terça-feira, 30 de agosto de 2011

Tire suas dúvidas sobre os anticoncepcionais

Mesmo depois de 50 anos do surgimento da primeira pílula anticoncepcional, o método contraceptivo ainda causa confusão na cabeça das mulheres. Dúvidas relacionadas à sexualidade, peso, cabelo, pele e acne estão entre os principais mitos e incompreensões sobre o uso do contraceptivo.
Apesar dos vários mitos, a pílula ainda se mostra a “grande parceira” da mulher moderna tanto que a grande maioria quando adota sua pílula, sob orientação do ginecologista, não quer largar mais. Essa é a conclusão de uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e pelo IBOPE, com apoio da Janssen-Cilag Farmacêutica, que revelou que 85% das mulheres estão satisfeitas com sua pílula e 70% não tem intenção de trocar de método.
O ginecologista Gerson Lopes, da FEBRASGO, desmitifica as principais dúvidas:
- 72% das mulheres acreditam que a pílula aumenta o peso.
Os primeiros medicamentos tinham elevadas taxas de hormônio. Atualmente essas quantidades são reduzidas. Além disso, não há estudos científicos que mostrem aumento significativo de peso com o uso da pílula.
- Para 62% das mulheres, a pílula não altera ou aumenta as lesões no rosto.
Uma das causas do aparecimento da acne é a variação dos níveis de hormônios masculinos presentes no organismo feminino. Algumas pílulas reduzem essas hormônios do sexo oposto.
- 80% das entrevistadas afirmarem que o anticoncepcional não melhora ou não influencia a oleosidade do cabelo.
Estudos mostram que alguns tipos de pílula diminuem a oleosidade capilar.
- Para 72% das entrevistadas, a pílula não tem influência no desejo sexual.
Estudos mostram que alguns tipos de pílula favorecem a libido, enquanto outros diminuem o desejo sexual.
- 68% das mulheres acreditam que a pílula anticoncepcional diminui ou não altera a TPM ou Síndrome Pré-Menstrual.
A pílula é eficaz em impedir a ovulação, e alguns medicamentos diminuem a retenção de líquido, que são eficazes na prevenção da Tensão Pré-Menstrual.
Fonte: Yahoo

Rinite alérgica pode ser prevenida com medidas simples.

Limpeza e arrumação na casa ajudam
a controlar a alergia.
Tenho um grande amigo que é dono de um cachorrinho da raça Poodle, batizado com o pomposo nome de Zeus. Talvez ludibriado pelo nome, Zeus jamais se deu conta de seu porte minúsculo e seu latido fino, pouco intimidador. Incorporando o deus grego, o cachorrinho late e rosna até para o vento. Basta ouvir passos no corredor que sai em disparada para a porta fazendo um verdadeiro escândalo.

Pois bem, sempre que penso na mucosa nasal de um paciente com rinite alérgica, lembro-me do pequeno Zeus. Por quê? Acontece que o nariz do alérgico é um pouco como o cachorrinho que faz "muito barulho por pouco". Alergia nada mais é que uma resposta exacerbada do nosso sistema imune à determinada substância, chamada de alergeno. Quem tem rinite alérgica, reage de forma exagerada a determinados estímulos, como a exposição à poeira, pólen ou ácaro. A mucosa nasal quando percebe a presença de tais substâncias vai logo inchando, produzindo secreção aquosa e causando espirros e obstrução nasal: uma reação um tanto quanto exagerada, comparável ao "escândalo' de Zeus. Com isso, a reação alérgica por si só acaba sendo mais prejudicial à pessoa que a própria substância que a desencadeou. 
Já está mais que comprovado que o controle ambiental no quarto onde o paciente com rinite dorme é o que tem maior impacto na redução de suas queixas.
Acontece que, no caso da rinite, a mucosa nasal pode ficar tão 'estressada" que deixa de reagir apenas a esta ou aquela substância que causa alergia e passa a inflamar por literalmente qualquer motivo: uma mudança brusca de temperatura, variação na umidade relativa do ar, qualquer cheiro mais forte ou mesmo estresse. A esse fenômeno, cada vez mais identificado, que não depende propriamente de uma reação alérgica como a conhecemos em outros órgãos, chamamos de rinite mista. E daí vem a grande dificuldade de controlar os sintomas. Não é fácil acalmar essa mucosa nasal que chegou a esse estágio.

