segunda-feira, 27 de junho de 2011

Batata: a vilã da dieta

 Beneficios ou malefícios da Batata.

A todo momento, a ciência descobre os benefícios ou malefícios de algum alimento. Dessa vez, foi a batata quem recebeu o título de mais nova vilã da dieta. Uma pesquisa feita na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que o consumo regular do tubérculo resulta num ganho de até 450 gramas de gordura, no final de dois anos. E não tem muito para onde fugir: seja frita, cozida ou assada, a batata tem efeito sobre a insulina presente no nosso corpo, que gera esse acúmulo de peso a longo prazo.

Por outro lado, a mesma pesquisa mostrou alguns alimentos que ajudam a perder peso, como nozes e iogurte. O derivado do leite evita o ganho de 450 gramas de gordura em quatro anos, se balanceado com dieta e exercícios físicos. O mesmo vale para as nozes, que ajudam a ficar livre de pelo menos 200 gramas a mais de peso. Cada porção extra de fruta na dieta do dia a dia evita um ganho de 100 a 200 gramas de gordura.
A pesquisa usou dados de 120 mil pacientes com 30, 40 e 50 anos, coletados por mais de 20 anos, para mostrar como a combinação de alimentação, ingestão de bebidas, exercícios e outros hábitos afeta no ganho ou perda de peso. Os pesquisadores afirmam ainda que, embora crucial, a contagem das calorias dos alimentos não é o único fator determinante, mas também a composição química deles e a forma como são processados pelo organismo.

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Fonte: MSN

terça-feira, 21 de junho de 2011

O colo da mamãe alivia a dor

Bebê sofre mesmo quando está com a saúde plena. O pequeno leva picada da seringa da vacinação, depois leva outra picadinha quando faz coleta de exames laboratoriais, às vezes na veia. Imagine só aqueles bebês que precisam mais do que apenas as vacinas e os exames de rotina.
Saiba que a dor, infelizmente, faz parte do processo para o bebê ficar bem. Mas agora a boa notícia.
Um estudo orientado por Ruth Gunsburg, professora do Departamento de Pediatria da Unifesp, constatou que um colinho de mãe em conjunto com solução glicosada a 25% (água com açúcar) pode diminuir a sensação de dor que o bebê sente nas intervenções doloridas.
Os indicadores de dor avaliados foram a mímica facial, frequência cardíaca e saturação de oxigenação e também foi avaliado o tempo de duração desses sintomas.
Para chegar à conclusão de que o colo da mamãe faz diferença, foram estudados quatro grupo de bebês quando estes tomaram a vacinação contra a hepatite B.
No primeiro grupo, foi oferecido à criança apenas a solução glicosada. No segundo, foi pedido para que as mães ficassem em contato direto com o seu filho na vacinação. Já o terceiro grupo foi beneficiado com os dois procedimentos: solução glicosada e colo de mãe. O último foi o grupo controle onde foi realizada somente a vacinação.
A explicação para a solução glicosada diminuir a sensação de dor é que a estimulação do paladar libera substâncias calmantes. O contato pele a pele com a mãe diminuiu a duração de resposta à dor e atenuou a experiência dolorosa.
Quero colo - Os efeitos benéficos no contato pele a pele com a mãe não têm uma explicação comprovada. Pode ser a liberação de substâncias calmante, conforme estimulação sensorial múltipla como ocorre entre mãe e bebê (o toque, o cheiro da mãe e o fato de o bebê neonato escutar os batimentos cardíacos maternos).
Esses elementos podem bloquear a chegada do estímulo da dor ao sistema nervoso central. A ciência ainda não achou a definição definitiva dos benefícios do colo, mas qual bebê que não resiste a um colinho aconchegante, com altas doses de carinho e afeto?
Dicas
Sempre que puder, esteja presente quando seu bebê tiver que passar por algum procedimento dolorido. Seja forte e lembre-se de que isso reduzirá a dor que o pequeno sentirá.
Não deixe de realizar procedimentos em seu bebê só porque é doloroso. Mesmo sendo doloroso é para o bem do seu filho.
Antes de qualquer procedimento, explique para seu filho o que irá acontecer e que vai estar com ele, mesmo que ache que ainda não entenda.
Bruno Rodrigues

Fonte: Guia do bebê.

Desmame precoce pode gerar obesidade infantil

A amamentação é mundialmente defendida e a não há discussão sobre a sua importância. O ideal é que o bebê saudável tenha o leite materno como única fonte de alimentação pelo menos até o sexto mês de vida. Crianças que tiveram a amamentação interrompida até o quarto mês estão mais sujeitas à obesidade infantil.
O Hospital Infantil de Boston, Estados Unidos, acompanhou 847 bebês do parto até os três anos de idade, constatando índice maior de obesidade em crianças que nunca foram amamentadas ou tiveram a sua amamentação interrompida antes dos quatro meses de vida.
A pesquisa foi realizada pelo Project Viva. Os bebês que receberam fórmulas antes da introdução dos alimentos sólidos chegaram aos três anos mais propensos a desenvolver a obesidade.
A probabilidade de um bebê não amamentado por longo período apresentar sinais de obesidade é seis vezes maior.
O discurso pró-leite materno tem fundamento. Ao amamentar, a mãe tem maior percepção da saciedade do filho. Com o pequeno colado no peito, o controle de quando “está na hora de parar” de fornecer alimento ao filho é maior e mais fácil.
Além disso, o leite materno possui componentes, como leptina e adiponectina, que ajudam a regular o apetite e o metabolism, fazendo com que a criança crie uma autoregulação da ingestão de energia.
"Os primeiros meses após o nascimento pode ser uma janela crucial para o desenvolvimento da obesidade", explicou o Dr. Huh explained .Huh, do Hospital de Boston. “As práticas alimentares dos pais durante a primeira infância pode ser fator determinante da obesidade infantil”.
Há indícios também que as crianças alimentadas com mamadeira logo nos primeiros meses de vida apresentaram tendência a comer mais durante a infância do que aqueles que são alimentados exclusivamente pela amamentação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que as mamães amamentem seus bebês até o seis meses exclusivamente, sem adição de nenhum tipo de alimento, nem de água.
Por isso mamãe, se tiver alguma dificuldade em amamentar seu filho procure ajuda especializada.

Bruno Rodrigues.

Fonte: Guia do bebê.

BENEFÍCIOS DO AZEITE DE OLIVA

Idosos que consomem azeite de oliva têm menos chances de ter AVC. Azeite já foi associado à prevenção de diabetes, colesterol alto e pressão alta

