sexta-feira, 29 de julho de 2011

HIPERTENSÃO: NO FATOR TEMPO.

A pressão tende a subir com os anos. 
Mas é bom que se diga: hipertensão,
hoje é um problema que não olha idade.
A fórmula sedentarismo mais dieta não balanceada e cheia de calorias não resulta apenas em quilos extras, ela é a culpada pelo crescimento espantoso de casos de hipertensão na infância. Estima-se que 5% da criançada brasileira tenham pressão alta. Aí, na maioria das vezes, a saída é clara: emagrecer. Estudos mostram que abaixar o ponteiro da balança significa abaixar, também, o do medidor de pressão. E isso, por sua vez, é a garantia de um futuro saudável. Porque, sim, a pressão de todos nós, por mais baixa que seja, tende a se elevar com o tempo. É inexorável. Se ela está alta desde cedo, vai longe. Então, quanto mais começarmos a praticar exercícios e adotarmos bons hábitos à mesa, dando preferência a alimentos que ajudem a manter a pressão nos eixos, tanto melhor.
A partir dos 3 anos de idade, principalmente para os pequenos gorduchos, já é necessário medir a pressão. Claro, os valores normais para uma criança são diferentes daqueles para adultos. O pediatra precisa consultar uma tabela, que considera a estatura, o peso e o sexo antes de chegar a qualquer conclusão. É deve usar um medidor adequado ao tamanho do paciente. Existem até mesmo bebês hipertensos. Mas ai são aqueles casos mais raros de quem já nasce com um estreitamento BA aorta – principal artéria do corpo humano -, congestionando o tráfego do sangue.
Uma curiosidade: tudo indica que o baixo peso ao nascer um seja fator de risco para a pressão alta. O fato é que, para qualquer criança, a prevenção começa no berço, ou melhor, no peito. O aleitamento materno afasta a ameaça de hipertensão nos anos seguintes e disso ninguém duvida. Essa relação já esta bem estabelecida por inúmeros estudos científicos, embora nenhum deles tenha conseguido até o momento elucidar os mecanismos de ação do leite materno diretamente sobre os sistema de vasos dos pequenos. Não custa lembrar que a amamentação se torne ainda mais importante para os filhos de hipertensos, fortes candidatos a desenvolver o mesmo problema.
E nem mesmo quem tem pressão normal – os médicos, chamamos essas pessoas de normotensas – pode relaxar de vez, achando que nasceu com sorte ou algo assim. Para se ter idéia, a partir dos 65 anos aumentam em 50% as chances de surgir a hipertensão. Em qualquer individuo, é preciso frisar. O estilo de vida ao longo da juventude ajuda a determinar as novas medidas da pressão na maturidade.
A alimentação, sem sombra de duvida, tem um grande papel nessa historia. Vamos pegar por exemplo dos índios ianomâmi, que pareciam estar longe do perigo da pressão alta. Há 40 anos eles praticamente não punham sal na boca, um ianomâmi consome cerca de 100 vezes mais ingredientes do que no passado. E o preço é salgado: se antes esse povo nunca apresentava pressão alta, nem sequer na mais avançada idade, hoje já encontramos diversos casos de hipertensão entre índios sexagenários.
O tabagismo é outra maneira de caminhar no sentido da hipertensão. Se o sujeito passa a vida fumando, os pobres vasos sanguíneos sofrem um estresse abusivo. O endotélio, sua parede interna – lembra-se? -, deixa de produzir substancias protetoras. E esses tubos de circulação perdem parte da capacidade de se dilatar.

NEM TODO IDOSO É HIPERTENSO!
Apesar de a pressão sempre aumentar um pouco com a idade, não significa que todos com mais de 65 anos são hipertensos. Até porque tudo depende do ponto de partida, ou seja, de como andou a pressão na juventude. Mas há casos interessantes de pseudo-hipertenso – e provavelmente você nunca ouviu falar disso.
Conforme o tempo passa, há um enrijecimento natural das artérias. O coração, então, tem que bater com mais vigor para vencer a resistência dos vãos endurecidos. Se a pressão arterial é medida e os valores alcançam até 18 por 9. Isso, porém, pode não passar de impressão, porque o que acontece dentro dos vasos é outra historia.
A prova dos nove em casos assim seria verificar a pressão dentro da artéria por meio de cateter – ou seja, seria submeter o paciente a uma punção da artéria. É um exame invasivo que necessita de anestesia local – e por isso mesmo muitos sentem medo. Mas pode valer a pena. Por causa de uma falsa hipertensão, muitos idosos tomam medicamentos sem a menor necessidade. E, pior, com freqüência acabam com aqueles sintomas de pressão baixa em decorrência desses remédios – moleza, indisposição e sonolência, entre outros. A qualidade de vida vai para o espaço e eles passam boa parte do tempo sentados ou deitados, prostrados.

Fonte: Saúde é vital.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

CORAÇÃO.

A máquina que nunca pára.

Ele pesa o mesmo do que um mamão papaia, ou seja, de 80 a 300 gramas. Seu formato, porém, lembra mais o de uma jaca, apesar de não medir mais do que uns 8 centímetros de largura por 12 de altura. E sua função é ser um grande fornecedor. O coração trabalha incessantemente para fornecer ao organismo todo oxigênio e uma série de substancias de que ele precisa para manter cada uma de suas células. Nenhum canto do corpo funcionaria direito sem essa prestação de serviço. Para isso, o mais famoso dos nossos músculos funciona como uma espécie de bomba, enviando sangue para todos os lugares. São de 60 a 80 pulsações por minuto. Portanto, em um único dia somam-se cerca de 100 mil batimentos. E cada um deles irriga do topo da cabeça até a ponta do pé, em um ciclo que só dura um ínfimo segundo.
O próprio coração é um dos que mais requerem sangue. Afinal, seu trabalho é duro e ele precisa esta muito bem oxigenado. O músculo cardíaco, também chamado miocárdio, é repleto de vasos para atender sua demanda. Ele se divide em câmaras, que são chamadas de ventrículos e átrios. Do lado esquerdo, onde a batida é mais forte, o sangue sai cheio de oxigênio para a longa viagem pelo organismo. O lado direito não é assim tão possante. Dali o sangue, que já circulou e descarregou seu oxigênio pelo corpo inteiro, vai para os pulmões, onde será novamente oxigenado. Esse entra-e-sai dá certo graças a um conjunto de vasos dos mais diversos calibres – como aorta, que impressiona com seu diâmetro de até 3 centímetros, praticamente o mesmo de uma banana-ouro. Há ainda as válvulas que regulam a passagem sanguínea.
RITMO ACELERADO.
O curioso é que, ao contrario de outros órgãos, o coração não depende totalmente das ordens cerebrais para trabalhar. Pode bater isolado, até fora do peito. Mas sofre, sim, influência do sistema nervoso autônomo, que envia mensagens para ele não sair do compasso adequado. Um grande susto, por exemplo, pode fazê-lo disparar. É a famosa taquicardia, que em principio só aparece para nos preparar para o perigo. É como se a ordem do cérebro fosse: pegue o touro ou fuja dele, só não fique ai parado! E, como os músculos precisam de muito oxigênio para botar as pernas para correr, só há uma saída: acelerar o coração.
A palpitação nada mais é do que o resultado de um jorro de substancia, as catecolaminas, grupo do qual fazem parte as famosas adrenalina e noradrenalina – já ouviu falar delas? E ambas talvez sejam a chave para entender o porquê de o coração simbolizar o receptáculo dos sentimentos humanos.
Quando deparamos com alguém muito querido ou vivemos um momento muito desejado, há liberação de catecolaminas. Elas não só provocam a palpitação, como fazem suar as mãos. Para completar, causam aquele frio na barriga. Quer melhor descrição do que essa para a paixão? Por outro lado, existem mesmo pessoas com um “coração de pedra”, cujo peito parece estar alheio à atividade da noradrenalina e da adrenalina.
Foi essa intima relação com as pessoas que fez o músculo cardíaco chamar a atenção do homem há milhares de anos. Relatos dão conta de uma figura encontrada na Índia e datada de 6 mil anos que retrata uma mulher com o coração transpassado por uma flecha.
Seria a deusa do amor. O cupido da mitologia grega antiga também mira... o coração!
Na Idade Média, o que predomina é o elo do músculo cardíaco com o sentimento da fé. Não faltam imagens do coração de Cristo envolto em espinhos para representar seu imenso sofrimento e o de Maria – a pureza – circundado de rosas.
No século XIX o artista norueguês Edvard Munch (1863 – 1944) pintou A Separação. A tela mostra a angustia de um homem depois de perder sua amada, com o sangue inundando o peito e criando uma dolorosa imagem da distancia. Mas, para mim, essa figura também representa muito bem a angina, a dor que precede o infarto, quando o músculo cardíaco reclama por falta de oxigênio. Pode ser ou não fatal. Faz mais de 17 milhões de vítimas ao redor do mundo todos os anos. Não precisava ser assim!
As emoções ditam o ritmo do coração.
 Sustos, alegrias e paixões aceleram
seu batimento.

