventivo bem como o controle da hipertensão, da diabete, a suspensão do tabagismo e o uso de determinadas drogas (anticoagulantes) que contribuem para a diminuição da incidência de acidentes vasculares cerebrais.
Inicialmente deve-se diferenciar entre acidente vascular isquêmico ou hemorrágico.
O tratamento agudo do acidente vascular cerebral isquêmico consiste no uso de terapias antitrombóticas (contra a coagulação do sangue) que tentam cessar o acidente vascular cerebral quando ele está ocorrendo, por meio da rápida dissolução do coágulo que está causando a isquemia. A chance de recuperação aumenta quanto mais rápida for a ação terapêutica nestes casos. Em alguns casos selecionados, pode ser usada a endarterectomia (cirurgia para retirada do coágulo de dentro da artéria) de carótida. O acidente vascular cerebral em evolução constitui uma emergência médica, devendo ser tratado rapidamente em ambiente hospitalar.
A reabilitação pós-acidente vascular cerebral ajuda o indivíduo a superar as dificuldades resultantes dos danos causados pela lesão.
O uso de terapia antitrombótica é importante para evitar recorrências. Além disso, deve-se controlar outras complicações, principalmente em pacientes acamados (pneumonias, tromboembolismo, infecções, úlceras de pele) onde a instituição de fisioterapia previne e tem papel importante na recuperação funcional do paciente.
As medidas iniciais para o acidente vascular hemorrágico são semelhantes, devendo-se obter leito em uma unidade de terapia intensiva (UTI) para o rigoroso controle da pressão. Em alguns casos, a cirurgia é mandatória com o objetivo de se tentar a retirada do coágulo e fazer o controle da pressão intracraniana.
Qual é o prognóstico?
Mesmo sendo uma doença do cérebro, o acidente vascular cerebral pode afetar o organismo todo. Uma sequela comum é a paralisia completa de um lado do corpo (hemiplegia) ou a fraqueza de um lado do corpo (hemiparesia). O acidente vascular cerebral pode causar problemas de pensamento, cognição, aprendizado, atenção, julgamento e memória. O acidente vascular cerebral pode produzir problemas emocionais com o paciente apresentando dificuldades de controlar suas emoções ou expressá-las de forma inapropriada. Muitos pacientes apresentam depressão.
A repetição do acidente vascular cerebral é frequente. Em torno de 25 por cento dos pacientes que se recuperam do seu primeiro acidente vascular cerebral terão outro dentro de 5 anos.

Fonte: ABC DA SAÚDE

Dicas para aliviar a dor de garganta

Maçã: é um dos remédios naturais mais eficientes para limpar a garganta e aliviar o    incômodo.   Ela limpa as cordas vocais, agindo como uma      borrachinha que retira as impurezas da garganta.Própolis: também tem ação antibacteriana e anestésica. Ele tira a sensibilidade da região, deixando-a amortecida durante a ação da substância. A própolis para uso oral deve ser preparada sempre por laboratório e apresenta-se usualmente na forma de extratos, spray bucal, pastilhas, balas, suspensão, xaropes, comprimidos e em gotas. A substância jamais deve ser manipulada em casa.
Gengibre: com ação antibacteriana, a planta alivia a coceira na garganta e deixa um ardor refrescante. Aproveite para mastigar pedacinhos ou beber o chá desta raiz forte. O preparo do chá: deixe raízes, cascas ou talos de molho por cerca de 30 minutos e, após esse período, acrescente água. Lever o gengibre ao fogo por mais de 30 minutos. Depois, é só beber.
Sucos cítricosTomar muita água: a água é a melhor amiga da garganta e do organismo. Deixa as cordas vocais hidratadas e impede que elas fiquem expostas ao ressecamento. Consuma, mesmo se não estiver com muita sede.
Chá de alho: ele fortalece o sistema imunológico, favorecendo na recuperação da infecção.
MentaSucos cítricos: os sucos de laranja e limão removem as impurezas do trato vocal, aliviando tosses e coceiras. 
Menta: ela causa frescor e aparente alívio da respiração. É muito refrescante e deixa a respiração e a garganta livres e sem irritações, porém, o efeito é passageiro. Se for uma bala, por exemplo, o efeito dura poucos minutos, após ela dissolver na boca.
Gargarejo de água morna, sal e vinagre: o calor da água dilata os vasos e facilita a circulação do sangue na região, contribuindo assim para diminuir a inflamação. Além disso, juntos, eles têm ação antisséptico.
Fonte: Minha vida.