Estudo realizado pela University of Bordeaux e pelo National Institute of Health and Medical Research (INSERM), na França, e publicado no periódico Neurology sugere que o consumo de azeite de oliva pode ajudar a prevenir AVC (acidente vascular cerebral) em pessoas mais velhas.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores observaram os registros médicos de 7625 pessoas de 65 anos ou mais de três cidades da França: Bordeaux, Dijon e Montpellier. Nenhuma delas tinha histórico de AVC. O consumo de azeite de oliva extra-virgem foi categorizado como "sem uso", "uso moderado" - o uso do azeite apenas para cozinhar, temperar ou com pão - e "uso intenso".
Depois de pouco mais de cinco anos do começo da análise, houve a ocorrência de 148 AVC?s. Ao considerar
dieta, prática de atividades físicas, índice de massa corpórea e outros fatores de risco para o acidente vascular cerebral, os estudiosos descobriram que aqueles que usaram regularmente o azeite de oliva para cozinhar e temperar tiveram 41% menos chances de ter um AVC, quando comparados a aqueles que nunca usavam o azeite. Apenas 1,5% dos idosos que consumiam azeite tiveram o acidente, contra 2,6% dos que nunca consumiam.
Em estudos anteriores, o azeite de oliva também já foi associado à prevenção de muitos fatores de risco cardiovascular, como
diabetes, pressão alta, colesterol alto e obesidade
O que há de especial no azeite?
As propriedades nutricionais e terapêuticas do azeite vêm sendo demonstradas em vários trabalhos científicos. Há muitas evidências de que esse tipo de gordura pode ter efeitos benéficos na prevenção de doenças cardiovasculares e do câncer, principalmente o azeite não refinado ou virgem.
Ele é praticamente isento de gordura saturada e contêm, além da típica gordura monoinsaturada, presente em todos os tipos de azeite, altas concentrações de vitamina E, beta caroteno e polifenóis, como explica a endocrinologista e nutróloga Ellen Simone Paiva. Essa associação de compostos parece ser a responsável pela sua atividade antioxidante e antiinflamatória.
Entre os óleos de oliva encontrados nos supermercados, aqueles produzidos pela presa direta ou centrifugação são ditos virgem ou extravirgem e se distinguem pelo seu alto conteúdo de polifenóis (150 a 350mg/kg) em comparação aos azeites refinados que, apesar de também serem fontes de gorduras monoinsaturadas, são pobres em polifenóis.
O azeite pode ser utilizado à temperatura ambiente, como pode ser aquecido em alimentos cozidos. Só não vale fritar ou abusar de temperaturas altas, pois quanto maior o calor, maiores as perdas dos seus compostos benéficos Apesar de tantos benefícios, o azeite é tão calórico quanto à banha de porco. Fornece 9 calorias por grama do produto e pode adicionar muitas calorias ao cardápio de uma pessoa, inviabilizando seus planos de alcançar ou manter um peso ideal.
 

Fonte: YAHOO.

Causas da infertilidade masculina

Saúde do homem: é preciso conhecer as causas da infertilidade masculina
Infertilidade não significa a impossibilidade definitiva de ter filhos
As estatísticas mundiais a respeito da infertilidade mostram que mais ou menos 15% dos casais que desejam engravidar apresentam algum tipo de problema que pode levá-los a um diagnóstico de infertilidade. Durante muito tempo, os problemas relacionados à concepção foram atribuídos exclusivamente às mulheres e só recentemente passaram a fazer parte do universo masculino. "Talvez esta seja uma das explicações para a desinformação e o preconceito sobre a infertilidade masculina entre a população", afirma o urologista Ricardo Felts de La Roca.
Depois de 12 meses tentando engravidar sem sucesso, o recomendável é que o casal procure auxílio médico, e a mulher seja examinada pelo ginecologista e o homem, por um urologista. Esta avaliação médica começa com o levantamento da história do casal, onde se pode verificar se o casal mantém relações sexuais regularmente. "Em seguida, no caso do homem, procura-se identificar algum possível problema físico que esteja impossibilitando a gravidez, como dificuldades de ereção e para ejacular, e pede-se um espermograma, para determinar a quantidade e a qualidade dos espermatozóides ejaculados", explica o médico.
Produção inadequada de esperma
O espermograma informa ao urologista o número de espermatozóides que o homem ejacula. "O normal é ter 20 milhões de espermatozóides por mililitro de esperma e que 50% deles sejam móveis, isto é, tenham a capacidade de sair da vagina e chegar à trompa para encontrar o óvulo", explica Ricardo Roca. Vinte milhões não é um número absoluto, muitos homens com número menor de espermatozóides conseguem engravidar uma mulher, se ela for jovem e for fértil. Como depois dos 35 anos, a fertilidade feminina começa a cair, aí, sim, o homem tem de produzir espermatozóides em quantidade e qualidade adequadas, informa o médico.
A primeira causa de infertilidade masculina é a baixa produção ou a produção inadequada de espermatozóides, decorrente de alterações hormonais, varicocele ou processos infecciosos ou inflamatórios, "que podem, uma vez reconhecidos, serem revertidos com tratamento médico adequado", informa o urologista.
Varicocele
O aparecimento da varicocele, varizes que aparecem no cordão espermático, pode atrapalhar a produção dos espermatozóides, pois essas varizes fazem com que a temperatura escrotal e intratesticular aumentem, acarretando alterações na produção dos gametas. "Entretanto, 60% dos portadores da doença não apresentam nenhuma alteração da fertilidade. Os outros 40% , em geral, são inférteis", afirma o médico, que também é assistente estrangeiro da Faculdade de Medicina de Paris V - Hospital de la Pitié-Salpetrière.
Tabagismo
Em relação aos fatores comportamentais que podem comprometer a fertilidade, alguns requerem atenção especial como o tabagismo. "Hoje, 35% dos homens em idade reprodutiva fumam, o que pode influenciar negativamente nas chances de sucesso de uma gravidez", diz o médico. O tabagismo masculino está associado à redução na qualidade do sêmen, incluindo concentração de espermatozóides, motilidade, morfologia e efeito potencial na função espermática, além das alterações nos níveis hormonais. "Costumamos recomendar àqueles indivíduos que apresentam sêmen de qualidade marginal e história de infertilidade, que deixem de fumar para que haja uma melhora da qualidade do sêmen com a interrupção do tabagismo", diz Ricardo Roca.
Uso de drogas e medicamentos
A prática sexual sem o uso de preservativos também é apontada pelo médico como um dos fatores que pode levar à infertilidade, devido às doenças sexualmente transmissíveis. Outro comportamento muito habitual é o uso, muitas vezes, o abuso de álcool e drogas como a maconha, que afetam diretamente o funcionamento dos gametas masculinos. "O uso de anabolizantes também prejudica o funcionamento dos testículos, resultando em uma produção de espermatozóides com baixa capacidade de fecundação. Sua ação é parecida com a da testosterona em doses altas: bloqueia o funcionamento da hipófise e, conseqüentemente, a produção de espermatozóides nos testículos. Em 20% dos casos, esse bloqueio é definitivo, irreversível", avisa o urologista.
Alguns medicamentos usados no tratamento de gastrites, úlceras, hipertensão arterial e infecções por fungos, também podem causar danos à saúde reprodutiva. Há também um medicamento muito usado para combater a queda de cabelo - a finasterida - que provoca diminuição do número de espermatozóides, principalmente naqueles que têm fatores de risco associados, como obesidade e varicocele, por exemplo, mas é um efeito colateral reversível.
Obesidade
"A obesidade e o sobrepeso, bem como as dietas e a prática de exercícios exagerada também contribuem para uma baixa na taxa de fertilidade masculina, pois provocam uma diminuição do número de espermatozóides", explica o médico. O estresse é outro fator relevante. "Nos homens, o estresse causa problemas de impotência, dificuldades de ejaculação e alterações na qualidade dos espermatozóides", explica o médico.
Possibilidades terapêuticas
O primeiro passo para um tratamento bem sucedido e a conseqüente gravidez da parceira é o correto diagnóstico da situação. Muitas causas de infertilidade masculina podem ser tratadas por meio de procedimentos simples como a terapia hormonal ou pequenas cirurgias.
Em outras situações mais complexas é necessária a indicação de inseminação artificial. "As técnicas de reprodução assistida, realizadas em laboratório, em nosso meio, ainda são muito caras, mas em centros universitários já é possível contar com departamentos especializados e capacitados para oferecer estes procedimentos para os pacientes com menor renda", afirma o urologista.

Fonte: Guia do bebê.