No mundo inteiro nota-se um aumento da incidência de rinite com o passar das décadas. Alguns estudos quantificam esse crescimento em até 40%. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 50 milhões de pessoas sofram de rinite. Sem dúvida alguma, a poluição ambiental dos grandes centros urbanos está relacionada a este aumento. Mas como muitos de nós não podemos nos dar ao luxo de nos mudarmos para a floresta mais próxima, o que podemos fazer para diminuir os sintomas nasais? 
Como prevenir os sintomas?
Bom, em primeiro lugar, precisamos cuidar de nossa casa. Muitas vezes não podemos evitar o ar condicionado do escritório, cujo filtro pode ter sido limpo pela última vez em 1947. Mas podemos controlar o ambiente de nossa casa, em especial o quarto onde dormimos. Já está mais que comprovado que o controle ambiental no quarto onde o paciente com rinite dorme é o que tem maior impacto na redução de suas queixas. São dicas importantes:

1) Evitar carpetes e tapetes. Dar preferência a pisos que possam ser limpos com um pano úmido, pelo menos uma vez por dia.
2) Tirar do armário do quarto roupas de inverno, cobertores e tudo que não é utilizado com frequência e que pode acumular poeira.
3) Trocar a roupa de cama uma a duas vezes por semana.
4) Manter o quarto arejado e ventilado.
5) Retirar os bichos de pelúcia do aposento.
6) Bichos de estimação não devem ter acesso ao quarto. 
Se sua casa está em obra, paciência, vai ser muito difícil controlar a rinite enquanto a obra durar ou você estiver próximo a ela.

Evitar os fatores desencadeantes das crises de rinite é importante, mas nem sempre resolve. É preciso então procurar um otorrinolaringologista para uma avaliação. Isso porque nem tudo que entope o nariz é rinite alérgica. Muitas vezes trata-se de um desvio de septo ou uma sinusite crônica que estão perpetuando os sintomas e isso só o otorrino poderá dizer. Em se confirmando apenas rinite, é hora de contemplar as possibilidades de tratamento, que vão desde o uso de anti-alérgicos orais ou nasais, até a imunoterapia (as famosas vacinas). Nestes casos o otorrino avaliará o caso em conjunto com o alergista (ou alergologista). 
Por último, um alerta. Usar vasoconstritores nasais (aquelas gotinhas para desentupir nariz) durante as crises é uma péssima ideia. Principalmente se as crises são frequentes. Essas medicações podem viciar o paciente e, quando usadas de forma repetida, aumentam as chances de hipertensão e outras doenças.

Fonte: Minha Vida

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Caspa! Aprenda a se livrar delas.

Antes de detalharmos o universo da caspa, é preciso explicar onde tudo acontece. A pele da nossa cabeça, a parte coberta com cabelo, é chamada de couro cabeludo. Assim como a pele de todo o nosso corpo, esse tecido também é formado de uma camada externa chamada Epiderme, uma intermediária, a Derme, e uma de gordura que fica logo abaixo da derme, chamada Hipoderme.
A pele, ou tecido cutâneo, é considerado o maior e mais pesado órgão do ser humano e tem as funções de proteção contra agentes externos, atua na perda excessiva de água corporal, protege de irritações e infecções, além de trazer outros benefícios fundamentais para a nossa sobrevivência.
Nosso corpo elimina constantemente células mortas. Isso acontece para que ela se renove e se mantenha sempre saudável. Essa troca, na maioria das vezes, é imperceptível. O mesmo acontece com a pele que recobre a cabeça. Ela está sempre se renovando em um ciclo constante de morte e nascimento celular. Os problemas começam a aparecer quando este ciclo sofre alguma interferência. No caso do couro cabeludo, quando ele é “atacado” de alguma maneira. Alguns produtos químicos, micróbios, alimentação inadequada, alta exposição ao calor e mesmo estresse físico ou psíquico podem causar o enfraquecimento da pele do couro cabeludo, deixando-a mais sensível e sujeita a doenças e disfunções.
Afinal, o que é a caspa?
Em condições normais, a pele do couro cabeludo é substituída, mais ou menos, uma vez por mês. Entretanto, quando a pele está mais sensível e suscetível à irritação, a troca de células se torna mais intensa e, consequentemente, a eliminação de células mortas também. E a caspa nada mais é do que a eliminação em massa destas células mortas do couro cabeludo em um período menor de tempo.

O que acontece é que quando todas essas células mortas se juntam, tornam–se visíveis. É preciso que o couro cabeludo esteja frágil para que a caspa se manifeste, forçando a pele a se renovar em uma velocidade maior, gerando o acúmulo de células mortas.
De forma resumida, a caspa é causada por uma disfunção das glândulas sebáceas do couro cabeludo e que causam descamação excessiva do tecido cutâneo. Essa disfunção normalmente é agravada pela presença de um fungo, o Malassezia, que está naturalmente na pele do ser humano. A diferença é que, por um conjunto de fatores que veremos detalhadamente a seguir, esse fungo pode - ou não - causar a caspa.
Caspa é doença?
Não. Ao contrário do que a maioria pensa, a caspa não é uma doença e não tem nada a ver com falta de higiene. Ela é um estado do couro cabeludo. Outros dois pontos que precisam ser esclarecidos: caspa não é contagiosa e não existe uma cura definitiva, o que existe é um controle de suas causas.