Oito benefícios do sexo para a saúde

Vida sexual ativa alivia dores, melhora o sono e estimula a longevidade.

 Que o sexo te faz bem, isso você já notou. O orgasmo, por exemplo, é uma das sensações mais íntimas e deliciosas para homens e mulheres e é muito mais do que sinal do sucesso de uma relação sexual. A cada dia, os cientistas descobrem novos efeitos desta reação orgânica que, além de melhorar as emoções, faz muito pela sua saúde. "O orgasmo contribui para que homens e mulheres vivam com mais qualidade, trata-se de um momento de prazer que reverbera por vários dias", afirma o ginecologista Neucenir Gallani, da clínica SYMCO.

Porém, apesar de proporcionar prazer e qualidade de vida, uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que 70 % dos brasileiros fazem menos sexo do que declaram em conversas e pesquisas públicas. Por isso, o Minha Vida estimula você a melhorar essa situação trazendo o que a ciência e os especialistas andam dizendo por aí sobre os benefícios que uma vida sexual ativa trazem ao corpo. Confira:

Alivia as crises de enxaquecaQuando seu parceiro reclamar, dizendo que não quer sexo porque está com dor de cabeça, reverta a desculpa a favor da saúde dele. Segundo o médico Neucenir Gallani, o orgasmo libera substâncias, como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.
Melhora o aspecto da pele
Fazer sexo, principalmente no período da manhã, é um poderoso aliado da beleza para manter a juventude. Essa foi a conclusão de um estudo, realizado por cientistas da Universidade Queens (Reino Unido). De acordo com os pesquisadores, atingir o
orgasmo aumenta os níveis de estrogênio, testosterona e de outros hormônios ligados ao brilho e a textura da pele e dos cabelos.

Além disso, quando há o orgasmo, ocorre uma vasodilatação superficial dos vasos, até aumentando a temperatura em algumas pessoas. Com isso, a pele ganha uma aparência mais viçosa, e o brilho natural dela fica em destaque. 
Alivia as cólicas da TPM
O ginecologista Neucenir Gallani faz questão de reforçar que isso não é uma regra, mas acontece com algumas mulheres. Os movimentos realizados durante o sexo estimulam os órgãos internos, que ficam mais relaxados e, com isso, há diminuição das dores que incomodam seu bem-estar nos dias antes da menstruação. "Mas há mulheres que, na fase pré-menstrual, não têm disposição para o sexo e forçar a barra pode ser pior", diz o ginecologista. 
Melhora o sono O relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor, e não apenas no dias em que houver sexo. A reação tem efeito prolongado, devido a ação dos neurotransmissores que passam a agir no seu organismo com mais regularidade e numa quantidade maior.
Diminui o estresseO médico faz questão de ressaltar que o orgasmo não deve ser encarado como um remédio calmante, mas como parte de uma relação afetiva que traz prazer. Quando isso acontece, os níveis de estresse tendem a diminuir não só pela estabilidade emocional, mas também porque os chamados hormônios do estresse, como o cortisol, apresentam atividade reduzida. Quem trouxe essa novidade foi um estudo escocês recém-publicado na revista Biological Psychology.
Diminui os riscos de infarto Um estudo da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, realizado com mais de 3 mil homens de 45 a 59 anos, concluiu, após 20 anos, que o sexo frequente pode reduzir o risco de infartos fatais e de derrames. De acordo com as conclusões da pesquisa, a morte súbita causada por problemas de coração é mais comum entre homens que afirmam ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual.  
Queima calorias
Segundo a Associação Americana de Educadores e Terapeutas Sexuais, a atividade sexual pode ser um ótimo exercício para o corpo. Isso porque meia hora de sexo queimam, em média, 85 calorias. Portanto, se você está sem paciência para ir à academia, que tal optar pelo plano B? 
Aumenta a imunidade Um estudo feito pela Wilkes University, nos Estados Unidos, mostrou que uma vida sexual ativa aumenta os níveis de um anticorpo conhecido como IgA , responsável pela proteção do organismo de infecções, gripes e resfriados.