Drogas podem impedir usuário de ter filhos

Uma das causas da infertilidade, "e que normalmente só será descoberta quando o casal estiver com dificuldades para ter um filho", é o uso de drogas, ainda que esporádico. Para quem acredita que o problema atinge apenas usuários de drogas "pesadas", como heroína, cocaína, crack e ecstasy, a doutora Silvana Chedid, diretora da clínica Chedid Grieco e chefe do setor de Reprodução Humana da Beneficência Portuguesa (SP), diz que maconha, tabaco, álcool, anabolizantes e até mesmo algumas drogas prescritas, podem interferir bastante na capacidade reprodutora de homens e mulheres.
"As drogas são responsáveis pela maioria dos casos em que a investigação da infertilidade se mostra complexa. Até mesmo medicamentos para depressão e pressão alta oferecem riscos aos pacientes, indo além da perda de libido. Eles podem reduzir a quantidade de espermas, gerar problemas de ereção e desregular a menstruação", diz a médica.
Silvana Chedid revela como as drogas podem comprometer o sonho de um casal que está tentando gerar um filho:
Álcool - "O álcool compromete o sistema reprodutor de homens e mulheres. Quem ingere bebidas alcoólicas com regularidade poderá apresentar desequilíbrio hormonal, afetando tanto a produção de esperma como a ovulação. Nas mulheres, o álcool pode provocar defeitos na fase lútea, anovulação e amenorréia. Nos homens, o mais comum é a redução drástica na quantidade e na qualidade de esperma".
Fumo - "O tabaco afeta igualmente homens e mulheres. Apesar de serem bastante conhecidos os riscos que o fumo oferece durante a gestação, pouco se fala sobre o quanto o cigarro pode impedir a concepção. Isso vale também para as gomas de mascar utilizadas por quem está tentando reduzir o fumo. Como o álcool, o cigarro também reduz drasticamente as chances de um casal ter filhos, comprometendo a quantidade e a qualidade do esperma. Mulheres fumantes também costumam apresentar mais problemas de abortos espontâneos".
Maconha - "Estudos realizados a partir de 2003 apontam cientificamente o quanto a maconha afeta o sistema reprodutor de seus usuários, resultando em baixa contagem de esperma e redução do volume de sêmen. Além disso, por conta de um ingrediente ativo da maconha (tetrahydrocannabiol THC), os espermatozóides que conseguem entrar no canal vaginal tendem a perder força antes mesmo de se aproximarem do óvulo, resultando na incapacidade de fecundação".
Cocaína, heroína, crack e ecstasy - "Essas drogas podem levar à infertilidade permanente, se usadas por tempo prolongado. No homens, costumam reduzir a libido, aumentar o número de espermatozóides defeituosos e levar à baixa contagem de espermas. Nas mulheres, as drogas podem resultar em disfunção ovulatória, irregularidades menstruais e diminuir a reserva ovariana, comprometendo seriamente a capacidade de engravidar".
Anabolizantes - "Os esteróides anabolizantes, tão na moda entre aqueles que querem ganhar massa muscular rapidamente, são derivados da testosterona e podem afetar a fertilidade permanentemente. Além da disfunção erétil e da atrofia dos testículos, o uso de anabolizantes pode diminuir a produção de esperma e aumentar a quantidade de espermatozóides defeituosos. Nas mulheres, além de ganhar traços masculinos, os esteróides podem interferir na ovulação e interromper a menstruação".

Fonte: Guia do bebê.

Como o diabetes compromete a fertilidade.

O sistema reprodutivo de homens e mulheres tem uma engenharia maravilhosa. Mas, para funcionar bem, depende de um equilíbrio entre a mensagem hormonal e a performance dos órgãos reprodutores. Doenças crônicas, como o diabetes, podem impactar o bom funcionamento e resultar em dificuldade para gerar um bebê.
O diabetes tipo 2 geralmente está associado a obesidade e resistência à insulina. Essas duas condições podem causar deficiência hormonal na mulher, assim como ciclo menstrual irregular e infertilidade. Já o diabetes tipo 1, que normalmente acomete pacientes jovens, ocorre quando as células no pâncreas que produzem insulina são destruídas por anticorpos. Esse processo também pode se estender a outros órgãos endócrinos, incluindo os ovários, e impossibilitar a gravidez.
De acordo com a doutora Silvana Chedid, especialista em Reprodução Humana e diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva, as mulheres que não mantêm o diabetes bem controlado nas primeiras semana de gravidez têm entre duas e quatro vezes mais chances de gerar uma criança com defeitos, estão mais sujeitas a hemorragias e partos prematuros.
Mas, não é só a mulher que enfrenta problemas em relação à sua fertilidade. Os homens também são afetados pela doença. “Testes de DNA com espermatozóides de pacientes diabéticos demonstram maior quantidade de material defeituoso, que pode provocar a infertilidade masculina, problemas de gestação e abortos espontâneos, principalmente quando o paciente não sabe que está diabético”, diz a doutora Silvana.
Segundo a médica, o aumento da doença no Brasil tem preocupado os especialistas. “O diabético costuma apresentar uma significante redução no volume de sêmen. Em cada seis casais em que um dos cônjuges é portador de diabetes tipo 2, pelo menos um precisa recorrer a um especialista para engravidar. Sem mencionar outros fatores que podem contribuir negativamente, como o consumo de álcool e fumo”.
Fonte: Dra. Silvana Chedid, médica ginecologista, especialista em Reprodução Humana, diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva, chefe do departamento de RH da Beneficência Portuguesa.

Fonte: Guia do bebê.

Casal unido, casal feliz

Infertilidade: casal unido, casal feliz A dificuldade para gerar um bebê assusta a maioria dos casais. No entanto, a união entre eles é fundamental para se ter sucesso.
A infertilidade masculina ainda é vista como um preconceito pela maioria dos homens. Admitir a possibilidade de não ter filhos atinge a auto-estima de muitos que costumam associar a sua fertilidade com a masculinidade. “Em média, 20% dos casais enfrentam dificuldades para engravidar. Cerca de 40% desse número é relacionado ao sexo masculino”, esclarece o especialista em Reprodução Humana do Instituto Verhum, Dr. Vinícius Medina Lopes.
Não conseguir gerar filhos pode estar relacionado tanto a fatores masculinos quanto aos femininos. Problemas com a ovulação, como a síndrome dos ovários policísticos ou a má qualidade dos óvulos pela idade avançada e a obstrução das trompas, são as principais causas da infertilidade feminina. Já no homem uma série de fatores envolve a questão. Segundo Dr. Vinícius, um dos maiores problemas de infertilidade masculina é a oligozoospermia, que é a diminuição na quantidade de espermatozóides ejaculada.
Essa situação pode ter um fator genético, infeccioso, ou até mesmo por estresse. “Tudo isso está ligado a questões hormonais, doenças infecciosas como a caxumba, varicocele (dilatação das veias que drenam o sangue dos testículos), ou anatômicas, como a criptorquidia, que acontece quando o testículo fica preso a parece abdominal e não desce para a bolsa escrotal”, explica.
Tratamento: Só o especialista, após a constatação da causa, é que poderá orientar o paciente para as diversas formas terapêuticas. “Tudo é baseado na correção dos problemas diagnosticados na pesquisa de fertilidade. Dessa maneira é importante o tratamento dos problemas encontrados no casal”, informa Dr. Jean Pierre B. Brasileiro, também especialista em Reprodução Humana, e completa: “às vezes apenas uma orientação médica a respeito do costume e dos dias das relações sexuais pode ser suficiente para se obter a tão desejada gestação”.

Fonte: Guia do bebê.