FONTE: saúde! é vital

Química no cabelo durante gravidez faz crescer risco de bebê ter leucemia.

Estudo, feito pela Escola Nacional de Saúde Pública em parceria com o Instituto Nacional de Câncer, acompanhou 650 mães de todas as regiões do País, exceto o Norte; pesquisadores avaliaram substâncias existentes em 14 marcas de tintura e alisadores.O uso de tinturas ou alisadores de cabelo durante os três primeiros meses de gravidez aumenta em quase duas vezes o risco de o bebê desenvolver leucemia nos primeiros dois anos de vida. Embora seja considerada uma doença rara, a leucemia atinge cerca de 5% das crianças nessa idade.

Regiane Marques parou de tingir os cabelos quando engravidou de Rafaella. A conclusão é do primeiro estudo epidemiológico brasileiro que investigou o tema. O trabalho foi realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca) por mais de dez anos. Ao menos por enquanto, os dados sugerem que as mulheres não devem pintar os cabelos durante a gravidez. O trabalho foi realizado em 15 centros de todas as regiões do País, exceto a Norte. Foram analisadas 650 mães: 231 com filhos diagnosticados com leucemia antes de 2 anos de idade e 419 mães controle sem filhos com câncer. Segundo o biólogo da ENSP Arnaldo Couto, autor do estudo, das 231 mulheres cujos filhos tiveram leucemia, 35 (ou 15,2%) usaram produtos químicos no cabelo no primeiro trimestre da gravidez. Entre as 419 mães controle, 41 (ou 9,8%) utilizaram tinturas no mesmo período. "O estudo mostrou que a doença não se manifestou ao acaso. Há uma associação significativa entre a exposição a tinturas e alisantes com o desenvolvimento de leucemia", diz Couto.

Maria do Socorro Pombo-de-Oliveira, chefe do Programa de Hematologia e Oncologia Pediátrica do Inca, que coordena o estudo, confirma a importância do achado e afirma ter ficado surpresa com os resultados. "É a primeira vez que um trabalho olha para essa direção. Mas, como se trata de uma doença rara, o número de casos precisa ser confirmado em análises experimentais posteriores", diz ela. O estudo. A partir do momento em que uma criança com menos de 2 anos era diagnosticada com leucemia em um dos centros parceiros, uma amostra de sangue seguia para o Inca para confirmação diagnóstica. Além de confirmar o tipo de leucemia - mieloide aguda (LMA) ou linfoide aguda (LLA) -, os pesquisadores realizavam a entrevista materna. A LLA é a mais comum das leucemias infantis - cerca de 75% dos casos (mais informações nesta pág.). Depois, uma equipe entrevistava cada uma dessas mães. O questionário incluía perguntas sobre hábitos de vida: alimentação, tabagismo, uso de álcool e medicamentos, exposição a agrotóxicos e tinturas. Para cada mãe com filho com leucemia, os pesquisadores entrevistavam duas mães controle - com um filho da mesma idade e sem a doença maligna.

As perguntas eram direcionadas para os três meses antes de a mulher engravidar, os três trimestres da gestação e os três primeiros meses após o parto. "A idéia era identificar fatores ambientais que poderiam ter influência no desenvolvimento das leucemias", explica Couto.
Compostos químicos. Os pesquisadores analisaram os compostos existentes em 14 marcas de tinturas e alisadores. Foram identificados 150 componentes - 32 deles potencialmente prejudiciais à saúde do bebê.
Com os dados em mãos, Couto calculou a estimativa de risco de a criança desenvolver leucemia por a mãe ter feito uso desses produtos. De acordo com o pesquisador, esse risco é 1,8 vez maior em mães expostas aos cosméticos do que entre aquelas que não haviam utilizado os produtos durante a gestação.
"É justamente no primeiro trimestre que o bebê está em formação. Nessa fase existe uma divisão celular intensa e constante. Uma das hipóteses é a de que as substâncias químicas alteram o DNA e modificam a informação genética da criança", diz Couto.
Segundo Maria do Socorro, o próximo passo é descobrir qual mecanismo levou a esses casos. Os compostos da família dos fenóis, que foram os mais associados ao aumento do risco, já estão sendo estudados pela equipe.

Fonte: ESTADÃO.COM.BR/Vida

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Deixe seu metabolismo a todo vapor no inverno

Veja os hábitos que aceleram o nosso metabolismo nessa estação

No inverno, nosso metabolismo trabalha mais devagar, por conta da baixa temperatura. O corpo reduz atividades como a quebra de gordura, o que dificulta a perda de peso.
Apesar da prática de atividade física ser o carro-chefe para acelerar de novo o metabolismo e gastar energia, muitas pessoas desanimam dos exercícios em dias frios. Mas o metabolismo também pode ser estimulado de diversas formas, inclusive fazendo uma das melhores coisas da vida: comer! Siga os conselhos dos especialistas e estimule o seu metabolismo para acelerar os resultados da dieta.
 
Magnésio no cardápio
O magnésio é um mineral importante que participa de quase todas as ações metabólicas. "Cerca de 300 sistemas enzimáticos dependem da presença de magnésio", afirma a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional.
Uma alimentação deficiente em magnésio não só deixa o metabolismo mais lento, como também pode favorecer o acúmulo de
gorduras e a má utilização das proteínas ingeridas.
Fontes de magnésio: castanhas, folhas verde-escuras, figo, beterraba, leite e derivados

 Coma mais potássio O potássio é um elemento que está presente em maior concentração nas células musculares e nervosas. Ele é responsável por manter o nosso corpo hidratado, pela contração muscular e pelo funcionamento cardíaco, além de participar da transmissão dos impulsos nervosos.
De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, é por conta dessas funções que uma dieta pobre em potássio pode favorecer o mau funcionamento do metabolismo humano, provocando desordens endócrinas e metabólicas, como secreção reduzida de insulina, intolerância a
carboidratos, retardo no crescimento e síntese reduzida ou alterada dos hormônios aldosterona, que regula as quantidades de sódio e potássio em nosso sangue, e prostaglandinas, que tem função reprodutiva e de controle da pressão sanguínea, da função renal, da formação de trombos, dos processos inflamatórios, do fluxo sanguíneo e controle também de alguns processos patológicos.Fontes de potássio: banana, laranja, uva, kiwi, melão, maracujá.

 Gorduras boas para o organismo funcionar "As gorduras são fundamentais para o metabolismo porque retardam a digestão do carboidrato e permitem que a energia seja gasta de forma mais homogênea", afirma a nutricionista Roseli Rossi. Porém, é importante escolher o tipo certo de gordura, no caso, as insaturadas. Essas, sim, ajudam o metabolismo a funcionar melhor, além de limpar as artérias.São fontes de gordura insaturada: castanha-do-pará, castanha de caju, amêndoa, amendoim, nozes, pinhão, pistache, azeite de oliva extra virgem, abacate, semente de abóbora, gergelim e girassol.  

Proteínas e fibras
O nutrólogo Celso Cukier, do Hospital São Luiz, explica que esses dois nutrientes são campeões quando o assunto é manter o metabolismo funcionando. Pelo fato de gastarem mais energia para serem digeridos, fazem o metabolismo trabalhar mais. Além disso, os dois proporcionam uma maior sensação de
saciedade. No caso das fibras, prefira as fibras solúveis, pois são elas que auxiliam mais efetivamente no bom funcionamento do metabolismo.Fonte de proteínas: carnes, leite e derivados.
Fonte de Fibras solúveis: polpa de frutas e farelo de cereais 

Invista nas frutas secas Elas são ótimas fontes de energia e, por isso, ajudam a manter o metabolismo funcionando. Sem contar que, por darem mais energia, nos deixam mais animados para fazer tarefas do dia a dia e exercícios físicos, tão importantes para o bom funcionamento do metabolismo.
O ideal é consumi-las nos lanches da tarde ou antes da atividade física. Usá-las para incrementar as saladas e outros pratos quentes também é uma ótima pedida.


Aposte nos termogênicos Alimentos termogênicos são aqueles que têm o poder de aumentar a temperatura corporal, acelerando o metabolismo e aumentando a queima de gordura.
A nutricionista funcional Luciana Harfenist alerta para o fato de que crianças, gestantes e pessoas com cardiopatias, hipertensão, enxaqueca, úlcera e alergias não devem abusar desses alimentos, pois eles podem levar a aumento da pressão arterial, hipoglicemia, insônia, nervosismo e taquicardia.
Dentre os alimentos termogênicos, podemos destacar a pimenta vermelha, o chá verde e a canela.