A caspa tem cura?
Não, a caspa é um problema crônico. Com a utilização freqüente de produtos anticaspa, uma boa alimentação, hábitos saudáveis e controle de stress, a caspa pode ser controlada.

A caspa é transmissível de pessoa para pessoa?
Não. A caspa é originada por uma disfunção das glândulas sebáceas no couro, sendo agravada pela presença de bactérias e fungos e portanto não é transmitida de pessoa para pessoa.

Quais são os agentes causadores?
Muitos fatores podem contribuir para o aparecimento da caspa, dentre eles: alimentação inadequada, consumo excessivo de álcool, estresse físico e psíquico, além de fatores genéticos que podem causar algum tipo de disfunção no couro cabeludo. Também destacamos os agentes estimulantes externos, como exemplo, o uso em excesso de secador e chapinha
para alisamento capilar, alta exposição ao sol e uso de água muito quente durante o banho, entre outros. O calor afeta o couro cabeludo, deixando-o ressecado e, desta maneira, as glândulas sebáceas são estimuladas a produzir mais sebo, aumentando as chances do desenvolvimento da caspa.

Tipos de Caspa
O que muitas pessoas não sabem é que a caspa pode aparecer de duas formas diferentes, dependendo das características de cada couro cabeludo.

A caspa composta por pontinhos brancos que costumam ficar presos nos fios ou evidentes em roupas escuras é característica de quem possui couro cabeludo seco. Já pessoas com o couro cabeludo oleoso têm mais tendência à caspa em forma de pequenas placas de pele que normalmente ficam grudadas na cabeça devido ao excesso de oleosidade.
Tratamento e Prevenção
Aliada ao uso de um bom shampoo, a caspa também pode ser controlada com a adoção de bons hábitos. Não é novidade que uma vida saudável mantém nosso corpo em harmonia, evitando o surgimento de doenças e “desequilíbrios” que podem trazer consequências, como a caspa. Também devemos amenizar os efeitos de agentes externos ao couro cabeludo.

Um dos fatores causadores são as altas temperaturas, portanto, vale a pena evitar banhos muito quentes, o uso excessivo de secadores e chapinhas de alisamento, e exposição prolongada ao sol sem proteção. Também é recomendável uma alimentação adequada, rica em frutas, verduras e cereais, e a prática de exercícios físicos regulares. Uma vida sem estresse é outra dica importante, pois seus efeitos - como o cansaço, a angústia e a depressão - também podem ser catalisadores da caspa. Desta maneira, evite comida rica em gorduras trans, encontradas em frituras, fast-food e alimentos industrializados em geral, não fume e evite a ingestão excessiva de álcool.
Apesar de mais de 40% da população brasileira admitir que tem ou já teve caspa, apenas 23,8% tenta solucionar o problema usando shampoos anticaspa (Fonte: Kantar Worldpanel - 2009). Isso porque poucos sabem como usar adequadamente esses produtos e muitos ainda acreditam em mitos históricos relacionados ao tema.
Até hoje, a única solução realmente eficaz no combate à caspa – e cientificamente comprovada
- é o uso contínuo do shampoo e condicionador anticaspa. Como a caspa surge de uma disfunção das glândulas sebáceas agravada pela ação de bactérias e fungos, só é possível controlá-la usando produtos desenvolvidos especialmente para combater suas causas. E, como esses agentes causadores não podem ser totalmente eliminados, só o uso contínuo desses produtos garante que o problema não volte a aparecer.


Fonte: Yahoo.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Amebíase(ameba)