Problemas imunológicos

Alguns casais se deparam com problemas imunológicos, por isto não conseguem engravidar Mulheres que fazem ciclos repetidos de fertilização e não conseguem engravidar podem ter o sistema imunológico com propensão a hiper-reatividade, ou seja, elas hiper-reagem à presença do corpo parcialmente estranho que é o embrião.
Antigamente acreditávamos que os problemas para engravidar estavam exclusivamente relacionados com a mulher. Na verdade, em apenas um terço dos casais com dificuldade para conseguir uma gravidez, a dificuldade é exclusiva da mulher. Outro terço se deve a um problema exclusivo do homem e, em mais ou menos 40% dos casos, a uma associação de dificuldades dos dois parceiros para obter a gravidez. “De todos os casais que tentam a gravidez, mais ou menos 10% vão precisar de algum tipo de ajuda para levar adiante o processo. Em um terço desses 10%, as causas seriam femininas; no outro terço, masculinas e, no terço restante, seriam atribuídas à associação de dificuldades dos dois”, afirma o médico ginecologista, Joji Ueno, especialista em Reprodução Humana, diretor da Clínica Gera.
Quando recebemos um casal que diz estar tentando engravidar, sem obter sucesso, é fundamental que se faça uma avaliação dos dois e nunca partir do princípio que o problema é só masculino ou só feminino. “O primeiro passo é pedir um espermograma para o homem, um exame que consiste na coleta de esperma para análise em laboratório. Em 99% dos casos, esse exame permite definir se a causa é masculina”, explica Joji Ueno, Professor Doutor em Ginecologia pela Faculdade de Medicina da USP.
Descartada a possibilidade do problema ser masculino, partimos para o levantamento da história clínica da mulher. É preciso saber se ela ovula e menstrua regularmente e se alguma coisa sugere que tenha tido uma infecção na pelve que possa ter comprometido as trompas. “A história clínica norteia o início da investigação da infertilidade feminina, que continua com exames laboratoriais e de imagem para confirmar se a paciente tem mesmo ovulação, se suas trompas são permeáveis ou se ela tem algum problema no colo do útero ou dentro da cavidade uterina que impede ou dificulta a concepção. Com base nesses dados, traçamos desde a continuidade do procedimento de investigação até o tipo de tratamento necessário para o casal levar adiante o projeto da gravidez”, esclarece o diretor da Clínica Gera.
Realizados esses exames iniciais, o espermograma do marido, a avaliação anatômico-funcional do aparelho reprodutor da mulher e não encontrando absolutamente nada que justifique a dificuldade para engravidar, esses casos recebem a classificação diagnóstica de “infertilidade sem causa aparente” ou ISCA. A seqüência terapêutica consiste em estimular a ovulação, mesmo sabendo que a paciente ovula, para determinar com mais precisão o dia em que ela vai ocorrer a fim de aumentar a freqüência das relações sexuais nesse período. “E quando a mulher não consegue engravidar, apesar do estímulo hormonal, de a ovulação ter ocorrido no dia certo e da relação sexual ter se dado no período conveniente, o passo seguinte é a reprodução assistida que pode ser realizada pelo processo de inseminação artificial e de fertilização in vitro”, explica Joji Ueno.

Tratamento imunológico
Quando as tentativas de engravidar por meio da inseminação artificial ou da fertilização in vitro não funcionam, os especialistas em Reprodução Humana buscam melhorar a resposta imunológica dos pacientes. “Mulheres que fazem ciclos repetidos de fertilização e não conseguem engravidar podem ter o sistema imunológico com propensão a hiper-reatividade, ou seja, elas hiper-reagem à presença do corpo parcialmente estranho que é o embrião. Nesse caso, o procedimento indicado é fazer uma inoculação de leucócitos. Isto é, dos glóbulos brancos do parceiro no organismo da mulher para que seu sistema imunológico mude as características de resposta imune e ofereça uma resposta de proteção para o embrião, o que não aconteceria sem o tratamento”, explica o médico ginecologista, Joji Ueno, especialista em Reprodução Humana, diretor da Clínica Gera.
É importante destacar que o feto não é igual à mãe, não tem a mesma compatibilidade de tecidos dela. O fato é que metade do feto é igual à mãe, mas metade tem origem paterna e precisa receber uma espécie de visto de permanência que culmina numa resposta imunológica de aceitação. “Existe um grupo de células chamadas natural killers que fica observando as células estranhas ao organismo da mulher que não deveriam estar ali. Quando encontram o embrião que não passou as informações imunológicas necessárias ou, mesmo que o tenha feito, as reações não foram percebidas pela mulher, estas células promovem a expulsão do concepto. O tratamento imunológico visa à correção dessa dificuldade em estabelecer o processo de reconhecimento da gravidez”, esclarece Joji Ueno.
O tratamento imunológico consiste na administração de uma vacina. “Colhe-se sangue do marido, procede-se a uma separação laboratorial dos glóbulos brancos que são concentrados em 0,5mL de soro fisiológico e injetados por via intradérmica, em intervalos regulares, na mulher. Existem exames para acompanhar o processo e demonstrar se ela está produzindo as reações que consideramos importantes. Quando ela tem a resposta adequada é liberada para enfrentar um novo ciclo de fertilização e a chance de conseguir a gravidez pelo menos dobra em relação à tentativa de engravidar sem o tratamento imunológico”, explica o especialista em Reprodução Humana.
Para a vacinação, o marido retira 80mL de sangue no dia em que vai ser feito o procedimento. “Num período de duas a quatro horas, esse sangue é processado. Em seguida, a mulher recebe a aplicação por via intradérmica no laboratório. A injeção é meio dolorida e pode dar uma reação no local, coceira, por exemplo. Além disso, não existe nenhuma outra reação física como febre ou mal-estar”, esclarece o diretor da Clínica Gera. São feitas duas injeções com intervalo de quatro semanas entre uma aplicação e outra. Depois, aguardam-se mais quatro semanas para medir se a resposta imunológica foi adequada. No primeiro procedimento, isso ocorre com 85% das pacientes. Os 15% restantes requerem procedimento mais intenso e de forma mais concentrada e repete-se o teste para saber se a mulher está liberada para novo ciclo de fertilização.

Fonte: Guia do bebê

Síndrome do Ovário Policístico

Os riscos da Síndrome do Ovário Policístico na gravidez É difícil achar uma mulher que passa a vida inteira sem ter uma reclamaçãozinha de sintomas relacionados a alterações hormonais. E há uma alteração hormonal que afeta 10% das mulheres em idade reprodutiva, conhecida por Síndrome do Ovário Policístico.
O nome é bem estranho, mas as causas são bem conhecidas. Os sintomas mais comuns dessa síndrome são aumento de pêlos na região do queixo, abdômen e buço, pele oleosa e acne, aumento de peso, pequenos cistos no ovário detectados por um ultrassom e ciclos menstruais desregrados, fazendo com que a mulher menstrue apenas de duas a três vezes ao ano.
A Síndrome do Ovário Policístico pode prejudicar a gravidez. Por conta do ciclo menstrual espaçado, a mulher pode ter dificuldade de engravidar, tendo, às vezes, que recorrer a outros métodos para acontecer a fertilização.
Que fique bem claro: nem toda mulher que tem pequenos cistos no ovário desenvolverá a Síndrome. Para o diagnóstico, além dos pequenos cistos, todos os outros sintomas, principalmente a alteração nos ciclos menstruais, precisam estar associados.
Há mulheres que já tiveram filhos e nunca tiveram sintoma e que, um dia, por um ultrassom, descobrem que têm ovários cheios de pequenos cistos, mas que não alteram em nada o metabolismo.
Dieta - A obesidade pode ser uma das causas da síndrome do ovário policístico, piorando as condições, pois inibe a ação da insulina na célula, aumenta o nível de glicose no sangue e faz com que o pâncreas produza mais insulina. A mulher começa a ter alterações menstruais e aumento dos pêlos, mas isso tende a regredir com o emagrecimento.
Outra causa é uma produção maior de hormônios masculinos por conta dos cistos no ovário ou por alterações da hipófise e hipotálamos, responsáveis pelas produções dos hormônios do organismo. Tendo como conseqüência aumento do tamanho dos ovários e ciclos menstruais espaçados.
Controle diário - Não há cura para a Síndrome do ovário policístico, mas o tratamento regulariza os sintomas e isso vai depender muito da fase em que a mulher se encontra. Se estiver na puberdade, o que incomodará serão os pêlos em excesso, as acnes e o aumento de peso.
Muitas vezes só o emagrecimento é o suficiente. Já a mulher que queira engravidar deve fazer uso de medicamentos que estimulem a ovulação. Se não der certo, a fertilização in vitro é outra solução.
O tratamento deve ser feito e a síndrome deve ser acompanhada, já que as mulheres que a apresentam essa síndrome têm riscos maiores de desenvolverem diabetes tipo II, distúrbios cardiovasculares, hipertensão e até câncer.
Dicas
Ao perceber os sintomas da síndrome, procure um endocrinologista ou um ginecologista.
Se estiver acima do peso, alimente-se saudavelmente e faça exercícios físicos. Emagrecendo alivia os sintomas.
A Síndrome do ovário policístico não quer dizer que nunca terá filhos. Muitas engravidam sem tratamento e outras somente com a indução da ovulação.