Varie o cardápio Comer sempre a mesma coisa, além de ser muito chato e monótono, não ajuda em nada o seu metabolismo. Consumir a mesma quantidade de calorias todos os dias ou os mesmos alimentos nas refeições faz com que o seu corpo se acostume a receber aquela quantidade de energia, se acomodando.
"Introduzir alimentos sempre diferentes é necessário para contemplar maior riqueza de nutrientes, células com maior capacidade de gerar energia e, consequentemente, um metabolismo mais ativo", diz a nutricionista Roseli Rossi.


Coma de três em três horasSe você fica mais do que três horas sem comer nada, seu organismo começa a diminuir a velocidade de funcionamento para poupar energias e proteger funções vitais do seu corpo. Ou seja: o metabolismo fica mais lento. Por isso, é de extrema importância fazer pequenos lanches entre as refeições principais.

Coloque mais do que salada no prato Apesar de serem muito nutritivas e de baixa caloria, quando comemos apenas uma salada de folhas e mais nada no prato, estamos na verdade sabotando a refeição e freando nosso metabolismo. De acordo com o nutrólogo Celso Cukier, isso acontece por conta da baixa quantidade de substâncias a serem digeridas. "O ideal é fracionar as refeições e deixá-las balanceadas", completa.Por isso acrescente ao seu prato alimentos fonte de proteínas (frango, peixe, ovos), gorduras boas (azeite, castanhas, linhaça) e carboidratos complexos (aveia, torradas integrais). Eles deixarão sua refeição muito mais interessante e farão seu metabolismo trabalhar melhor

Mexa-se!Se você é da turma que morre de preguiça só de pensar em fazer exercícios no clima frio do inverno, saiba que qualquer atividade conta para acordar o seu metabolismo. Use as escadas, aposente o controle remoto e desça do ônibus ou estacione o carro um pouco mais longe do lugar que pretende ir. Ponha-se em movimento sempre que possível e colha os benefícios!

sábado, 16 de julho de 2011

11 benefícios da caminhada para o corpo e para a mente.



Esteira- Foto Getty  Image



Você conhece algum exercício mais fácil de praticar do que a caminhada? Ela não exige habilidade, é barata, pode ser feito praticamente a qualquer hora do dia, não tem restrição de idade e ainda pode ser feita dentro de casa se a pessoa tiver uma esteira. "Para uma pessoa que não pratica nenhum tipo de esporte, uma caminhada de 10 minutos por dia já provoca efeitos perceptíveis ao corpo, depois de apenas uma semana, explica o fisiologista do esporte Paulo Correia, da Unifesp. Além da melhora do condicionamento físico, as vantagens de caminhar para a saúde do corpo e da mente são muitas, e comprovadas pela ciência. Aqui você encontra 11 benefícios que esse hábito pode fazer para você. Confira aqui e movimente-se: 
1.Melhora a circulação
Um estudo feito pela USP, de Ribeirão Preto, provou que caminhar durante aproximadamente 40 minutos é capaz de reduzir a pressão arterial durante 24 horas após o término do exercício. Isso acontece porque durante a prática do exercício, o fluxo de sangue aumenta, levando os vasos sanguíneos a se expandirem, diminuindo a pressão.  
Além disso, a caminhada faz com que a as válvulas do coração trabalhem mais, melhorando a circulação de hemoglobina a e oxigenação do corpo. "Com o maior bombeamento de sangue para o pulmão, o sangue fica mais rico em oxigênio. Somado a isso, a caminhada também faz as artérias, veias e vasos capilares se dilatarem, tornando o transporte de oxigênio mais eficiente às partes periféricas do organismo, como braços e pernas", explica o fisiologista Paulo Correia. 
2.Deixa o pulmão mais eficiente
O pulmão também é bastante beneficiado quando caminhamos. De acordo com Paulo Correia, as trocas gasosas que ocorrem nesse órgão passam a ser mais poderosas quando caminhamos com frequência. Isso faz com que uma quantidade maior de impurezas saia do pulmão, deixando-o mais livre de catarros e poeiras.
"A prática da caminhada, se aconselhada por um médico, pode ajudar também a dilatar os brônquios e prevenir algumas inflamações nas vias aéreas, como bronquite. Em alguns casos mais simples, ela tem o mesmo efeito de um xarope bronco dilatador", explica. 
3. Combate a osteoporose
O impacto dos pés com o chão tem efeito benéfico aos ossos. A compressão dos ossos da perna, e a movimentação de todo o esqueleto durante uma caminhada faz com que haja uma maior quantidade estímulos elétricos em nossos ossos, chamados de piezelétrico. Esse estímulo facilita a absorção de cálcio, deixando os ossos mais resistentes e menos propensos a sofrerem com a osteoporose. 
 "Na fase inicial da perda de massa óssea, a caminhada é uma boa maneira de fortalecer os ossos. Mesmo assim, quando o quadro já é de osteoporose, andar frequentemente pode diminuir o avanço da doença", diz o fisiologista da Unifesp.
4. Afasta a depressão
Durante a caminhada, nosso corpo libera uma quantidade maior de endorfina, hormônio produzido pela hipófise, responsável pela sensação de alegria e relaxamento. Quando uma pessoa começa a praticar exercícios, ela automaticamente produz endorfina.
Depois de um tempo, é preciso praticar ainda mais exercícios para sentir o efeito benéfico do hormônio. "Começar a caminhar é o inicio de um círculo vicioso. Quando mais você caminha, mais endorfina seu organismo produz, o que te dá mais ânimo. Esse relaxamento também faz com que você esteja preparado para passar cada vez mais tempo caminhando", explica Paulo Correia. 
5. Aumenta a sensação de bem-estar
Uma breve caminhada em áreas verdes, como parques e jardins, pode melhorar significativamente a saúde mental, trazendo benefícios para o humor e a autoestima, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Essex, no Reino Unido.
Comparando dados de 1,2 mil pessoas de diferentes idades, gêneros e status de saúde mental, os pesquisadores descobriram que aqueles que se envolviam em caminhadas ao ar livre e também, ciclismo, jardinagem, pesca, canoagem, equitação e agricultura, apresentavam efeitos positivos em relação ao humor e à autoestima, mesmo que essas atividades fossem praticadas por apenas alguns minutos diários.  
"Caminhar diariamente é um ótimo exercício para deixar o corpo em forma, melhorar a saúde e retardar o envelhecimento."
6. Deixa o cérebro mais saudável
Caminhar diariamente é um ótimo exercício para deixar o corpo em forma, melhorar a saúde e retardar o envelhecimento. Entretanto, um novo estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, mostra que esse efeito antienvelhecimento do exercício pode ser possível também em relação ao cérebro, ao aumentar seus circuitos e reduzir os riscos de problemas de memória e de atenção. "Os estímulos que recebemos quando caminhamos aumento a nossa coordenação e fazem com que nosso cérebro seja capaz de responder a cada vez mais estímulos, sejam eles visuais, táteis, sonoros e olfativos", comenta Paulo Correia. 
Outro estudo feito pela Universidade de Pittsburgh, afirma que as pessoas que caminham em média 10 quilômetros por semana apresentam metade dos riscos de ter uma diminuição no volume cerebral. Isso pode ser um fator decisivo na prevenção de vários tipos de demência, inclusive a doença de Alzheimer, que mata lentamente as células cerebrais. 
7. Diminui a sonolência
A caminhada durante o dia faz com que o nosso corpo tenha um pico na produção de substâncias estimulantes, como a adrenalina. Essa substância deixa o corpo mais disposto durante as horas subsequentes ao exercício. Somado a isso, a caminhada melhora a qualidade do sono de noite.
"Como o corpo inteiro passa a gastar energia durante uma caminhada, o nosso organismo adormece mais rapidamente no final do dia. Por isso, poucas pessoas que caminham frequentemente têm insônia e, consequentemente, não tem sonolência no dia seguinte", completa o especialista da Unifesp. 
8. Mantém o peso em equilíbrio e emagrece
Esse talvez seja o benefício mais famoso da caminhada. "É claro que caminhar emagrece. Se você está acostumado a gastar uma determinada quantidade de energia e começa a caminhar, o seu corpo passa a ter uma maior demanda calórica que causa uma queima de gorduras localizadas", afirma Paulo Correia. 
E o papel da caminhada na perda de peso não para por aí. Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, mostrou que, mesmo horas depois do exercício, a pessoa continua a emagrecer devido à aceleração do metabolismo causada pelo aumento na circulação, respiração e atividade muscular. 
A conclusão foi de que os músculos dos atletas convertem constantemente mais energia em calor do que os de indivíduos sedentários. Isso ocorre porque quem faz um treinamento intensivo de resistência, como é o caso da caminhada, tem um metabolismo mais acelerado. 
9. Controla a vontade de comer
Um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, sugere que fazer caminhadas pode conter o vício pelo chocolate. Durante o estudo, foram avaliadas 25 pessoas que consumiam uma quantidade de pelo menos 100 gramas por dia de chocolate. Os chocólatras tiveram que renunciar ao consumo do doce e foram divididos em dois grupos, sendo que um deles faria uma caminhada diária. 
Os pesquisadores perceberam que não comer o chocolate, juntamente com o estresse provocado pelo dia a dia, aumentava a vontade de consumir o doce. Mas, uma caminhada de 15 minutos em uma esteira proporciona uma redução significativa da vontade pela guloseima.
"Além de ocupar o tempo com outra coisa que não seja a comida, a caminhada libera hormônios, como a endorfina, que relaxam e combatem o estresse, efeito que muitas pessoas buscam compulsivamente na comida", afirma Paulo Correia.  
10. Protege contra derrames e infartos
Caminhada- Foto Getty ImageQuem anda mantém a saúde protegida das doenças cardiovasculares. Por ajudar a controlar a pressão sanguínea, caminhar é um fator de proteção contra derrames e infarto. "Os vasos ficam mais elásticos e mais propícios a se dilatarem quando há alguma obstrução. Isso impede que as artérias parem de transportar sangue ou entupam", diz Paulo.
A caminhada também regula os níveis de colesterol no corpo. Ela age tanto na diminuição na produção de gorduras ruins ao organismo, que têm mais facilidade de se acumular nas paredes dos vasos sanguíneos e por isso causar derrames e infartos, como no aumento na produção de HDL, mais conhecido como colesterol bom.
 11. Diabetes
A insulina, substância que é responsável pela absorção de glicose pelas células do corpo, é produzida em maior quantidade durante a prática da caminhada, já que a atividade do pâncreas e do fígado são estimuladas durante a caminhada devido à maior circulação de sangue em todos os órgãos.
Outro ponto importante é que o treinamento aeróbico intenso produzido pela caminhada é capaz de reverter a resistência à insulina, um fator importante para o desenvolvimento de diabetes. Assim fica comprovado que os exercícios têm ainda mais benefícios contra o mal do que se pensava anteriormente.
"Quanto maior a quantidade de insulina no sangue, maior a capacidade das células absorverem a glicose. Quando esse açúcar está circulando livremente no sangue, pode causar diabetes", explica o fisiologista da Unifesp. 