Fonte: Yahoo.com.br

Pele em dia com uma esfoliação caseira


Com a correria do dia-a-dia, muitas vezes ficamos sem tempo de dar a atenção que a nossa pele merece. Mas há solução. Essa receita caseira é barata, rejuvenesce a pele e melhora a circulação sanguínea e linfática.

Como usar:
1 - Misture os ingredientes até formar uma pasta.
2 - No chuveiro, massageie pequenas quantidades nas pernas, nos braços e no abdome com movimentos circulares, sempre para cima e na direção do peito, mas evitando os seios.
3 - Enxágue. Tome um banho frio.
Ingredientes

1 xícara de sal grosso
2 colheres de sopa de azeite de oliva

Fonte: Yahoo.

LINFOMAS

LINFOMAS - HODGKIN / NÃO-HODGKIN
Os linfomas são um grupo de doenças que se originam nas células do sistema linfático Este sistema é constituído de órgãos e tecidos que produzem,armazenam e distribuem os glóbulos brancos do sangue que combatem a infecção e outras doenças. Fazem parte deste sistema a medula óssea, os linfonodos (gânglios ou ínguas) e os vasos linfáticos (vasos que carregam a linfa, como as veias carregam o sangue).
O Linfoma é o câncer que surge quando uma célula do sistema linfático normal se transforma em uma célula maligna, crescendo descontroladamente e disseminando-se pelo organismo. Esta doença se caracteriza, em geral, pelo aparecimento de ínguas que crescem mesmo quando não há infecção.
Há dois grandes grupos de linfomas:
Linfomas de Hodgkin
Linfomas Não-Hodgkin
São classificados conforme o grupo de células que sofre a malignização e passa a se reproduzir rápida e desorganizadamente.
Linfoma de Hodgkin
Os Linfomas de Hodgkin (também chamados de Doença de Hodgkin) originam-se de um tipo específico de célula linfóide, a célula de Reed-Sternberge. Estes linfomas podem se dividir em Linfoma de Hodgkin nodular linfócito predominante e Linfoma de Hodgkin clássico.
Apesar de não se saber a causa dos Linfomas, uma série de fatores de risco estão associados a estas doenças.
Fatores de risco para Linfoma de Hodgkin:
Idade esta doença pode ocorrer em qualquer faixa etária; mas são mais comuns entre 15 e 40 anos, atingindo particularmente indivíduos entre 25 e 30 anos.
Pacientes portadores dos vírus Epstein-Barr, o vírus que causa a doença mononucleose
Pessoas que têm um ou mais familiares que desenvolveram esta doença (principalmente, quando criança) apresentam maior risco em desenvolvê-la.
Linfomas Não-Hodgkin
Linfomas Não-Hodgkin são mais comuns que os Linfomas de Hodgkin. Podem ocorrer em qualquer idade e dependendo das células que se tornaram malignas são classificados em sub-tipos histológicos que apresentam características específicas. Podem ter comportamento indolente (crescimento lento) ou agressivo (crescimento rápido).
O tipo indolente tem uma evolução geralmente favorável com uma média de sobrevida de 10 anos apesar de ser incurável quando a doença acomete várias partes do corpo (doença avançada). O linfoma que se apresenta com comportamento agressivo tem uma evolução mais rápida, mas muitos destes pacientes se curam por serem mais sensíveis à quimioterapia.
Ao examinar o tumor, o médico patologista divide os Linfomas
Não-Hodgkin em subtipos que podem estar relacionados aos linfócitos (tipo de de glóbulo branco do sangue) do tipo B ou T.
Os linfomas em que os linfócitos do tipo B se tornaram malignas dividem-se em:
Linfoma de Burkitt,
Linfoma linfocítico de pequenas células (que é a mesma doença que a leucemia linfocítica crônica)
Linfoma difuso de grandes células
Linfoma folicular
Linfoma imunoblástico de grandes células
Linfoma linfoblástico células B precursoras
Linfoma de Células do Manto
Os linfomas de células T dividem-se em:
Micose fungóide (uma doença que acomete preferencialmente a pele)
Linfoma anaplásico de grandes células
Linfoma linfoblástico de células T precursoras
Linfoma de Malt