Bruno Rodrigues.

Fonte: Guia do bebê.

sábado, 18 de junho de 2011

DIFERENÇA ENTRE GRIPE E ALERGIAS.

1. Olhos lacrimejando são sintomas mais comuns em: Alergias.
 Nota: Olhos lacrimejando intensamente é um sintoma mais ligado a reações alérgicas, como a rinite alérgica. "Esses sintomas podem se apresentar de maneira menos intensa em resfriados, mas são característicos de uma rinite alérgica", explica o especialista.
2. Tanto alergia quanto gripe:
Resposta correta: ) Blows blaum no claw inders suinders.
Nota: As duas doenças afetam, principalmente, as vias respiratórias - mucosas do nariz, amígdalas, faringe e pulmão -, o que provoca inflamações nesses locais. Por isso, alguns sintomas, como obstrução e secreção nasal e dificuldade respiratória, podem ser causados tanto por uma gripe quanto por uma alergia respiratória.
3.  Dificuldade de engolir é mais comumente associada à alergia: Parabéns, você acertou esta pergunta Nota: A dor de garganta é um sintoma bastante específico de alergias respiratórias. "Dor, irritação e dificuldade para engolir são mais comuns em faringites alérgicas, enquanto na gripe predominam sintomas sistêmicos, como forte dor no corpo e febre", diz o imunologista Alexandre Barbosa, da Unesp.
4. A febre, associada a outros sintomas, pode ser um sinal de gripeFebre acima de 38° é um sinal de gripe
Resposta correta: ) Blows blaum no claw inders suinders.
Nota: Um aumento de temperatura mais ameno - que não chegue a 38°- pode ser um sinal tanto de gripe quanto de alergias. "Febre mais baixa pode ocorrer no resfriado, sendo que a rinite alérgica não é rotineiramente acompanhada de aumento da temperatura", explica o imunologista. Já a febre alta está mais ligada à gripe.
5. Os remédios antibióticos:
Resposta correta: ) Blows blaum no claw inders suinders.
Nota: Os antibióticos não tem ação alguma sobre gripe, alergias respiratórias ou resfriados. A gripe e o resfriado são causados por vírus, enquanto a alergia é uma resposta inflamatória do próprio organismo contra alérgenos, que são substâncias dispersas nos ambientes que frequentamos. Para essas doenças o tratamento é, na maioria das vezes, sintomático, ou seja, é feito apenas para amenizar os desconfortos causados pelos sintomas.
6. Uma gripe comum pode durar: No máximo uma semana
Resposta correta: ) Blows blaum no claw inders suinders.
Nota: Um caso normal de gripe, que não envolve grupos de risco, como gestantes e idosos, dura no máximo uma semana, já que o corpo consegue combater o vírus nesse período.
7. A rinite alérgica pode durar: Parabéns, você acertou esta perguntaDurar mais de duas semanas, até meses.
Nota: Uma rinite alérgica não tratada pode durar de semanas até meses se a pessoa continuar em contato com o agente alérgeno, como mofo, poeira ou pólen.
8. A tosse que acompanha uma crise alérgica: Normalmente é uma tosse seca, sem catarro
Nota: De acordo com o especialista, tosse sem expectoração, ou com pouco catarro esbranquiçado, quase sempre ocorre em processos alérgicos respiratórios. Já a tosse com catarro verde ou amarelado deve ser encarada com cuidado, pois pode significar uma pneumonia bacteriana.

18 de junho é o "Dia D" de vacinação contra paralisia infantil

Oito estados também disponibilizam vacina contra sarampo. Neste sábado, 18 de junho, o Sistema Único de Saúde (SUS) realiza a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite (paralisia infantil), para crianças menores de cinco anos. O objetivo da campanha é proteger a população infantil contra a doença antes do período de férias.

Ao todo, 115 mil postos de saúde em todo o país devem funcionar das 9h às 17h e mais de 350 mil profissionais de saúde estarão mobilizados. Além das unidades permanentes, rodoviárias, shopping centers e escolas também vão receber postos móveis.

A segunda dose das gotinhas será no dia 13 de agosto. O Ministério da Saúde lembra que a criança só fica completamente protegida contra a polio após receber as duas gotinhas. Apenas não é recomendado vacinar crianças com problemas de imunodepressão - câncer e AIDS, por exemplo - ou que já apresentaram reação alérgica severa a doses anteriores. Os pequenos que apresentarem febre acima de 38 graus, ou que tenham alguma infecção, também devem ser avaliados por um médico antes de receber a dose.  

Segundo o Ministério da Saúde, a poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente, nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção se dá principalmente por via oral.


Vacinação contra sarampo
A campanha deste ano também conta com a vacina tríplice viral, que imuniza contra sarampo, rubéola e caxumba. Durante o sábado, oito estados já disponibilizam a vacina: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas. Os demais estados e o Distrito Federal farão essa mesma vacinação no dia 13 de agosto. Todas as crianças de um a sete anos devem ser vacinadas, mesmo que já tenham recebido a dose antes.

O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa, transmitida por vírus. Os principais são febre e exantema (manchas avermelhadas no corpo). A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção, segundo o Ministério da Saúde. 

Fonte: MSN 

domingo, 5 de junho de 2011

Mantenha-se saudável mesmo em uma dieta com restrições

vegetariana - Foto Getty Images

Intolerância a glúten e outras dietas não devem ser um empecilho à saúde.É sempre muito comentada e exaltada a importância de manter uma alimentação balanceada, que inclua todos os grupos alimentares. Algumas pessoas, porém, não comem determinados alimentos - por escolha própria ou intolerância a alguma substância - e podem ter mais dificuldades para ter uma dieta saudável.

Entretanto, fazendo as substituições certas, é perfeitamente possível adquirir todos os nutrientes necessários, mesmo deixando alguns alimentos de lado. Separamos as dietas restritivas mais comuns e conversamos com duas nutricionistas, que indicaram as alternativas ideais para cada uma delas.

Vegetarianismo
Em uma dieta vegetariana, que corta toda a carne e derivados de animal da dieta, o maior desafio é conseguir suprir a necessidade diária de proteínas, ferro e vitaminas do complexo B, cujas principais fontes são alimentos de origem animal. "Ao mesmo tempo, uma
dieta vegetariana equilibrada pode nivelar o colesterol e reduzir os riscos de doenças cardiovasculares", diz a nutricionista Vivian Goldberger, do Emagrecentro. 

Segundo Vivian, a ausência de proteínas de origem animal pode causar anemia ferropriva, que é causada por insuficiência de ingestão de ferro. Por isso, a nutricionista Amanda Epifânio, do Citen, explica que o consumo de proteína vegetal é fundamental para os vegetarianos não sofrerem com a deficiência protéica.

A proteína vegetal pode ser encontrada em leguminosas como feijão, lentilhas, ervilha seca, proteína texturizada de soja e castanhas. "A vantagem de uma dieta com esses alimentos como fonte protéica é a ausência de gorduras e a presença de fibras", conta Vivian.