Fonte: Yahoo.

Visitas ao dentista podem identificar diabetes

Ocorrência de perda dental e periodontite são fatores levados em conta
Segundo estudo publicado no Journal of Dental Research, pesquisadores da Columbia University College of Dental Medicine constataram que consultas odontológicas podem identificar indivíduos com diabetes ou pré-diabetes que desconhecem a sua condição.

Para este estudo, os pesquisadores recrutaram 601 pacientes que visitam uma clínica dentária em Northern Manhattan, Estados Unidos, cuja idade varia dos 40 anos de idade ou mais (entre brancos não-hispânicos) e 30 anos de idade ou mais (entre hispânicos ou não-branco). Nenhum deles havia recebido diagnóstico de diabetes ou pré-diabetes anteriormente.

Do número inicial, apenas 535 pacientes receberam um exame periodontal e uma picada no dedo, usados para detectar o mal, já que contavam com pelo menos um fator de risco adicional do diabetes (histórico familiar da doença, colesterol alto, hipertensão, sobrepeso ou obesidade). Os pacientes também passaram por um teste de glicose em jejum, que indica se um indivíduo tem diabetes ou pré-diabetes.

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Os pesquisadores descobriram que, entre os participantes que passaram pelos exames, dois parâmetros - número de dentes perdidos e o percentual de bolsas periodontais (espaços entre os dentes e a gengiva encontrados em portadores de periodontite, povoados por bactérias que levam à doença) - foram eficazes na identificação de pacientes com pré-diabetes ou diabetes não diagnosticados.

Entre os participantes que receberam o diagnóstico de diabetes ou pré-diabetes, a presença de 26% ou mais de bolsas periodontais (quando comparados à ocorrência considerada normal) ou quatro ou mais dentes faltando identificou corretamente 73% dos casos da doença. Junto aos exames que ajudam a identificar diabetes, os diagnósticos corretos passaram aos 92%. 
Saúde da boca ligada à saúde do coração


Outras pesquisas também indicam que a periodontite pode estar associada ao desenvolvimento de doença cardiovascular. Uma explicação para essa associação é que as proteínas inflamatórias e as bactérias presentes no tecido periodontal penetram na corrente sanguínea, causando diversos efeitos no sistema cardiovascular. Um estudo publicado no periódico Circulation examinou a relação entre a presença de bactérias que sabidamente causam periodontite e o espessamento da parede dos vasos sanguíneos comumente observado em doenças cardíacas.
Depois de um exame de mais de 650 participantes, os pesquisadores concluíram que o aumento do nível de espessamento da parede dos vasos sanguíneos estava associado à presença das mesmas bactérias conhecidas como causadoras da periodontite.

Vários aspectos de seu estado de saúde devem ser considerados no momento da avaliação da situação do seu periodonto e da elaboração de planos para um tratamento abrangente. No caso de portadores de doença cardiovascular e pessoas com risco de desenvolver essa doença, os fatores críticos a serem considerados são a gravidade e duração da doença, a presença de outras enfermidades - como o diabetes - que afetam a doença cardiovascular e de fatores de risco em relação às doenças periodontais.

Seu dentista pode comunicar-se com seu médico para determinar o nível de cuidados, o tratamento e seu bem-estar geral. 

Fonte: Yahoo

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Discordar pode. Desautorizar não pode.

Cada família tem sua criação e seus valores. Quando um casal resolve ter uma vida em comum as diferenças aparecem. Quando resolvem ter um filho, então, os valores a serem passados para essa criança parecem mais diferentes ainda.
Esse é o ponto onde queremos chegar: os pais podem, sim, discordarem em alguns assuntos. O problema começa quando um deles desautoriza o outro na frente do filho.
A discordância entre os pais é saudável para a criança se esta vê que os pais conseguem conversar e chegar a um consenso. O filho percebe que com uma boa conversa, cada um cedendo um pouquinho, ouvindo os argumentos da outra pessoa, se chega a um ponto em comum e tudo se resolve.
O que deixa a criança perdida e sem limites claros é o casal onde a discordância se transforma em desautorização.
É o caso onde a mamãe não deixa o filho passear no parquinho porque tem que fazer a lição de casa. Mas aí chega o papai do trabalho e autoriza a criança ir ao parquinho sem consultar a mamãe ou por achar que mesmo sem ter feito a lição a criança pode brincar. Isso cria um nó na cabeça da criança na questão do "até onde vai o meu limite".
A criança, principalmente dos três aos cinco anos, vai testar os pais até conseguir o que quer. Ela se aproveita dessas situações para alcançar seu desejo.
Se descobrir que com o papai é mais fácil, espera a mamãe sair de perto e pede o que quer para o papai. Se a mamãe é mais "coração mole", o pedido vai esperar o papai sair. Agora, se é chorando ou fazendo um pouco mais de birra ela consegue o que quer, pois é assim que a criança vai agir.
O que fazer? - O ideal é que os limites básicos a serem passados para a criança devam ser discutidos antes entre o casal e depois serem transmitidos para o filho, como doces antes das refeições, hora da lição de casa, passeios, programas de televisão que os pequenos poderão assistir, entre outros.
Se houver uma situação inusitada onde ainda não há um consenso, o melhor é conversar antes de dar uma resposta à criança.
Se o papai não concordou com a atitude da mamãe, que deixou a criança jogar vídeo game mesmo a criança estando de castigo, ele não deve repreendê-la na frente da criança e, sim, chamá-la para uma conversa longe do filho para chegarem a um acordo e isso não mais acontecer.
Se há discussão na frente da criança, esta percebe que os pais não cedem no seu ponto de vista e vai agir automaticamente assim na sua vida, não abrindo mão dos seus desejos, olhando somente para si.
Não podemos "unificar" pensamentos. Isso é uma utopia e completamente abominável. Mas uma boa conversa pode reparar eventuais desequilíbrios entre os pais, mostrando aos filhos que as pessoas têm pensamentos diferentes, sem desrespeito e ouvindo outras argumentações.
Dicas
O não deve ser não sempre. Se a mamãe ou papai não deixa dormir até mais tarde, nem com birra ou choro a concessão deve ser feita.
Ninguém é perfeito, os pais erram também. Se vir que errou, não hesite em mostrar ao seu filho o erro e peça desculpas.
O exemplo é melhor do que as palavras. Mostrar aos filhos que uma boa conversa resolve tudo é melhor do que somente dizer.