Outros sub-tipos menos comuns também podem ocorrer
Comportamento IndolenteComportamento Agressivo
* Linfoma folicular* Linfoma difuso de grandes células B
* Linfoma linfocítico de pequenas células   * Linfoma de células do manto
* Linfoma MALT* Linfoma linfoblástico
 * Linfoma de Burkitt
Fatores de risco para Linfoma não-Hodgkin
Idade, esta doença é mais comum em pessoas mais velhas.
Doenças como: Imunodepressão secundária a doenças hereditárias (como, hypogamaglobulinemia) ou doenças autoimunes (como artrite reumatóide, psoríase ou Síndrome de Sjögren ) ou ainda doenças adquiridas que comprometem o sistema (como, HIV /AIDS ou uso de medicamentos imunossupressores após transplante de algum órgão)
Infecções pelo vírus HTLVdo tipo I ou Vírus Epstein-Barr
História de infecção pela bactéria Helicobacter pylori
Dieta rica em carne e gordura
Tratamento para Linfoma de Hodgkin no passado
SINTOMAS
Os sintomas que podem ocorrer na presença dos linfomas e devem ser investigados para se diagnosticar qualquer um dos tipos de Linfoma de Hodgkin ou não-Hodgkin:
Aumento dos gânglios (linfonodos) do pescoço, axilas e/ou virilha (com ou sem presença de dor);
Sudorese (suor) noturna excessiva;
Febre (38ºC ou mais medida na axila com o auxílio de um termômetro comum);
Prurido (coceira na pele);
Perda de peso inexplicada (perda de mais de 10% do peso corporal nos últimos 6 meses de forma não proposital e sem explicação)
Cansaço frequente.
Podem também aparecer sintomas respiratórios como tosse, falta de ar ou dor torácica e abdominal como dor ou distensão abdominal.
Diagnóstico
A biópsia (remoção de pequeno fragmento de tecido) é o exame que define o diagnóstico. Pode ser necessário realizar uma biópsia de um gânglio (quando o médico, através de uma incisão na pele, remove um gânglio inteiro ou uma pequena parte) ou biópsia da medula óssea (quando se retira um pequeno fragmento da medula óssea através de agulha.)
Além disso, outros exames podem ser necessários:
Punção lombar - retira-se pequena porção do líquido cérebro-espinhal (líquido que percorre a medula espinhal). Esse procedimento determina se o sistema nervoso central foi atingido pela doença;
Exames de Imagem como radiografias, tomografias, ressonância magnética e cintilografia para determinar a localização e a extensão do locais acometidos pela doença.
Com estas informações o médico define o estadiamento do tipo, ou seja, qual o grau de comprometimento do paciente pelo câncer. Os linfomas são geralmente divididos nos seguintes estágios:
Estágio I – quando um único grupo de linfonodos está comprometido (axila, por exemplo)
Estágio II – indica o envolvimento de dois ou três grupos vizinhos de linfonodos, do mesmo lado do diafragma (para cima ou para baixo do músculo que divide o tórax do abdome), axila e região do pescoço, por exemplo.
Estágio III – representa o envolvimento de vários grupos de linfonodos acima e abaixo do diafragma (gânglios da região supraclavicular e da região inguinal, por exemplo).
Estágio IV – significa que há o envolvimento disseminado para outros órgãos, como pulmões, fígado e ossos.
Além disso, se acrescenta a letra A quando o paciente não apresenta sintomas ou a letra B quando apresenta sintomas clássicos do Linfoma, como febre, sudorese noturna, perda de peso e cansaço. Com a informação do estágio e o tipo histológico, o médico pode definir qual o tratamento deve ser iniciado.
Tratamento
O tratamento consiste em quimioterapia associada ou não à radioterapia. Para alguns pacientes, cujo tratamento inicial não determinou uma cura ou remissão prolongada, pode ser necessário o transplante de medula óssea.
Quando a doença tem risco de comprometimento do sistema nervoso (cérebro e medula espinhal), utiliza-se a injeção de drogas quimioterápicas diretamente no líquido cérebro-espinhal, e/ou radioterapia que envolva cérebro e medula espinhal.