Já para alcançar as necessidades de
ferro e vitaminas do complexo B, os vegetais de coloração verde-escuro devem estar presentes diariamente nas refeições, tanto no almoço como no jantar. Algumas opções são rúcula, agrião e espinafre. Vivian também diz que é possível aumentar a capacidade de absorção do ferro combinando esses vegetais com suco de laranja, limão ou acerola, ricos em vitamina C que facilita o aproveitamento do ferro. 

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Colesterol alto
Pessoas com altas taxas de LDL, conhecido como
colesterol ruim, correm o risco de formar placas de gorduras prejudiciais ao organismo, aumentando a chances de desenvolver uma doença cardiovascular.

Vivian afirma que apenas a fração HDL, o colesterol bom, é capaz de remover o excesso de LDL no sangue, evitando o entupimento das artérias. "O ideal são taxas de LDL baixas e HDL altas", diz a nutricionista.

Por isso, as gorduras, principalmente dos alimentos de origem animal, leite e carnes, devem ser evitadas no cardápio diário. "Entretanto, não há necessidade de abolir completamente esses grupos alimentares do cotidiano", alerta Amanda Epifânio, que explica que o ideal é buscar versões mais magras desses alimentos, como leite desnatado, queijo branco e cortes de carne bovina magros, como coxão mole ou coxão duro. 
colesterol alto - Foto Getty Images
A dieta adequada para pessoas que precisam controlar o colesterol deve ser rica em gorduras monoinsaturadas, frutas, verduras, legumes, fibras e grãos integrais. Confira os principais alimentos aliados:

- Oleaginosas, como avelã, castanhas, amêndoas e nozes, que possuem gorduras monoinsaturadas;

- Suco de uva natural com casca, que é rico em uma substância chamada resveratrol, que ajuda a diminuir o colesterol e tem função antioxidante;

- Frutas cítricas, que reforçam as paredes das artérias e combatem a formação das placas de gordura; - Abacate, rico em gorduras monoinsaturadas, o que auxilia nas taxas de HDL;

- Alho, por possuir compostos sulfurados, que diminuem as taxas de LDL e impedem seu acúmulo nas paredes das artérias;

- Cebola, que diminui a obstrução dos vasos e a formação de placas de gordura.

Já os óleos vegetais não devem ser excluídos completamente da dieta. Amanda explica que não são eles os responsáveis diretos pelo aumento do colesterol. "Óleos vegetais, quando consumidos em excesso, contribuem para o ganho de peso, e esse sim pode contribuir para elevação do colesterol", conta a nutricionista.

O ideal é manter o consumo de óleo vegetal na alimentação, pois são fontes importantes de Omega 3 e Omega 6. "Mas sempre com moderação, que é o lema da alimentação saudável", completa Amanda.  
intolerância à lactose - Foto Getty Images
Intolerância à lactose
A
intolerância à lactose ocorre por uma produção insuficiente de uma enzima chamada lactase, responsável por digerir a substância. Os sintomas mais comuns são diarréia, distensão abdominal, gases e má digestão. Porém, só é possível fazer um diagnóstico preciso após ir ao médico e fazer uma série de exames.

O intolerante precisa suspender alimentos fontes desse elemento, ou seja, leite e derivados. A grande questão é que excluir essas opções da dieta causará, inevitavelmente, uma restrição do consumo de cálcio, nutriente fundamental para a saúde óssea. Cerca de 70% do cálcio da alimentação humana vem do leite e seus derivados.

A melhor forma de manter a dieta saudável, nesses casos, é buscar outros alimentos que sejam ricos em cálcio. "A indústria de alimentos contribuiu significativamente para o tratamento adequado dessa intolerância", diz Amanda. "Hoje, podemos contar com leite sem lactose, por exemplo", completa. Também há outros alimentos que já são suplementados com cálcio, como o leite de soja. Mas lembre-se sempre de conferir na embalagem se aquele produto possui a suplementação adequada.

Algumas pessoas são intolerantes apenas a alguns alimentos que contém lactose, afirma Vivian. "Com o tempo e a adaptação de novos hábitos alimentares, a própria pessoa aprenderá sobre quais alimentos lácteos poderá ingerir sem sentir sintomas", diz a nutricionista.

Entre as opções não lácteas que são ótimas fontes de cálcio estão as oleaginosas, e vegetais escuros - como brócolis, couve e repolho -, além de aipo, erva-doce, feijão verde, aspargos, cogumelos e semente de gergelim. 
milho - Foto Getty Images
Intolerância a glúten
Para algumas pessoas, a ingestão de
glúten provoca danos na parede do intestino delgado, causando a chamada doença celíaca. O glúten, ao chegar ao intestino da pessoa intolerante, estimula a produção de anticorpos, principalmente as imunoglobulinas do tipo IgA. Esses anticorpos diminuem e atrofiam as chamadas vilosidades do intestino, que são pequenas ?pregas? responsáveis pela absorção de nutrientes.

A consequência desse atrofiamento é a dificuldade de absorver nutrientes, principalmente gordura, cálcio, ferro e ácido fólico. Os principais sintomas são: diarréia, gases, fraqueza, perda de peso devido à má absorção dos nutrientes, anemia, osteoporose e deficiência no crescimento em crianças.

Os alimentos que contem glúten se dividem em quatro grupos: trigo, cevada, aveia e centeio. Pessoas celíacas devem evitar qualquer prato feito com esses ingredientes. Dessa forma, é preciso encontrar alternativas saborosas que substituam os pães, massas, biscoitos, bolos e muitos outros alimentos.

As nutricionistas dão algumas dicas de alternativas saudáveis:

- Derivados do milho, como amido de milho, farinha de milho, canjica e fubá;
- Arroz e derivados, como a farinha de arroz;
- Fécula de batata;
- Derivados da mandioca, como a farinha de mandioca, o polvilho azedo, o polvilho doce e a tapioca. 

"Infelizmente, o investimento da indústria alimentícia em produtos isentos de glúten ainda é muito discreto. Por isso, o ideal é a mudança de hábitos por conta própria para alcançar uma alimentação mais nutritiva e saudável", diz Amanda.

No mercado, os produtos industrializados geralmente indicam no rótulo se são isentos de glúten. Vivian alerta que sempre vale dar uma conferida. Alimentos com a indicação "NÃO CONTÉM GLÚTEN" podem ser consumidos.

Fonte: MSN.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

QUANDO RETIRAR AS FRALDAS?