Bruno Rodrigues

Compartilhando a vida social e escolar de seu filho

Criança na escola

Quando a criança entra na idade pré-escolar, entre três e seis anos, seu universo torna-se muito maior, com infinitas e profundas transformações.
Surge a possibilidade de contato com crianças da mesma faixa etária, porém com diferenças de raça, credo, valores e costumes. Novos amigos, brincadeiras e aprendizados.
A criança retorna para casa ao fim do período escolar cheia de novidades, boas ou não. De qualquer forma, é um novo ser com novas histórias para contar e vivenciar.
Cabe à família interessar-se pelo que tem a dizer, prestar atenção e ouvir, carinhosa e verdadeiramente, pois a criança é muito esperta e percebe quando o adulto deseja encerrar ou encurtar a conversa. Aos poucos, vai deixando de compartilhar suas experiências.
Após essa fase, ou seja, a partir dos seis anos, ela entra efetivamente na idade escolar. Tem início um período de maior desenvolvimento intelectual e social. É capaz de fazer mais coisas, vai se tornando mais independente e assumindo novas responsabilidades, tais como: fazer a lição de casa, cumprir horas de estudo, alguns trabalhos domésticos, incluindo arrumação e organização de seu próprio quarto.
A cada capacidade conquistada, sente alegria e orgulho de si mesma e, evidentemente, espera o mesmo de sua família para poder validar estes sentimentos de auto-afirmação.
Quando isto não acontece, sua auto-estima despenca terrivelmente. Ela se sente frustrada, depreciada e sem motivação para perseverar e vencer.
De alguma maneira, os adultos responsáveis por ela deveriam refletir sobre o que é fundamental de fato na educação infantil e priorizar, sem cobrança mais tarde. Para a criança de qualquer idade, os cuidados básicos quanto à saúde física, não bastam. Ela necessita se sentir amada, desejada e apoiada. Precisa que os pais estejam presentes não só no lar, mas nas atividades escolares e sociais. Deseja compartilhar sua vida dentro e fora de casa para se sentir pertencente à família, saber e sentir que tem lugar na família e no mundo.
Como seu universo social durante a maior parte do tempo é na escola, esta oferece às crianças atividades intra e extracurriculares, como: feiras de ciência, teatro, esportes, festas comemorativas, palestras para pais e alunos e a criança espera que eles participem e colaborem.
Assim, muitos pais se engajam na Associação de Pais e Mestres, participam de reuniões em que os professores dão retorno sobre o aproveitamento escolar de seus filhos, vão assisti-los em competições esportivas e recreativas. Enfim, há muito o que pensar e contribuir.
Óbvio que a criança não quer pais superprotetores, que não permitam sua independência e exercício de suas capacidades recém-adquiridas, como também não desejam pais alienados, que não sabem e não participam de seu desenvolvimento fora do lar.
Nessa faixa etária, a criança começa a experimentar dormir longe dos pais, seja na casa de familiares ou amiguinhos mais chegados e trazê-los para dormir em sua casa. Assim, os pais também têm que procurar conhecê-los antes e a suas respectivas famílias, até para facilitar a decisão se ele pode ou não dormir fora de casa.
Algumas crianças evitam participar de eventos nos quais são mais expostas, por timidez, insegurança ou medo de fracasso. Os pais devem ficar atentos e tentar compreender o que se passa, que mensagem estão querendo transmitir e apoiá-los, tentando modificar essas atitudes.
Incentive seu filho a fazer amizades, convidar seus amigos a frequentar sua casa. Promova passeios infantis com interesses próprios da idade e permita que ele escolha um ou dois coleguinhas para acompanhá-los.
Caso não obtenha resultado positivo, peça ajuda ao pedagogo ou psicólogo da escola para uma orientação mais profissional e capacitada.
É fundamental perceber que a comunicação com seu filho deveria se iniciar muito precocemente e se tornar um processo contínuo, um hábito sadio por toda a vida. Não perca a possibilidade de poder dialogar com ele e de compartilhar todos os momentos possíveis e necessários.
Ana Maria Morateli da Silva Rico
Ana Maria Morateli da Silva Rico
Psicóloga Clínica.

Guia do bebê.

Filhos de novas uniões

A família nuclear clássica como era conhecida, quer sejam, pai, mãe e filhos, está em plena transformação há algum tempo. Como fato comprovado, o número de divórcios por ano quase se iguala ao de casamentos efetuados no mesmo período. O aumento de separações por motivos vários, faz parte de uma triste realidade que causa profundo impacto nos filhos.

Apesar disso e, pelo fato de ter se tornado uma situação mais comum dentro dos lares, a criança tem maior facilidade em encontrar outra também de pais separados, favorecendo a troca de sentimentos e funcionando como suporte emocional uma da outra.
Com o tempo e após se refazerem do doloroso processo de separação, os pais começam a dar continuidade à própria vida pessoal. Muitos conhecem um novo parceiro e iniciam uma vida conjugal sólida e amorosa. Por vezes, ainda, o novo parceiro também traz seus próprios filhos da união anterior, aumentando consideravelmente a família.
Desta forma, todos os envolvidos direta ou indiretamente, terão que se rearranjar a fim de que se faça um lugar físico e emocional para todos. Não é fácil, pois há muito a se considerar. Se para um adulto é complicado, imagine para crianças de diferentes idades e fases de vida.
Primeiramente e, se possível, civilizadamente, ao perceber que se trata de uma ligação estável e duradoura e que de fato a pessoa fará parte da família, deve-se conversar com o ex-cônjuge, da melhor maneira, para que possa se tornar uma aliado e ajudar no momento de dar a notícia para a criança.
Esta atitude demonstra respeito e compreensão para com os sentimentos dela. Importante é não julgar a reação que tiver, pois é uma situação delicada e complexa, devendo dar-lhe tempo para que possa refletir e assimilar a grande novidade.
Em segundo lugar, vem a participação para o filho. Há de se ter tato, pois é difícil para ele incluir um estranho no lugar que é da mãe ou do pai. Dependendo com quem a criança vive, pode manifestar maior ou menor sentimento de rejeição, ciúme e ou raiva, pois teme deixar de ser amada por aquele que está vivendo com os filhos do novo par.
Tolerância, compreensão e amor devem ser redobrados, para a criança se reassegurar de que é amada e de que será bem recebida na nova família. Mas, em nenhum momento, abrir mão da imposição dos limites para não se perder de vista as regras familiares e sociais, que devem nortear a educação infantil.
Ana Maria Morateli da Silva Rico
Psicóloga Clínica

Fonte: Guia do bebê.

Por que meu filho rói unha?

Criança roendo unha
O hábito de roer unhas pode começar a partir dos três ou quatro anos de idade. A onicofagia, como esse costume é chamado, pode ser considerado normal para essa fase do desenvolvimento da criança, já que o roer tem certa relação com a “independência” do pequeno.
Explicamos: é na faixa dos 3 ou 4 anos que a criança começa a fazer coisas sozinhas. É o início dos desafios, pois já não recebe tudo prontinho como na fase de bebê. Acontece que às vezes ele consegue passar pelos obstáculos apresentados. Mas outras não. E quando não consegue executar algo, o pequeno pode ficar ansioso. O que ele pode fazer para minimizar a tensão? Isso mesmo: roer a unha.
Esse hábito pode ser passageiro ou então durar até os 16, 18 anos, com picos de melhora e piora. Para alguns, pode permanecer durante toda vida.
Além da tensão e ansiedade, outros fatores contribuem para esse péssimo hábito. O tédio, o cansaço e o estresse. Pouca atividade ou em excesso são prejudiciais.
Muitas vezes o roer de unhas pode ser uma imitação dos pais, do irmão ou de um amiguinho da escola e nem sempre provém de alguma ansiedade. É bom estar de olho nos modelos que a criança copia. Normalmente, a imitação é um hábito passageiro.
Algumas dicas auxiliam os pais a ajudar os filhos a cessarem o roer de unhas. Uma das mais importantes é não reforçar. Portanto, não adianta chamar a atenção ou dar bronca quando a criança estiver roendo a unha. Com isso, os pais chamam a atenção para o hábito, reforçando-o, dando a atenção que toda criança gosta – mesmo sendo uma advertência. Que coisa, né.
Castigos, colocar pimenta ou outra substância amarga nos dedos também não resolve. Para a criança, parece que os pais estão punindo-a. Não há motivo para punição, já que roer as unhas é um ato compulsivo e não porque a criança quer.
Se os pais perceberem que os filhos roem as unhas em momentos de tensão, evite que assistam a filmes ou desenhos que contenham perseguições, suspenses ou de terror.
Driblando esse mau costume - A melhor maneira de acabar ou diminuir a oniofagia é conversar e conscientizar a criança sobre o mau hábito. Dizer que é perigoso para a saúde, já que as unhas estão normalmente sujas e pode entortar os dentes. A criação de gestos para ser usado na frente de outras pessoas que só você e o seu filho saibam para que ele retire a mão da boca é importante para que não se sinta envergonhado.
Realizar atividades relaxantes com a criança e oferecer um espaço para que expresse seus medos, angustias e dúvidas são muito importantes. Promova elogios a todas as atividades que a criança consiga realizar e incentive as que não consegue. Nunca deprecie ou humilhe na frente de outras pessoas.
Se a criança estiver roendo as unhas, não chame a sua atenção. Simplesmente lhe dê um brinquedo, peça para que te ajude em alguma atividade ou peça para que cantem uma música juntos. A criança sem perceber cessará o hábito.
A preocupação pode aumentar quando a criança rói as unhas e ainda apresenta um comportamento incomum, como agressividade, medos exagerados, choro e baixa tolerância a frustração. Nesses casos, é melhor procurar ajuda especializada de um psicólogo, pois mostra que a criança não está conseguindo sozinha resolver seu conflito.
Bruno Rodrigues.