O que é?
É uma infecção por parasita ou protozoário que acomete o homem podendo ficar restrita ao intestino, tendo como principal sintoma a diarréia, ou não causando febre e sintomas diferentes dependendo do órgão “invadido”. Mais freqüentemente o órgão preferencial a ser comprometido é o fígado. O agente causal é a Entamoeba hystolitica. Este parasita infecta aproximadamente 1% da população mundial, principalmente a população pobre de países em desenvolvimento. Recentemente identificou-se um parasita com a mesma forma da Entamoeba hystolitica que não causa doença (Entamoeba dispar). Isto é importante porque o achado da ameba nas fezes de um indivíduo não necessariamente caracteriza amebíase. A E. dispar não é causadora de doença e a hystolitica pode estar presente no indivíduo e não causar doença. A diferenciação de uma para a outra é feita por exames de laboratório e raramente se mostra relevante.
Como se adquire?
Através da ingestão de alimentos ou água contaminada com matéria fecal contaminada com os cistos da Entamoeba. Pode-se adquirir de outras formas, mas são bem menos freqüentes e estão restritas praticamente a pessoas com a imunidade comprometida.
O que se sente?
Os sintomas das pessoas com amebíase vão desde a diarréia com cólicas e aumento dos sons intestinais até a diarréia mais intensa com perda de sangue nas fezes, febre e emagrecimento. Nestes casos ocorre invasão da parede do intestino grosso com inflamação mais intensa e os médicos chamam de colite. Podem ocorrer ulcerações no revestimento interno do intestino grosso, por esta razão o sangramento. Raramente a infecção causa perfuração do intestino, quando ocorre a manifestação é de doença abdominal grave com dor intensa, rigidez e aumento da sensibilidade da parede além de prostração extrema da pessoa afetada. A doença pode apresentar-se de forma mais branda com diarréia intermitente levando muitos anos até surgir um comprometimento do estado geral.
Não muito comumente o protozoário pode penetrar na circulação e formar abscessos (coleções fechadas no interior de algum órgão ou estrutura do corpo) no fígado que causam dor e febre com calafrios. Estes abscessos podem romper-se para o interior do abdômen ou mesmo do tórax comprometendo as pleuras (camada que reveste os pulmões) ou o pericárdio (camada que reveste o coração). Também raramente podem formar-se tumorações no intestino que se denominam “amebomas”.
As situações de doença extra-intestinal ou invasiva são as que levam aos casos mais extremos que evoluem para a morte do indivíduo infectado.
Como se faz o diagnóstico?
O exame de fezes detecta o parasita com alguma facilidade. A forma mais invasiva depende do que os médicos chamam de exames de imagem (tomografia computadorizada, ecografia ou ressonância magnética). Algumas vezes para confirmação diagnóstica , além do exame de imagem os médicos usam agulhas finas para puncionar os abscessos. Nas formas mais invasivas, quando o diagnóstico não for possível por identificação do cisto utiliza-se exames de sangue para a detecção da presença de anticorpos contra o parasita.
Como se trata?
A droga mais utilizada pelos médicos é um antimicrobiano com nome de metronidazol, mas existem outros com uso recomendado para circunstâncias específicas. O tempo de tratamento pode variar conforme o comprometimento da pessoa. As vezes, quando houver a formação de abscessos hepáticos pode ser necessário aspirá-los com agulha para diagnóstico ou tratamento, muito raramente estes casos irão a cirurgia.
Como se previne?
A contaminação fecal dos alimentos e da água é a principal causa de tal infecção. Como na maioria das parasitoses intestinais as medidas de saneamento básico como tratamento da água e esgotos são decisivas na prevenção desta doença.
Os alimentos mais freqüentemente contaminados são os vegetais cultivados junto ao solo. A higiene destes alimentos crus deve ser rigorosa com detergentes potentes seguido de imersão em solução de vinagre ou ácido acético por 10 a 15 minutos. A água somente após ser fervida fica totalmente livre destes protozoários.
O tratamento adequado destes pacientes ajuda a eliminar fontes de propagação da doença, principalmente na zona rural onde a água tratada não é sempre disponível.
Os hábitos gerais de higiene como lavar as mãos após o uso do sanitário são medidas de educação que com certeza contribuem na prevenção. A fiscalização dos prestadores de serviços na área de alimentos pela vigilância sanitária é de suma importância.
Recentemente a possibilidade de vacina para um futuro não muito distante mostrou-se viável.

Como proteger o Cérebro de um derrame.

Cientistas descobrem como proteger o

cérebro de um derrame.

Uma pesquisa publicada no Journal of Neuroscience revela que há um mecanismo de proteção do cérebro que funciona em casos de ocorrência de um derrame. Trata-se de um mecanismo de defesa do organismo, que é acionado imediatamente quando há derramamento de sangue. A descoberta vai ajudar os cientistas a desenvolver tratamentos especiais para proteger células nervosas, especialmente as que são responsáveis pela fala e pelos movimentos.