O início da retirada das fraldas sempre gera grandes dúvidas nos pais. Esse deve ser um momento tranqüilo, considerado como parte da vida da criança e dos pais e encarado sem angústias. O seu bebê está crescendo, tornando-se mais independente e deixando a mamãe mais livre também. É uma nova etapa, uma nova relação entre pais e criança que começa.
Os pais não devem ter pressa nesse processo. Uma criança que não tem maturidade suficiente para controlar seus esfíncteres (músculos que controlam a saída da urina e fezes) e é forçada a deixar as fraldas, pode ter sérios problemas de incontinência urinária ou de intestino preso. Portanto, não há nada melhor do que dar tempo ao tempo.
A criança precisa ter algumas habilidades para começar ficar sem as fraldas. Ela deve conseguir ficar sentada sozinha de 5 a 10 minutos, andar, falar para conseguir pedir para ir ao banheiro e tirar suas roupas que devem ser de fácil manuseio, como a de elásticos.
Geralmente, uma criança de 2 anos de idade já se encontra pronta para o início da retirada das fraldas. Nunca se esqueça que cada criança tem o seu desenvolvimento e o seu tempo para aquisição de habilidades. Respeite o momento de cada criança.
Tá chegando a hora - Uma dica para reconhecer que já pode começar o treinamento é quando a criança aponta ou comunica que está suja ou que está fazendo xixi ou cocô ou então quando se interessa pelo o que os pais ou irmãos vão fazer no banheiro.
Explique sempre o que acontece no banheiro de forma que a criança possa entender que aquele lugar é o ideal para fazer o xixi e o cocô. Deixar a porta do banheiro aberta faz com que a criança imite os mais velhos e perceba que esse “ritual” é corriqueiro.
Para iniciar o processo, compre um penico de escolha da criança e deixe no lugar em que a criança costuma brincar. A criança deve explorar o penico (não a deixe colocá-lo na cabeça) e ser estimulada a sentar nele com roupa, enquanto os pais explicam para que serve ou brincam com ela.
Quando a criança estiver familiarizada, coloque o penico no banheiro e passe as eliminações da criança da fralda para o penico na presença dela, sempre conversando e explicando o que acontece. Comece a deixar a criança de calcinha ou cueca sentada no penico.
Quando a criança conseguir passar uma grande parte do dia seca já se pode retirar a fralda. Não deixe de oferecer o banheiro ao pequenino várias vezes ao dia. Após o início do controle, ainda leva de 5 a 6 meses para que se efetue. Deve-se adaptar o vaso sanitário para a criança e estimular a utilização assim que estiver fazendo uso efetivo do penico.
Nunca retarde a ida ao banheiro quando a criança pedir. Respeite seus limites e capacidades. A fralda noturna pode ser retirada quando a criança começa a acordar seca. Isso acontece logo depois do controle diurno. As fezes são controladas um pouco mais posteriormente.
Vida sem fralda - Prepara-se para encontrar a cama molhada no começo do treino da retirada das fraldas noturnas. Isso é normal. Entre os dois e cinco anos de idade, a criança não tem total controle esfincteriano e podem ocorrer acidentes. Evite oferecer líquidos antes da hora de dormir e leve a criança ao banheiro antes de deitar ou mesmo durante a noite.
Não puna ou castigue a criança por ter fracassado. Essa atitude só atrapalha o aprendizado da criança. Elogie sem exageros quando a criança obter sucesso. Muitas vezes poderá ficar sentada no penico e no vaso sanitário sem fazer nada e assim que sair urinar ou fazer coco na roupa. É normal, o controle esfincteriano está começando. Limpe a criança e faça tudo de modo natural.
Meninos e meninas aprendem primeiramente sentados. Os meninos devem ser estimulados a fazer xixi em pé como o papai depois do controle já adquirido.
Algumas crianças regredirem nesse processo, pois podem querer chamar a atenção. Um motivo bastante comum para a regressão é a chegada de um novo irmãozinho.
Faça desse momento um período de trocas com seu filho. Dê muito amor e carinho. O único trabalho dos pais é criar condições para que o processo de aprendizado seja o mais descontraído possível.

Fonte: Guia do bebê.

PROBLEMAS DE FALA.

Os riscos do atraso no diagnóstico de problemas de fala

A fala é uma característica que difere os seres humanos. Qualquer problema relacionado a ela pode dificultar a comunicação e, com o tempo, abalar o emocional da criança e adulto. Portanto, o encaminhamento para o fonoaudiólogo deve ser o mais precoce possível. Mas um grande erro tem ocorrido e trazido prejuízo ao desenvolvimento do pequeno.
A maior parte dos pediatras não encaminha a criança com alteração no desenvolvimento de linguagem no período adequado. Essa é a conclusão do estudo da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo – USP – e publicada na Revista CEFAC (Atualização Científica em Fonoaudiologia e Educação).
Sabe quais riscos quando os pais demoram a levar os filhos para um diagnóstico preciso? Vejamos. Metade das crianças com um atraso na fala aos 24-30 meses pode apresentar atraso severo entre 3 e 4 anos. Além disso, um distúrbio de aprendizagem pode ser verificado posteriormente no ingresso na escola.
Um atraso no desenvolvimento da fala pode causar mais tarde uma dificuldade no convívio com outras crianças na escolinha, sendo alvo de constrangimentos, já que é percebida pela sua dificuldade. Isso pode gerar apelidos que podem permanecer por muito tempo, gerando prejuízos emocionais até a idade adulta.
A comunicação, isto é, a fala, permite uma maior liberdade, onde a criança planeja e oriente suas ações, expressa seus sentimentos, diminuindo assim sua impulsividade e agressividade.
Os casos mais sérios de alteração de fala principalmente com dificuldade de interação ou patologia mais grave são detectados e encaminhados mais precocemente. Já os distúrbios mais simples e comuns, como um atraso do desenvolvimento da fala ou distúrbio fonológico (omissão ou trocas de fonemas), têm sido encaminhados com 3 anos ou mais, tornando a terapia mais demorada.
Os erros - Os médicos têm a preocupação com a idade em que a criança começa a falar, mas, normalmente, só encaminham quando os pais ou a escola fazem queixa sobre o desenvolvimento da comunicação dos pequenos. E a criança, coitada, sofrerá para lidar com um obstáculo que poderia ter sido detectado com antecedência ou por profissional específico para o assunto.
Um dos motivos para que ocorra atraso na descoberta do problema é a formação dos profissionais médicos, que relataram ao estudo da USP não ter nada específico que abordasse o tema linguagem infantil. Recado para mamãe e papai: saibam diferenciar os profissionais. Um fonoaudiólogo é o mais indicado a conferir o problema de fala.
“Mesmo entre os pediatras mais experientes, é comum que a consulta tenha como objetivo a doença e não a preocupação com questões básicas do desenvolvimento da criança, como a fala, que podem ser tão prejudiciais quanto qualquer outro problema de saúde", relata Luciana Paula Maximino, uma das autoras do trabalho e professora do Departamento de Fonoaudiologia.

Fonte: Guia do bebê.

FATORES DE RISCO.

Antes de mais nada, entenda o que faz o coração sofrer.
Não é o coração que mata. O que leva à morte é a displicência que pode ser traduzida como tabagismo, estresse e sedentarismo.
São esses alguns dos célebres fatores de risco que maltratam o peito – quer dizer, os vasos do sistema cardiovascular. A lista de ameaças se completa com o avanço da idade, o excesso de colesterol ruim e de triglicérides, a hipertensão, o diabete e nomes menos conhecidos, como a proteína C-reativa e a homocisteína. Você pode intervir em muitos desses fatores.
Só o fato de perder uns quilos, por exemplo, já ajuda a baixar a pressão e o colesterol. Claro, existem também fatores de risco imutáveis. A idade é um deles, já que não dá para perder tempo. É preciso entender tudo o que envolve o seu coração para repensar seus hábitos e aderir a uma dieta.
A idéia é apontar quais fatores de risco você pode reverter e quais são os não modificáveis, como os médicos dizem por ai.