Fonte: Guia do bebê.

Brincar de jogar o bebê para cima pode ser perigoso

Mãe brincando de jogar o bebê para o alto

Brincar de jogar o bebê para cima pode ser perigoso

Como é gostoso ouvir uma gargalhada de um bebê que é jogado para cima e volta para as mãos seguras da mamãe, do papai ou de quem quer que seja que esteja cuidando do pequeno. A vontade é de gargalhar junto. Essa brincadeirinha que parece tão inofensiva pode não ser tão tranquila assim. Calma. Vamos explicar. Principalmente até os dois anos de idade, a cabeça das crianças é grande em relação ao seu corpo e os menores ainda têm o pescoço mole, sem a musculatura bem desenvolvida. Ao fazer um movimento de jogar para cima e depois pegar ou movimentos bruscos, como chacoalhões ou sacudidas, faz com que o bebê realize um movimento extremo de aceleração e desaceleração da cabeça, podendo ocorrer graves lesões cerebrais e, em casos raros, até a morte. Existe até um nome para isso: Síndrome do Bebê Sacudido (SBS).
Entre o cérebro e o crânio da criança existe um pequeno espaço para o crescimento e desenvolvimento da massa encefálica. Quando se sacode a criança, o impacto pode provocar lesões e o inchaço do cérebro. De acordo com o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (EUA, 2007), de 25% a 30% de crianças vítimas dessa síndrome morrem e apenas 15% sobrevivem sem qualquer sequela. Podem ocorrer hemorragias cerebrais e oculares que podem levar a cegueira, convulsões, vômitos, letargia, retardo mental, problemas motores e até paralisia e dificuldade de aprendizagem.
Além de brincadeiras inocentes, a SBS pode denunciar maus tratos por parte dos cuidadores. Alcoolismo do adulto, pais muito novos e estresse podem ser um dos fatores que levam o bebê ser sacudido violentamente. Um dos gatilhos mais fortes para os chacoalhões é o choro prolongado dos bebês. Os pais não conseguem confortar o bebê que chora normalmente de duas a três horas por dia e na tentativa de cessar o choro sacode a criança bruscamente.
Existe outro motivo aparentemente inofensivo que pode ser perigoso: quando o bebê engasga. Na tentativa do bebê soltar o leite e fazê-lo respirar novamente, os adultos sacodem o pequeno desesperadamente. Caso isso ocorra, vire o bebê de lado com a cabeça um pouco mais abaixo que o tronco.
Nesse caso, prevenir é o melhor remédio. Evite brincadeiras que coloquem seu filho em risco. Nunca o jogue para cima, brinque de cavalinho com movimentos bruscos ou chacoalhe para chamar a atenção. Ninar, balancear e fazer carinho, sim e sempre.
Bruno Rodrigues.

Fonte: Guia do bebê.

Depressão

:Transtorno depressivo, depressão maior, depressão unipolar, incluindo ainda tipos diferenciados de depressão, como depressão grave, depressão psicótica, depressão atípica, depressão endógena, melancolia, depressão sazonal.
O que é a depressão?
Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem ser atingidas, porém mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Em crianças e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também freqüente.
Como se desenvolve a depressão?
Na depressão como doença (transtorno depressivo), nem sempre é possível haver clareza sobre quais acontecimentos da vida levaram a pessoa a ficar deprimida, diferentemente das reações depressivas normais e das reações de ajustamento depressivo, nas quais é possível localizar o evento desencadeador.
As causas de depressão são múltiplas, de maneira que somadas podem iniciar a doença. Deve-se a questões constitucionais da pessoa, com fatores genéticos e neuroquímicos (neurotransmissores cerebrais) somados a fatores ambientais, sociais e psicológicos, como:
 
Estresse
Estilo de vida
Acontecimentos vitais, tais como crises e separações conjugais, morte na família, climatério, crise da meia-idade, entre outros.
Como se diagnostica a depressão?
Na depressão a intensidade do sofrimento é intensa, durando a maior parte do dia por pelo menos duas semanas, nem sempre sendo possível saber porque a pessoa está assim. O mais importante é saber como a pessoa sente-se, como ela continua organizando a sua vida (trabalho, cuidados domésticos, cuidados pessoais com higiene, alimentação, vestuário) e como ela está se relacionando com outras pessoas, a fim de se diagnosticar a doença e se iniciar um tratamento médico eficaz.
O que sente a pessoa deprimida?
Freqüentemente o indivíduo deprimido sente-se triste e desesperançado, desanimado, abatido ou " na fossa ", com " baixo-astral ". Muitas pessoas com depressão, contudo, negam a existência de tais sentimentos, que podem aparecer de outras maneiras, como por um sentimento de raiva persistente, ataques de ira ou tentativas constantes de culpar os outros, ou mesmo ainda com inúmeras dores pelo corpo, sem outras causas médicas que as justifiquem. Pode ocorrer também uma perda de interesse por atividades que antes eram capazes de dar prazer à pessoa, como atividades recreativas, passatempos, encontros sociais e prática de esportes. Tais eventos deixam de ser agradáveis. Geralmente o sono e a alimentação estão também alterados, podendo haver diminuição do apetite, ou mesmo o oposto, seu aumento, havendo perda ou ganho de peso. Em relação ao sono pode ocorrer insônia, com a pessoa tendo dificuldade para começar a dormir, ou acordando no meio da noite ou mesmo mais cedo que o seu habitual, não conseguindo voltar a dormir. São comuns ainda a sensação de diminuição de energia, cansaço e fadiga, injustificáveis por algum outro problema físico.
Como é o pensamento da pessoa deprimida?
Pensamentos que freqüentemente ocorrem com as pessoas deprimidas são os de se sentirem sem valor, culpando-se em demasia, sentindo-se fracassadas até por acontecimentos do passado. Muitas vezes questões comuns do dia-a-dia deixam os indivíduos com tais pensamentos. Muitas pessoas podem ter ainda dificuldade em pensar, sentindo-se com falhas para concentrar-se ou para tomar decisões antes corriqueiras, sentindo-se incapazes de tomá-las ou exagerando os efeitos "catastróficos" de suas possíveis decisões erradas.
Pensamentos de morte ou tentativas de suicídio
Freqüentemente a pessoa pode pensar muito em morte, em outras pessoas que já morreram, ou na sua própria morte. Muitas vezes há um desejo suicida, às vezes com tentativas de se matar, achando ser esta a " única saída " ou para " se livrar " do sofrimento, sentimentos estes provocados pela própria depressão, que fazem a pessoa culpar-se, sentir-se inútil ou um peso para os outros. Esse aspecto faz com que a depressão seja uma das principais causas de suicídio, principalmente em pessoas deprimidas que vivem solitariamente. É bom lembrar que a própria tendência a isolar-se é uma conseqüência da depressão, a qual gera um ciclo vicioso depressivo que resulta na perda da esperança em melhorar naquelas pessoas que não iniciam um tratamento médico adequado.
Sentimentos que afetam a vida diária e os relacionamentos pessoais
Freqüentemente a depressão pode afetar o dia-a-dia da pessoa. Muitas vezes é difícil iniciar o dia, pelo desânimo e pela tristeza ao acordar. Assim, cuidar das tarefas habituais pode tornar-se um peso: trabalhar, dedicar-se a uma outra pessoa, cuidar de filhos, entre outros afazeres podem tornar-se apenas obrigações penosas, ou mesmo impraticáveis, dependendo da gravidade dos sintomas. Dessa forma, o relacionamento com outras pessoas pode tornar-se prejudicado: dificuldades conjugais podem acentuar-se, inclusive com a diminuição do desejo sexual; desinteresse por amizades e por convívio social podem fazer o indivíduo tender a se isolar, até mesmo dificultando a busca de ajuda médica.
Como se trata a depressão?
A depressão é uma doença reversível, ou seja, há cura completa se tratada adequadamente. O tratamento médico sempre se faz necessário, sendo o tipo de tratamento relacionado ao perfil de cada paciente. Pode haver depressões leves, com poucos aspectos dos problemas mostrados anteriormente e com pouco prejuízo sobre as atividades da vida diária. Nesses casos, o acompanhamento médico é fundamental, mas o tratamento pode ser apenas psicoterápico.
Pode haver também casos de depressões bem mais graves, com maior prejuízo sobre o dia-a-dia do indivíduo, podendo ocorrer também sintomas psicóticos (como delírios e alucinações) e ideação ou tentativas de suicídio. Nessa situação, o tratamento medicamentoso se faz obrigatório, além do acompanhamento psicoterápico.
Os medicamentos utilizados são os antidepressivos, medicações que não causam “dependência”, são bem toleradas e seguras se prescritas e acompanhadas pelo médico. Em alguns casos faz-se necessário associar outras medicações, que podem variar de acordo com os sintomas apresentados (ansiolíticos, antipsicóticos).