Quando ocorre um derrame, o sangramento provoca uma interrupção do suprimento de oxigênio e de nutrientes para as células nervosas. A interrupção leva à morte das células nervosas e, dependendo da região do cérebro atingida, funções cognitivas, de fala e de movimento são dramaticamente afetadas.
Os médicos descobriram, porém, que nem todas as células são igualmente suscetíveis à falta de oxigênio e nutrientes. Há pelo menos dois tipos de células nervosas no cérebro, localizadas no hipocampo, que reagem de modo diferente. Segundo o autor da pesquisa, o neurologista Jack Mellor, da Universidade de Bristol, no Reino Unido, no hipocampo há células do tipo CA1, altamente suscetíveis a danos em consequência de um derrame, mas há também células nervosas do tipo CA3, que são muito resistentes à falta de nutrientes e oxigênio, conseguindo sobreviver por longo tempo após o derrame.
- Estamos no processo de compreender o motivo pelo qual há células nervosas resistentes ao derrame e, quando dominarmos esse processo, seremos capazes de desenvolver tratamentos para proteger as células nervosas cerebrais, inclusive aquelas que são mais sensíveis - comenta Mellor.
Os pesquisadores estão tentando simular em laboratórios as condições de um derrame e o mecanismo que protege a rede celular. O mecanismo que reduz a sensibilidade das células nervosas envolve um neurotransmissor chamado glutamato, liberado em grandes quantidades durante um derrame. Os cientistas trabalham para remover um receptor feito de proteínas que se encontra na superfície das células nervosas e que é responsável pela interação da célula com o neurotransmissor glutamato.
A remoção dos receptores de glutamato foi conseguida com a ajuda de receptores de um outro neurotransmissor, a adenosina. As células que são suscetíveis a altos danos pelo derrame não têm receptores de adenosina e não reagem ao glutamato, o que revelou que ambos estão envolvidos no processo de proteção das células nervosas cerebrais.
O derrame é especialmente difícil de ser tratado por causa de sua imprevisibilidade e pela urgência de ministrar drogas nos instantes imediatamente seguintes ao sangramento. As descobertas não alteram este quadro, mas podem apontar caminhos para que tanto a prevenção quanto o tratamento sejam mais minuciosos em nível celular, protegendo áreas do cérebro de sofrerem grandes danos.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Neurologia, a cada cinco minutos um brasileiro é vítima de AVC, o que leva a cem mil mortes por ano. Segundo o Ministério da Saúde de 1998 a 2007 houve um aumento de 64% das internações por AVC em homens e 41% em mulheres. A forma isquêmica, em que não ocorre hemorragia, é responsável por 90% dos casos.
Fonte: Yahoo.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Infecção Urinária

O que é?
É a infecção bacteriana mais comum no ser humano sendo só ultrapassada pela gripe de origem viral. Trata-se da presença de bactérias na urina. Essas bactérias multiplicam-se com o passar do tempo, enquanto um tratamento adequado não é instituído. As bactérias podem atacar qualquer nível do aparelho urinário, desde a bexiga, causando cistite, até o rim, causando pielonefrite. As infecções urinárias são mais freqüentes na mulher e no homem na terceira idade.
Causas
A urina que é secretada (produzida) nos rins é estéril.
Ela pode se infectar quando bactérias se multiplicam em redor da uretra (colonização) para, logo após, ascenderem (subirem) através desta, penetrando na bexiga (via ascendente). Elas podem se manter na bexiga ou continuar na subida até o rim. Outras vias de entrada de bactérias no aparelho urinário são: sangue e vasos linfáticos.
A colonização de bactérias no trato urinário pode ser facilitada por diversos fatores como, por exemplo:
 
Obstrução urinária: próstata aumentada, estenose de uretra.
Doenças neurológicas: mielomeningocele, traumatismo de coluna.
Corpo estranho: sonda vesical, cálculo urinário (pedra nos rins).
Doenças bastante conhecidas estão freqüentemente associadas com infecção urinária como o diabetes. Pacientes imunológicamente deprimidos (AIDS, câncer) estão mais propensos a se infectarem.
A bactéria mais comum causadora da infecção urinária, encontrada no intestino grosso, é a Escherichia coli. Já os pacientes hospitalizados (infecção hospitalar) apresentam germes diferentes, como a Pseudomonas aeruginosa, geralmente mais resistentes aos antibióticos.
O que se sente?
Geralmente os sintomas estão relacionados ao órgão (bexiga, rim) afetado. Quando a bexiga (cistite) ou a próstata (prostatite) estão envolvidas é comum:
 
Aumento da freqüência urinária (polaciúria).
Dor para urinar (disúria).
Micção imperiosa (urgência).
Febre (na prostatite)
Sangue na urina (hematúria)
Quando o rim está envolvido, além dos sintomas acima, poderão ocorrer:
 