Fonte: ABC DA SAÚDE

ÁCIDO ÚRICO

O conhecimento do metabolismo do ácido úrico é necessário para entender como ocorrem as diversas doenças a ele relacionadas e para possibilitar o tratamento adequado. Sabemos que as alterações dos níveis séricos (relativo a soro), do ácido úrico para cima ou para baixo causam complicações como:
 
gota,
artrite úrica,
insuficiência renal aguda e/ou crônica,
cálculo renal, etc.
O ácido úrico é um produto do metabolismo das purinas (proteínas), por ação de uma enzima. Ele é um ácido fraco e a sua forma ionizada, o urato monossódico, é a forma encontrada no plasma humano, no líquido extra-celular e na sinóvia. A sinóvia é o líquido viscoso, que preenche as cavidades articulares.
Os alimentos contêm diversas substâncias constituídas por moléculas que são:
 
os açúcares (hidrato de carbono),
gorduras (ácidos graxos)
e proteínas (aminoácidos).
Os aminoácidos se decompõem no organismo em:  
ácidos nucléicos,
nucleotídios
e bases purínicas.
As purinas estão presentes nos alimentos ingeridos e também em proteínas do nosso próprio organismo.
As purinas sofrem um processo de degradação em hipoxantina e esta se transforma em xantina. Por sua vez, a xantina, por ação irreversível de uma enzima denominada de xantina oxidase, se transforma em ácido úrico e este em urato de sódio. A maior parte dos uratos são produzidos no fígado provenientes do desdobramento das proteínas endógenas e exógenas. Vale ressaltar que a velocidade e a quantidade de ácido úrico formado a partir das purinas dependem da xantina oxidase, quanto maior for a quantidade desta enzima maior a formação de ácido úrico. Há defeitos familiares, como pequena produção da enzima que, herdados, podem influir na quantidade de ácido úrico formado.
Na evolução da nossa espécie, perdemos uma enzima produzida no fígado, a uricase e só nos restou a xantina oxidase. As aves, répteis e peixes que conservaram a uricase conseguem oxidar o urato em alantoina, uma substância 80 a 100 vezes mais solúvel que o urato e que é facilmente excretada pelo rim. Isto permite que esses animais tenham níveis muito baixos de ácido úrico.
Assim, as enzimas humanas, transformadoras das purinas, não são tão perfeitas como a uricase de outros animais; por isso, a taxa dos uratos do nosso organismo está no limite da solubilidade dos uratos, que é de 6,8 mg %, na temperatura normal do corpo humano. Os sais de urato de sódio são muito solúveis à temperatura de 37º C, mas se depositam com facilidade nas articulações periféricas, joelhos, tornozelos, calcanhares e artelhos do pé, nos quais a temperatura do corpo é mais baixa, provocando inflamações. Quando o ácido úrico é superior a 8 mg % no plasma sangüíneo, ele pode se depositar em qualquer tecido do organismo, dependendo muito das condições locais. Quando isso ocorre, pode surgir processo inflamatório como gota, artrite, tofo e nefrite.
As dosagens do ácido úrico no sangue e na urina de 24 horas são de grande valor para o diagnóstico das alterações do metabolismo do ácido úrico. Para uma coleta sanguínea adequada de ácido úrico, é necessário um jejum de pelo menos 4 horas antes do exame. Deve-se, também, suspender alguns medicamentos que podem alterar para índices mais altos o resultado do exame, como:
 