Fonte: ABC da saúde.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Depilação elétrica cai no gosto das Mulheres.

  • Depilação elétrica cai no gosto delas

    Método higiênico e prático, a depilação elétrica conquistou seu lugar no gosto das brasileiras. Afinal, a técnica tem a vantagem de arrancar os pelos pela raiz, como a cera, sem a necessidade de deslocamento e sem sujeira. Cada vez mais funcionais, os aparelhos hoje podem ser usados na tomada, a bateria ou com recarga, o que faz com que sejam ideiais para viagens e situações inusitadas, como um convite surpresa para ir à praia.
    A engenheira Janaína Melo, de 32 anos, não dispensa o seu quando precisa viajar a trabalho, o que acontece cerca de quatro vezes por ano. “É muito caro ir a uma clínica fora do Brasil e, normalmente, fico semanas fora de casa. Uso o aparelho nas pernas para mantê-las lisinhas e me sentir mais confortável”, conta. Um outro fator importante é a higiene. “Acho ruim ir a lugares que não conheço como funcionam, se usam produtos descartáveis. Nesse aspecto, o depilador elétrico é perfeito”.
    Algumas mulheres temem os aparelhos elétricos por medo da dor, que já foi um problema assim que os primeiros modelos foram lançados. Hoje existem vários tipos de depiladores, sempre em busca de formas para amenizar o desconforto por conta da retirada dos pelos pela raiz, como o que resfria a região a ser depilada para anestesiar a área. Também é possível encontrar aparelhos que conseguem arrancar até os pelos mais curtinhos, inclusive de áreas sensíveis, como virilha e axilas.
    No caso dos homens, o barbeador elétrico é uma boa opção principalmente para quem tem tendência a foliculite ou alergia. “Este aparelho apenas corta o pêlo, tal como a lâmina, mas sem causar irritação”, explica a depiladora Lúcia Aparecida Ribeiro, do Stylo Hair Institute, de Curitiba (PR).
    A especialista acredita que, comparativamente a outros métodos, o depilador elétrico tem vantagens que precisam ser levadas em conta na hora de escolher a melhor forma de retirar os pelos indesejáveis. “O fato da mulher poder usá-lo sozinha é prático e moderno, principalmente pelo fato de ser uma técnica muito mais duradoura do que a lâmina”, afirma. Vale lembrar que a depilação elétrica torna-se mais barata que as demais, já que há apenas um investimento inicial na compra do aparelho, que possui grande durabilidade.
    O uso do aparelho também elimina o risco de contaminação, já que seu uso é individual. “O momento da depilação é muito íntimo. Ter a oportunidade de fazê-lo sem ter que dividir com outras pessoas, sem sujeira nem preocupação com doenças ou irritações são os motivos para eu investir na técnica”, conta Janaína, a engenharia que já está planejando sua próxima viagem, mas agora de férias.
    Cuidados essenciais antes e depois de usar o aparelho:
    1) Higienizar o aparelho com álcool 70;
    2) Usar sempre um aparelho limpo e em bom estado de uso. Não pode estar enferrujado;
    3) Secar bem o local a ser depilado e usar um talco sem cheiro para não irritar a pele;
    4) Depois da depilação utilizar um creme como o Azulen, que acalma a pele e é antibacteriano;
    5) Não se depilar após tomar sol e nem tomar sol em seguida da depilação;
    6) Utilizar géis específicos, que ajudam a fechar os poros, evitando assim o aparecimento de espinhas no local depilado.
Fonte: Yahoo.com

Ficar muito tempo sentado aumenta risco de doenças cardíacas

Ficar muito tempo sentado aumenta risco de doenças cardíacas. Esse comportamento sedentário também pode causar diabetes.

Pesquisadores do Instituto do Coração e Diabetes de Melbourne, na Austrália, descobriram que pessoas com comportamento sedentário, que passam muito tempo sentadas, correm mais riscos de desenvolver problemas cardíacos.
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores agruparam 43 artigos que estudavam os hábitos das pessoas relacionados à saúde. Desses estudos, foram retirados os seguintes dados: população estudada, quantidade de horas que as pessoas passavam sentadas no trabalho ou em casa, sedentarismo e fatores de risco para outras doenças.
Ao final da análise, foi concluido que pessoas que passam mais de seis horas sentadas todos os dias correm um maior de desenvolver diabetes ou morte súbita por complicações cardíacas.
Os pesquisadores, porém, atentam ao fato de que, durante a pesquisa, foi analisada especificamente a relação entre passar muito tempo sentado e o risco de doenças, sem levar em conta a atividade física. Por isso, no resultado, pessoas que passam mais de seis horas por dia sentadas e praticam atividade física regular correm os mesmos riscos de quem não faz. A atividade física, porém, é um hábito muito saudável e não deve ser deixado de lado.
Portanto, a recomendação é, além da prática regular de exercícios físicos, mover-se mais durante o dia - seja em horário de trabalho ou em casa. Caminhar quando necessário, usar escadas e espreguiçar-se estão entre as recomendações dos especialistas.
Passar muito tempo sentado prejudica o corpo e o organismo
O sedentarismo faz parte da sociedade atual - e não apenas durante o trabalho. Quando você entra no ônibus, procura logo um assento vazio; quando está diante de uma praça de alimentação, espera impacientemente um lugar para sentar. Mas, já parou para pensar quanto tempo da sua vida você fica sentado? Provavelmente não, pois nos acostumamos a isso assim que chegamos à escolinha e somos encaixados na carteira.
Com o passar do tempo, sentar-se virou sinônimo de recompensa, de descanso. Porém, é importante reconhecer que isso pode ser prejudicial, principalmente se você passa o dia todo sentado. "Hoje em dia existem muitas profissões que mantém o indivíduo sentado. Quem trabalha em escritório ou como motorista, por exemplo, precisa tomar alguns cuidados com o corpo", indica Raul Santo de Oliveira, fisiologista do exercício da Unifesp.
Ai, minha coluna
Quem nunca sentiu dor na coluna, que atire a primeira pedra. A maior consequência de ficar muito tempo sentado é o comprometimento da coluna vertebral. "Quando estamos sentado, os discos intravertebrais - responsáveis pelo amortecimento do impacto dos movimentos - ficam muito pressionados, causado inflamação nos nervos e, por isso, a dor nas costas e o desvio postural. Eventualmente, isso pode levar a problemas mais sérios como a hérnia de disco", afirma o fisiologista. Circulação comprometida Além da coluna, problemas circulatórios sérios podem ocorrer. "Quando estamos sentados, há uma compressão de todos os vasos sanguíneos. O sangue não circula direito, há dificuldade de oxigenação do corpo, de transporte de nutrientes e de hormônios. O cansaço e a fadiga podem também ficar acentuados com a má circulação sanguínea", diz Raul Santo.
Obesidade
E por que não falar em obesidade? Quando você não se movimenta muito, o metabolismo fica mais lento e sua queima calórica é mais baixa. Isso, quando associado a outros fatores, como falta de exercício físico e pré-disposição, pode levar ao sobrepeso e, mais gravemente, a obesidade. 
A melhor saída
Para quem precisa trabalhar sentado, mudar de emprego não dá, claro. O caminho não é bem por aí. É muito mais simples que esse, na verdade. "As pessoas podem fazer exercícios simples de alongamento do corpo, quando estão sentadas ou quando se levantam para ir ao banheiro ou pegar um cafezinho. Espreguiçar-se vai dar maior oxigenação ao organismo.
Faça uma pausa a cada uma hora ou uma hora e meia sentado para alongar o pescoço e a coluna e mexer as pernas", explica Raul Santo. "É importante que a pessoa crie o hábito de alongar-se para reposicionar o corpo, tentando alcançar o equilíbrio postural." 

Fonte: Yahoo.com

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dor de cabeça.