Dor lombar.
Febre.
Calafrios.
Náuseas, vômitos, mau estado geral.
Na infecção urinária, a urina poderá se tornar fétida, opaca ou escura.
Como é feito o diagnóstico?
Através das queixas do paciente e do exame físico pode se suspeitar de infecção urinária. Entretanto, o diagnóstico definitivo é feito com a coleta da urina (jato médio) a fim de se realizar exame de urina (urocultura - cultura de bactérias na urina). Contagem de germes superiores a 100 mil bactérias por mililitro é considerada infecção urinária. Nesse mesmo exame vários antibióticos são testados com a finalidade de orientar o médico na escolha do melhor tratamento.
Faz parte da avaliação do paciente, principalmente em situações mais graves (infecçaõ urinária complicada), o estudo do aparelho urinário como um todo.
Nestes casos, solicita-se ecografia abdominal total, urografia venosa,cintilografias renais, tomografia computadorizada abdominal total,etc.
Como se trata?
O tratamento consiste em medidas gerais (alta ingestão de líquidos, cuidados de higiene) e na escolha precisa de antibióticos, geralmente baseada na urocultura.
Trimetroprim, nitrofurantoína, norfloxacin e cefalosporinas são exemplos de drogas freqüentemente usadas na infecção urinária. A gravidade dos sintomas também influi na escolha da medicação, sendo que em alguns casos há necessidade de internação hospitalar para melhor controle do paciente e para administração venosa de antibióticos.
Como se previne?
Na prevenção é importante uma ingesta significativa de líquidos (2 a 3 litros por dia), urinar antes de dormir e após relações sexuais, evitar banhos de imersão ou duchas verticais. Cuidados de higiene são essenciais.
Entretanto, mesmo com os cuidados acima, muitas vezes a infecção se instala mostrando que fatores ainda não muito bem entendidos estão presentes.

Fonte: ABC da saúde.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Lombalgia

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O que é Lombalgia?

Sinônimos: dor nas costas, dor lombar

É quando uma pessoa tem dor na região lombar, ou seja, na região mais baixa da coluna perto da bacia. É também conhecida como "lumbago", "dor nas costas", "dor nos rins" ou "dor nos quartos". Não é uma doença, é um tipo de dor que pode ter diferentes causas, algumas complexas. No entanto, na maioria das vezes, o problema não é sério. Algumas vezes, a dor se irradia para as pernas com ou sem dormência

 

Causas: Frequentemente, o problema é postural, isto é, causado por uma má posição para sentar, se deitar, se abaixar no chão ou carregar algum objeto pesado. Outras vezes, pode ser causada por inflamação, infecção, hérnia de disco, escorregamento de vértebra, artrose (processo degenerativo de uma articulação) e até problemas emocionais.

Tipos: Há dos tipos de lombalgia: aguda e crônica. A forma aguda é o "mau jeito". A dor é forte e aparece subitamente depois de um esforço físico. Ocorre na população mais jovem. A forma crônica geralmente acontece entre os mais velhos; a dor não é tão intensa, porém, é quase permanente.

Diagnóstico:  Nem sempre é preciso fazer exames como a ressonância magnética. Em mais de 90% das vezes, o diagnóstico e a causa são estabelecidos com uma boa conversa com o paciente e com um exame físico bem feito. Em caso de dúvida, o passo seguinte é a radiografia simples. A densitometria é um exame usado na osteoporose, porém osteoporose não provoca dor. O que dói é a fratura espontânea de uma vértebra enfraquecida pela osteoporose. Portanto, na maioria das vezes, a densitometria não é necessária nos casos de lombalgia.

Tratamento:  Na crise aguda, o exercício está totalmente contraindicado. Deve-se fazer repouso absoluto, deitado na cama. Uma alternativa é deitar de lado em posição fetal (com as pernas encolhidas). Não estão indicados na fase aguda: tração, manipulação, RPG, cinesioterapia, alongamento e massagem.  Os analgésicos e os anti-inflamatórios podem ser usados. Sedativos são úteis para ajudar a manter o paciente em repouso no leito. Existem outras substâncias muito usadas, porém sem nenhuma eficácia científica comprovada, tais como: vitamina B12, cortisona, cálcio, gelatina de peixe, casca de ovo, casca de ostra, geleia de tubarão e unha do diabo. Nenhuma delas tem efeito comprovado. Nota-se que, quanto mais bem feito o repouso, menos medicamentos são necessários. Obviamente, deve-se tratar a causa da lombalgia. Nem todos os casos de hérnia de disco têm de ser operados. Quase todos regridem com repouso no leito, sem necessidade de cirurgia. Assim, a hérnia murcha e deixa de comprimir estruturas importantes, como os nervos. O tratamento cirúrgico está indicado apenas nos 10% dos casos em que a crise não passa entre três a seis semanas, em pacientes que têm crises repetidas em um curto espaço de tempo ou quando existem alterações esfincterianas (perda de controle para urinar e defecar).  Enquanto, no adulto, a maioria das lombalgias tem causas e tratamentos simples, a dor lombar no adolescente é incomum e com causas que devem ser investigadas cuidadosamente pelo médico ortopedista.