álcool,
vitamina C,
cafeína,
diuréticos,
teofilina e fenotiazidas.
Índices menores podem ocorrer quando se usa alopurinol, clofibratos, corticoides, estrógenos e anticoagulantes.
O ácido úrico é excretado para fora de nosso organismo pelo rim, bile e sucos intestinais. A taxa do ácido úrico no plasma humano depende do equilíbrio entre a absorção e produção de um lado e a destruição e excreção de outro lado.
De uma maneira geral, o organismo humano não é capaz de metabolizar ou destruir os uratos, por isso, para manter equilibradas e normais as taxas de ácido úrico no organismo, é necessário que ele seja eliminado pelo rim e/ou pelo intestino.
Por ser muito hidrossolúvel, o urato é facilmente eliminado pelo rim em quantidades de 600-700 mg/dia nas dietas normais. Num indivíduo normal, 1/3 do ácido úrico é degradado e excretado pelo intestino e 2/3 pelo rim.
Na falência do rim, a degradação e eliminação do ácido úrico são extremamente aumentadas pelo intestino. A degradação é provocada pelas bactérias intestinais, que pode atingir até 80 % da excreção diária de ácido úrico.
Quando o ácido úrico está aumentado no sangue, dizemos que há hiperuricemia e, quando as taxas se encontram diminuídas, se diz que há hipouricemia.
Veremos, a seguir, mais detalhes sobre essas duas alterações do ácido úrico.
HIPOURICEMIA
Considera-se que há hipouricemia, quando o ácido úrico plasmático é inferior a 2,5 mg%. É uma síndrome clínica assintomática com várias causas, pouco conhecida. A hipouricemia deve ser investigada e tratada para evitar conseqüências desagradáveis como a formação de cálculos de ácido úrico, que ocorre pelas grandes perdas renais de uratos. A hipouricemia pode ser primária (permanente) ou adquirida (intermitente).
A hipouricemia primária ocorre em casos hereditários ou quando há grandes perdas de xantina pela urina (hiperxantinúria). A perda de xantina diminui muito o material necessário para a transformação de xantina em ácido úrico e, como conseqüência, ele está diminuído no plasma.
Na hipouricemia adquirida, o ácido úrico está muito baixo porque é eliminado em grandes quantidades pela urina. Isto pode ocorrer pelo uso de substâncias uricosúricas que aumentam a perda de ácido úrico pela urina como aspirina em altas doses, benziodarona, citrato, probenecide, ácido ascórbico, estrógenos e outros. Outro tipo de hipourecemia adquirida ocorre com o uso indiscriminado e não controlado de alopurinol, substância inibidora da ação da enzima xantina oxidase, que transforma a xantina em ácido úrico.
O tratamento da hipouricemia é evitar as causas que levam à diminuição de ácido úrico plasmático.
HIPERURICEMIA
A hiperuricemia é o termo referente ao estado sangüíneo no qual o ácido úrico no plasma (soro) está acima de 6 mg% nas mulheres e 7 mg% nos homens. De uma maneira geral, os homens hiperuricêmicos têm o início da elevação do ácido úrico na puberdade, mas os sintomas clínicos surgem de 10 a 20 anos após. A hiperuricemia ocorre em 10-15% da população acima de 40 anos. Geralmente assintomática, a hiperuricemia está relacionada a outras doenças, como:
 