Dor de cabeça tem cura
Todo mundo já passou pelo incômodo de uma dor de cabeça. Mas existem pessoas - e não são poucas - que sofrem com a dor há anos e, por falta de informação ou uso de automedicação, não encontram uma solução para o problema. Aos que sofrem com a dor, especialistas alertam: há tratamentos eficazes e cura para a maioria dos casos de dor de cabeça (cefaléia). Estima-se a existência de mais de 200 tipos de cefaléia, e, em diversos deles, há predominância pelo sexo feminino, caso da enxaqueca que acomete 17% das mulheres e apenas 6% dos homens.
A diversidade dos tipos de cefaléia, afirma a médica Célia Roesler, da Academia Brasileira de Neurologia, exige um cuidado maior na hora de detectar o problema.
"É preciso procurar um neurologista e fazer um diagnóstico completo. Se a pessoa sofre de cefaléia freqüentemente, tem que começar a anotar a quantidade de vezes em que toma analgésicos, a localização da dor e as circunstâncias em que ela costuma aparecer", orienta Célia.
Segundo a neurologista Carla Joeux, da Sociedade Brasileira de Cefaléia, a idéia de que a dor de cabeça é um desconforto, que "faz parte da vida" e pode ser curado por um simples analgésico, está "errada" e leva a automedicação irresponsável.
Sem prescrição médica, diz Carla, a maioria das pessoas toma os analgésicos que querem, aumenta a dose do remédio e consome medicações antecipadamente, para evitar uma crise forte de cefaléia.
"Os analgésicos e outras medicações para o alívio da dor podem perpetuar a cefaléia, que, nessas condições, se torna um problema crônico diário", completa a neurologista.
No caso, da enxaqueca - que é herdada geneticamente e se manifesta por episódios repetidos de dor de cabeça e outros sintomas, como náusea, vômitos e a intolerância à luz - os cuidados com remédios desnecessários devem ser ainda maiores.
"Quem sofre de enxaqueca sabe que a dor é horrível. As crises duram de 4 horas a 3 dias, se não tratadas. Por isso, não adianta tomar um analgésico qualquer, indicado no início de uma dor de cabeça mais fraca. É preciso tratar com cuidado para que a enxaqueca não volte mais", alerta Carla.

Fonte: terra

A epidemia antimasculina

A epidemia antimasculina
Nos anos 20 do século XX, há exatos oitenta anos atrás, acreditava-se que as enfermidades relacionadas com a próstata eram oriundas diretamente de um abuso da freqüência da atividade sexual. Como costumava-se associar tais males à sexualidade, foram criados uma série de mitos que a ciência tem se empenhado em derrubar.
Neste sentido, desde 1940, especialmente nos Estados Unidos, o crescimento das enfermidades relacionadas à proposta pressionou a comunidade científica a buscar explicações ao fenômeno e também possíveis tratamentos e prevenção deste mal.
Aproximadamente 60% dos homens entre as idades de 40 à 59 anos sofrem um aumento da próstata (prostatite) ou hiperplasia prostática benigna, como se conhece esta alteração patológica do órgão. Os custos anuais projetados em função dos cuidados médicos e cirurgia para esta condição são excessivamente altos.
As estatísticas afirmam que tão somente durante 1995, 187.000 homens foram internados em clínicas e hospitais por câncer de próstata nos Estados Unidos e cerca de 65.000 morreram pela mesma causa. A cada dia a taxa de mortalidade pelo câncer de próstata aumenta consideravelmente.

Como funciona a próstata?
A prostatite aguda ou as inflamações agudas da próstata, podem resolver-se sem conseqüências ou então converterem-se em crônicas.
O Doutor Juan Manuel Paez, urologista da Organização Sanitas assegura que as complicações que podem apresentar-se no câncer de próstatas consistem na proliferação das glândulas periuretrais com desvio da bexiga e do canal uretral.
Outra definição que se apresenta sobre esta doença letal é dada pelo famoso urologista Dr. Joseph Breistain, do Elshaven Community Hospital na Califórnia, que afirmou que a prostatite é uma epidemia "antimasculina". Segundo o especialista o desenvolver das manifestações físicas, os problemas da próstata vão evoluindo com uma certa anulação da virilidade e de uma ameaça implícita de uma possível perda da fertilidade.
A próstata tem um importante papel na produção de vários hormônios no homem. É óbvio que tanto a qualidade do sêmem quanto a potência sexual do homem estão associados às condições de saúde da próstata. Este órgão está posicionado justamente na parte posterior da bexiga e parte da uretra, esta localização possui um papel muito importante pois quando se inflama tende a exercer pressão sobre a uretra não permitindo assim a passagem da urina.
O doutor Paez assegura que neste ponto ocorrem as dores, mal estar e dificuldade no processo de eliminar a urina. Há casos em que a inflamação da glândula é constante e porduz a obstrução da urina.
Isto gera conseqüências muito graves, disse Paez, tanto a curto tempo como também no futuro. O aprisionamento por tanto tempo das toxinas da urina produz deterioração do órgão. Este mesmo fenômeno tem como dano colateral a reabsorção dos produtos tóxicos presentes na urina, afetando não somente os canais urinários como o próprio tecido nervoso.

As Causas
Para este ano espera-se que as taxas de incidência dos males da próstata e o câncer sofrerão um aumento de 38% comparada ao do ano de 1992. A causa deste aumento não é explicada unicamente pelo próprio aumento da doença, mas também pela variação na composição geral da população mundial, sobretudo nos países em desenvolvimento onde há uma maior incidência desta doença, por possuírem uma porção mais significativa de homens entre 30 a 50 anos.
Os especialistas apontam que uma das causas mais freqüentes das enfermidades da próstata são:
1. Uma vida sexual muito ativa, superior a uma frequência de 2 a 3 vezes pos semana.
2. Doenças sexualmente transmissíveis não tratadas adequadamente.
3. Infecções urinárias
4. Masturbação
5. Alimentação estimulante que possam irritar órgão (gorduras saturadas, proteínas de origem animal, alumínio, mercúrio, corantes químicos)
6. A prática de esportes de alta tensão abdominal, como o halterofilismo.
7. Dieta pobre em aporte de zinco, magnésio e vitamina E
8. Uso de calças ou cintos muito apertados ao corpo
9. Falta de atividade física rotineira.
10. Perda do sono
11. Uso de álcool ou outras drogas como estimulantes.

Tratamento
A urologista Inés Cardenas assegura que o tratamento desta enfermidade é gradual. Em outras palavras, deve-se estabelecer um procedimento, de acordo com a afecção que o paciente possui.
Apresenta-se uma prostatite leve, ou seja, que está ainda em processo, pode-se tratar apenas com medicamentos, dietas e por processos caseiros como banhos quentes completos e aplicações de compressas húmidas sobre a região perineal. Deve manter-se em repouso, beber água em abundância, abster-se de bebidas alcóolicas, vinagres e enlatados e tentar seguir uma dieta predominantemente vegetariana.
Nos casos de hipertrofia da próstata além das dietas, há de se considerar o tratamento cirúrgico.
Nos casos de câncer de próstata o tratamento é cirúrgico e hormonal. Quando se trata de um tumor maligno que se diagnostica como câncer o tratamento deve associar a quimioterapia ou a radioterapia, ou até uma combinação das duas. Nos casos inoperáveis os hormônios femininos dão resultados surpreendentes. Os hormônios podem ser combinados com os antimitóticos e com as injeções de ouro radioativo 198 na própria próstata.

Fonte: boa SAÚDE

As Diversas Causas do Olho Vermelho

O olho vermelho pode ter várias causas, entre elas, a conjuntivite, corpos estranhos, uveíte, úlcera de córnea, alergias. Nunca as pessoas devem se automedicar e nem tentar usar um medicamento já testado por uma outra pessoa. Somente um exame realizado um especialista em oftalmologia irá indicar a terapêutica adequada.
Ao contrário que muitas pessoas pensam, o uso de colírios não pode ser indiscriminado, pois eles são remédios que contém medicações específicas indicadas para cada tipo de patologia. Assim, o colírio já indicado para um problema, nem sempre poderá ser o mesmo. As conjuntivites, por exemplo, podem ser bacterianas, viróticas (ambas são contagiosas ou alérgicas não contagiosas).
O exame oftalmológico dever ser feito periodicamente após aos 40 anos de idade, quando na incidência de doenças oculares. Por um outro lado, existe o risco de comprar óculos sem o resultado de um exame oftalmológico, em especial, nos casos de óculos de perto.
É preciso lembrar que somente através de um bom exame é possível detectar problemas como cataratas, glaucomas e alterações retinianas. No caso de diabetes - uma causa importante de cegueira, pois afeta os vasos sangüíneos do fundo de olho, o diabético deve fazer consultas de seis em seis meses.

Fonte: boa SAÚDE