Prevenção: Muitos fatores são importantes para evitar que uma lombalgia aguda se torne crônica. A correção postural, principalmente na maneira de sentar no trabalho e na escola é essencial. Na fase aguda, a ginástica não é indicada, porém, após o final da crise, a prática regular de exercícios físicos apropriados é importante. Quando fizer exercício com pesos na ginástica, proteja a coluna deitando ou sentando com apoio nas costas. Sempre evitar carregar peso. Não permanecer curvado por muito tempo. Quando se abaixar no chão, dobrar os joelhos e não dobrar a coluna. Evitar usar colchão mole demais ou excessivamente duro, principalmente se o indivíduo é muito magro. Para outros esclarecimentos, consulte o seu médico ortopedista.



Fonte: Minha vida.

Câncer de próstata

O que é? É o tipo de câncer que ocorre na próstata: glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis.

Fatores de risco: Menos de 10% dos cânceres de próstata têm algum componente hereditário. Quanto mais jovem o homem em quem o câncer for detectado, maior a probabilidade de haver um componente hereditário.

Sintomas: Sintomas como dor lombar, problemas de ereção, dor na bacia ou joelhos e sangramento pela uretra podem ser suspeitos. A maioria dos cânceres de próstata não causa sintomas até que atinjam um tamanho considerável.

Diagnóstico: Em homens acima de 50 anos, pode-se realizar o exame de toque retal e dosagem de uma proteína do sangue (PSA), por meio de exame de sangue, para saber se existe um câncer de próstata sem sintomas. O toque retal e a dosagem de PSA não dizem se o indivíduo tem câncer, eles apenas sugerem a necessidade ou não de realizar outros exames. O toque retal identifica outros problemas além do câncer de próstata e é mais sensível em homens com algum tipo de sintoma. O PSA tende a aumentar de acordo com o avanço da idade. Cerca de 75-80% dos homens com aumento de PSA não têm câncer de próstata. Cerca de 20% dos homens com câncer de próstata sintomático apresentam um PSA normal. Dependendo da região da próstata, o câncer também pode não ser palpável pelo toque retal. A melhor estratégia é realizar os dois exames, já que são complementares.

Prevenção: Alguns médicos recomendam a realização do toque retal e da dosagem do PSA a todos os homens acima de 50 anos. Para aqueles com história familiar de câncer de próstata (pai ou irmão) antes dos 60 anos, os especialistas recomendam realizar esses exames a partir dos 45 anos. Entretanto, vale lembrar que somente o médico pode orientar quanto aos riscos e benefícios da realização desses exames. Não existem evidências de que a realização periódica do toque retal e dosagem de PSA em homens que não apresentem sintomas diminua a mortalidade por câncer de próstata. Manter uma alimentação saudável, não fumar, ser fisicamente ativo e visitar regularmente o médico contribuem para a melhoria da saúde em geral e podem ajudar na prevenção deste câncer.


Fonte: Minha vida.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

ANS atualiza lista de coberturas obrigatórias dos planos de saúde.

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) publicou, nesta terça-feira (2), a Resolução Normativa 262, que atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.

Nesta atualização, foi incluída a cobertura de 60 novos procedimentos que entrarão em vigor no dia 1 de janeiro de 2012.
O rol constitui a referência básica para cobertura assistencial nos planos de saúde, contratados a partir de 1999 e é revisado a cada dois anos.
Novidades
Entre as novas coberturas estão 41 novas cirurgias por vídeo, como adenoidectomia, colocação de banda gástrica ajustável e cirurgia bariátrica.
Os clientes também terão direito a mais 13 novos exames e novos tratamentos, como terapia para tratamento de artrite, doença de crohn e espondilite.
Outra novidade é o tratamento ocular quimioterápico com antiangiogênico, angiotomografia coronariana, pet-scan oncológico (para pacientes portadores de câncer colo-retal com metástase hepática potencialmente ressecável) e oxigenoterapia hiperbárica (para tratamento do pé diabético).
De acordo com a resolução, os planos deverão cobrir consultas ou sessões com nutricionista, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e psicólogo. No caso de psicoterapia, que poderá ser realizada tanto por um psicólogo quanto por um profissional habilitado, a cobertura depende do número de sessões.
No caso das gestantes, os planos devem cobrir as despesas, incluindo paramentação, acomodação e alimentação relativas ao acompanhante indicado pela mulher durante o pré-parto, parto e pós-parto imediato por 48 horas, salvo contra-indicação do médico assistente ou até 10 dias, quando indicado pelo médico assistente.
De acordo com a resolução, é obrigatória a cobertura dos atendimentos caracterizados como urgência e emergência. Além disso, as operadoras de planos de saúde poderão oferecer, por iniciativa própria, cobertura maior que a mínima obrigatória.

Fonte: Yahoo.

Diabetes fora de controle no Brasil.

Estudo inédito mostra que o diabetes está fora de controle no Brasil.