a acidose metabólica,
alcoolismo,
diabete,
gota,
hipertiroidismo,
toxemia gravídica,
policitemia,
leucemia,
uso abusivo de diuréticos
e, em certos casos, de cálculos renais.
Também ocorre na ingesta exagerada de proteínas (purinas) e nos exercícios extenuantes. Para explicar a razão por que o ácido úrico está correlacionado à hiperglicemia, descobriu-se que níveis elevados de ácido úrico aumentam a resistência de nossos tecidos à ação da insulina. Por isso, é freqüente ocorrer hiperuricemia e hiperglicemia.
A hiperuricemia pode ocorrer por superprodução ou por diminuição da excreção renal e intestinal de ácido úrico. A deficiência de excreção urinária de uratos é responsável por 85 a 90% das hiperuricemias primárias e secundárias. A hiperuricemia costuma ocorrer mais nos homens a partir da puberdade, com maior incidência na faixa entre 30-40 anos e nas mulheres, na menopausa. Os estrógenos aumentam a depuração do acido úrico e, por isso, não é comum encontrar hiperuricemia nas mulheres antes da menopausa.
A hiperuricemia pode ser de duas categorias:  
Primária
e Secundária
É primária quando o ácido úrico está elevado no sangue independente de doenças coexistentes ou drogas que alterem a produção e excreção dos uratos. Secundária, quando a elevação se deve a doenças existentes, drogas e dietas que alteram a produção e excreção de ácido úrico. Um exemplo de drogas que influem nas taxas de ácido úrico são os diuréticos, principalmente, tiazídicos e furosemide, que causam um aumento nos níveis de ácido úrico em torno de 2-3mg% nos pacientes que os usam. O aumento reflete uma diminuição da excreção urinária de ácido úrico provocado pelo efeito do diurético. Na grande maioria dos pacientes que usam diuréticos, esse aumento não tem grande importância, mas é problemático nos que têm predisposição para gota, podendo ser responsável pelo desencadeamento de crises gotosas.
A hiperuricemia, em 75% dos pacientes, é assintomática, pois o paciente não apresenta nenhum sintoma seja artrite, gota, tofo ou litíase. Nos restantes 25%, podem ocorrer sintomas como: gota, artrite, litíase (cálculos renais), doenças renais (nefrite) e formação de depósitos de ácido úrico, formando os tofos.
A hiperuricemia assintomática costuma ocorrer freqüentemente com:  
abuso sistemático do álcool,
obesidade
e uso crônico de drogas que inibem a excreção de ácido úrico, antiinflamatórios e diuréticos.
A presença de hiperuricemia é associada a fatores de risco cardiovascular como:  
hipertensão arterial,
hiperlipidemia,
diabete
e alterações vasculares coronárias. (Vide mais detalhes sobre hiperuricemia no capítulo gota e rim).
A hiperuricemia poderá apresentar-se, clinicamente, sob a forma de:  
gota,
artrite,
doença úrica renal aguda ou crônica
e litíase (ver ácido úrico e doenças renais).
Tratamento da hiperuricemia
A hiperuricemia é um fator de risco para as doenças cardio-vasculares e renais; por isso, é necessário que o ácido úrico plasmático se mantenha normal. Para isso, é necessário que o médico procure as causas do aumento e oriente o tratamento adequado. Pode ocorrer um ataque agudo articular, provocando a artrite úrica (gota). Neste caso, deve-se usar antiinflamatórios e analgésicos nas crises de dor. Quando há superprodução de ácido úrico devem ser usadas substâncias hipourecemiantes pelo bloqueio da enzima xantina-oxidase.
No paciente que elimina mal o ácido úrico pelo rim podem ser usados os uricosúricos que aumentam a excreção renal de uratos. Com a diminuição da produção e aumento da excreção dos uratos, se faz a profilaxia das recorrências de artrite, gota, nefrite e cálculos renais. Há fatores predisponentes que devem ser excluídos como:
o uso abusivo e constante de álcool, dietas inadequadas e medicações que diminuem a excreção urinária de uratos como, diuréticos, antinflamátorios e outros.
Um ponto fundamental do tratamento é manter o ácido úrico abaixo do normal por um tempo nunca inferior a 6 meses para que os uratos sejam desmobilizados dos tecidos e ossos, evitando a deposição dos cristais
A dieta é um item importante do tratamento do ácido úrico, mas não o único. Os alimentos não recomendados e que devem ser evitados pelos pacientes com hiperuricemias são aqueles ricos em purinas, como:  
as carnes,
miúdos (fígado, coração, língua e rins),
peixes pequenos,
frutos do mar como as sardinhas, arenque, anchova, mexilhão, camarão e ovas de peixes.
Os caldos e ensopados devem ser evitados porque o ácido úrico é muito hidrossolúvel e quando qualquer tipo de carne é cozido em água, o ácido úrico se difunde e se concentra nos líquidos de cozimento.
Certos grãos como feijão, grão de bico, ervilha, lentilha e grãos integrais têm muita purina e devem ser evitados.
Para finalizar, cabe dizer que toda a dieta, por melhor que seja, só pode reduzir em 25% os valores plasmáticos do ácido úrico. Isso ocorre em aproximadamente 10 dias após o início da dieta.

Fonte: ABC da saúde