Uma doença grave, que atinge pelo menos um milhão de brasileiros - a maioria crianças e adolescentes - está sendo negligenciada. A pesquisa inédita "Estudo multicêntrico de diabetes tipo 1 no Brasil", realizada durante dois anos com 3.591 pacientes de 28 cidades brasileiras, em cinco regiões, mostrou que apenas 15% dos diabéticos têm seu nível de glicemia (a taxa de açúcar no sangue) bem controlado. Isto indica que a maioria corre o risco de complicações graves, como doenças cardiovasculares, falência dos rins, cegueira, amputações, e óbito. E o problema não é a falta de fitas para medir glicemia e insulinas - materiais distribuídos de graça - e sim a pouca conscientização para a doença, cujo índice tem aumentado em todo mundo.

A pesquisa - feita a partir de dados de prontuários e questionários respondidos pelos pacientes - durou de 2008 a 2010, e se trata da maior análise sobre as condições de saúde dos diabéticos tipo 1 no Brasil, e o impacto desta doença auto-imune. O levantamento, coordenado pela endocrinologista Marilia de Brito Gomes, ajudará a melhorar a conscientização sobre a doença, prevenir e tratar seus sintomas. No diabetes tipo 1, o próprio organismo ataca e destrói as células beta que produzem o hormônio insulina. Sem esta substância, a glicose não chega às células e elas ficam sem combustível para fabricar energia.
Daí a importância de se fazer o diagnóstico precoce, alerta Marilia. Os pais, professores e pediatras devem estar atentos quando a criança sente necessidade de urinar várias vezes ao dia, fome frequente, sede constante, tem perda de peso, fraqueza, fadiga e irritação.
- O diabetes pode ser controlado, mas o tratamento é complexo e envolve toda a família. Portanto, é preciso seguir à risca a orientação do médico - afirma Marilia, professora associada da Faculdade de Medicina da Uerj e do Hospital Universitário Pedro Ernesto. - Nossa pesquisa indicou que 42% dos diabéticos, principalmente crianças, tiveram diagnóstico a partir de cetoacidose, ou acidose metabólica, complicação grave que requer internação e pode matar.
Doença precoce apresenta maior chance de evolução para problemas crônicos
Ainda de acordo com o levantamento - que teve apoio da Fundação Oswaldo Cruz, da Sociedade Brasileira de Diabetes e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - a maioria dos pacientes, 71,5%, teve o diagnóstico antes dos 15 anos, e cerca de 20% antes dos 5 anos. Isto significa que a doença tem início precoce e, portanto, apresenta uma maior chance de evolução para problemas crônicos, o que implica em maior custo para o Sistema Único de Saúde e a sociedade como um todo, diz a endocrinologista.
- Estamos diagnosticando diabetes tipo 1 numa faixa etária cada vez mais cedo. Há casos de crianças com menos de 2 anos diabéticas - alerta Marilia. - Não se sabe ainda as causas, mas o excesso de peso e o maior número de substâncias tóxicas no ambiente atacando o pâncreas, a nossa fábrica de insulina, são fatores que contribuem.
Outro complicador é que, na adolescência, o jovem diabético muitas vezes se descuida e aparecem as complicações, como danos aos rins e aos olhos, além de amputações de membros, diz a médica.
- É alto o número de pacientes que morrem antes dos 50 anos - reforça a médica.
Marilia comenta ainda que a baixa escolaridade dos pacientes, associada à baixa renda econômica familiar, entre um e cinco salários mínimos, da maioria dos entrevistados (77,4%) é uma barreira no controle adequado do diabetes.
- Cerca de 6% dos diabéticos ainda em idade produtiva estavam desempregados ou licenciados pelo INSS ou aposentados devido aos males da doença - diz Marília.
Como a maioria dos casos teve início com sintomas como idas constantes ao banheiro para urinar, sentir muita sede e perder peso, Marília, sugere a elaboração de políticas de alerta em unidades de emergência para que realizem testes de glicemia em todos que apresentarem esses sintomas.
- Entre 30% e 65% dos entrevistados não haviam se submetido a um rastreamento das complicações crônicas no ano anterior ao nosso levantamento. E o mais importante: pouquíssimos tinham realizado exames para doença cardiovascular, responsável por até 44% dos índices de mortalidade - conta a médica.
Outro problema grave no Brasil é o diabetes tipo 2, que atinge de 7 a 9 milhões da população e é causada principalmente pelo excesso de peso e sedentarismo. Do total do custo direto relacionado ao diabetes, 50% são devido a danos crônicos da doença, explica Marília.
- Nossos dados ratificam a necessidade de programas eficazes de educação em saúde no Brasil - afirma Marília.

Fonte:: Yahoo - Por Antônio Marinho (amarinho@oglobo.com.br) | Agência O Globo