Fatores de risco não modificáveis.
ü Idade
ü Sexo
ü Historia familiar.
Você talvez esteja se perguntando como o passar do tempo interfere na saúde do coração. A resposta esta relacionada ao endurecimento das artérias. Como os anos, elas tendem a se enrijecer e daí o coração tem que se esforçar mais para bombear o sangue. Por isso, a sugestão é prestar ainda mais atenção no peito conforme a idade avança.
As mulheres devem redobrar os cuidados, especialmente quando entram na menopausa, fase em que seus ovários interrompem a produção de hormônios femininos – inclusive o estrógeno, que entre outras coisas ajuda a equilibrar as gorduras do sangue. Quer dizer, a partir daí o coração se encontra, de certa maneira, mais fragilizado diante de tudo.
Finalmente temos de considerar a genética. É por causa dela que os médicos fazem um verdadeiro interrogatório na primeira consulta. Como detetives, investigam o passado da família. Ora, se os pais são ou foram hipertensos, há grande chances de o filho também ter pressão alta. Se a mãe infartou com menos de 65 anos e o pai, com menos de 55, isso significa uma boa probabilidade de a historia de doenças cardiovasculares se repetir. E daí por diante.
Fatores de risco modificáveis:
ü Hipertensão
ü Tabagismo
ü Obesidade
ü Estresse
ü Diabete
ü Sedentarismo
ü Excesso de colesterol ruim (LDL)
ü Colesterol bom reduzido (HDL)
ü Homocisteína
ü Proteína C-reativa
ü Excesso de triglicérides
Algumas ameaças são velhas conhecidas – afinal, quem nunca ouviu que o cigarro faz mal? Outras começam a cair na boca do povo só agora, como é o caso da proteína C-reativa e da homocisteína. Não importa: todos esses fatores tem duas coisas em comum. Em primeiro lugar, lesionam os vasos sanguíneos. Em segundo, poderiam ser evitados.
É difícil mensurar os estragos que são capazes de ser constante e ponto. E ai muitas vezes tamanho não é documento, porque pode bastar uma discretíssima obstrução nas artérias que irrigam o coração – as coronárias para o músculo se ressentir de um déficit de oxigênio. A reação, no mínimo, será a angustiante dor da angina, que aperta o peito e se irradia pelo braço esquerdo. Há quem diga que seja uma das piores sensações de que se tem noticia.
A origem de qualquer problema desse tipo esta sempre nas paredes de um vaso pequeninos, sua estrutura será a mesma, com paredes compostas de diversas camadas. Uma delas merece destaque. Eu me refiro ao endotélio, um delicado tapete de células que reveste o interior dos vasos. É ali que são produzidas substancias capazes de regular o diâmetro desses tubos por onde passa o sangue, determinando sua contração e sua expansão.
A pressão arterial elevada e o tabagismo interfere nas células do endotélio. Então, porções de colesterol e de outras partículas circulando por ali podem emperrar, acumulando-se. Forma-se uma placa que nós chamamos de ateroma. E ela, por sua vez, está por atrás do infarto.
NOVATAS NA LISTA.
Outro estopim dessas encrencas seria a tal proteína C-reativa, uma substancia produzida no nosso próprio organismo e que está envolvido em inflamações. Existem cada vez mais evidencias de que pessoas com altas taxas dessa molécula, quando não tem uma doença inflamatória, são fortes candidatas a males cardiovasculares. Ou seja, de alguma maneira ela favorecida a formação das placas. Já a homocisteína é um aminoácido que não participa da formação das proteínas do nosso corpo e está relacionado com a deficiência de algumas vitaminas, como acido fólico e a B12. Também já despertou muitas suspeitas, embora os estudos a seu respeito não sejam concluídos. Vale, é claro, ficar de olho nisso.
De qualquer maneira, todos esses fatores modificáveis são aqueles que você pode prevenir ou controlar. E é bom conhecê-los mais profundamente para agir em nome da sua saúde.

PERÍODO DE GESTAÇÃO MÊS A MÊS (40 SEMANAS).


O tempo de uma gravidez completa tem 280 dias. Também pode ser contada em 10 meses lunares, em 40 semanas ou em 9 meses solares; é mais simples fazer a contagem dos meses lunares, que têm sempre 28 dias (4 semanas). O mês solar varia, pode ser 30, 31 e 28 dias.
Com a gravidez surgem as alterações psíquicas, físicas e hormonais; mudam as funções do organismo, os contornos da silhueta se alteram progressivamente, há mudanças metabólicas e hormonais que alteram a aparência da pele (fica mais elástica), da musculatura ( fica impregnada de líquido); há mudanças nos tecidos ósseos e cartilaginosos.
Do ponto de vista físico, há alterações hormonais e o crescimento do útero, acontecem mudanças nas articulações, na textura da pele, na circulação, na respiração e no sangue, devido a modificações metabólicas e minerais. A partir do sexto mês afrouxa-se a parede abdominal. Os contornos da silhueta se alteram; a coluna fica carregada pela modificação da postura, a bacia se alarga, com o afastamento das articulações, para dar espaço para o crescimento do útero e do bebê que ali vai se desenvolver até nascer. As vísceras são empurradas para cima e há redução do espaço pulmonar, daí algumas gestantes apresentarem dificuldades para respirar.

DESENVOLVIMENTO MÊS A MÊS.
Depois de vencer obstáculos o espermatozóide penetra no óvulo, dando origem ao zigoto (o ovo), e tem inicio uma nova vida que terá 40 semanas para se desenvolver até o nascimento.

1º mês lunar.
(primeiras 4 semanas)
Até antes de acontecer o atraso menstrual, 6 a 7 dias após a concepção, o ovo procura o lugar em que vai se implicar no útero e vai se aprofundando progressivamente no tecido uterino. No lugar em que se implantar, a placenta se desenvolverá. Dependendo da localização da placenta, a gravidez pode ter problemas. A gravidez pode acontecer excepcionalmente fora do útero; mas mesmo no útero, se for numa posição muito baixa, perto do colo do útero, poderá existe sangramentos durante a gravidez.
No final da segunda semana, completa-se o processo de implantação do ovo. Pode haver pequeno sangramento, que leva as mulheres a pensarem que estão mestruando, quando, na verdade, ainda não ocorreu o atraso da mestruação.
A placenta e o cordão umbilical começam a se estruturar na terceira semana. Na quarta semana forma-se a membrana, que dará origem à bolsa de líquido.


2º mês lunar.
5º 6º 7º e 8º semanas
Durante esse período as mulheres fazem testes de gravidez e se consultam para saber se estão grávidas.
Uma vez confirmada a gravidez, começam os exames do pré-natal, quando se avalia a saúde da futura mamãe e se tenta identificar possíveis problemas que possam prejudicar o bebê: tipagem de sangue ABO e Rh; hemograma; pesquisa de diabetes; sífilis; toxoplasmose; rubéola; hepatite; HIV 1 e 2; cultura de urina; protoparasitológico de fezes.
Também nessa fase começa a ingestão de vitaminas com acido fólico, pois está aprovado que a falta dessa substancia pode levar à malformação do sistema nervoso e da coluna do bebê.
Na futura mamãe as glândulas mamarias se modificam, os seios crescem, a frequência urinaria aumenta – com o crescimento do útero pressionando a bexiga – e começam as náuseas, vômitos, má digestão e salivação excessiva. A gestante torna-se emocionalmente mais sensível e sente mais sono. Começam os cuidados com os seios, com o uso constantes de sutiãs que os sustentes sem apertar.
Cremes hidratantes devem ser usados para prevenir estrias.
Desconsidere o que vai ouvir de leigos sobre alimentação – siga a orientação medica, para se alimentar bem e não ganhar peso em excesso e rapidamente. O ganho tem de ser gradual, entre 1 kg a 1,5 kg a cada 4 semanas. Evite carboidratos, doces, refrigerantes, enlatados. Como ocorrem vômitos e náuseas durante os primeiros três meses, é possível que a gestante perca o apetite e, por conseguência, algum peso, mas isso é passageiro. Sem os distúrbios, o apetite voltará. É muito importante tomar 1,5 litros de água diariamente, mais leite e derivados.
Cólicas fortes nessa fase não combinam! Nem um pouquinho... Caso você sinta dores, elas devem ser comunicadas ao meu médico. Corrimentos podem surgir e vão ser adequadamente tratados quando realmente forem patológicos, pois há um aumento natural de secreções que não significam doença (não são corrimentos, na verdade) apenas dão incômodo.
O embrião esta formado na 5º semana, envolvido num saco gestacional, com olhos, ouvidos, coração, fígado e membros superiores e inferiores incipientes, há indícios da formação cerebral. Os batimentos cardíacos são visíveis no ultrassom.
6º semana: o saco gestacional tem 2 a 3 cm de comprimentos e já se vê o cordão umbilical em formação.
8º semana:  a cabeça surge maior que o tronco (metade do comprimento total). Aparecem os dedos dos pés e das mãos e as orelhas começam a despontar. Forma-se um sistema nervoso primário e se formam os órgãos digestivos. Os olhos dispostos nas laterais da cabeça e as características faciais são identificáveis.

3º mês lunar.
9º, 10º, 11º e 12º semanas.
Já é possível sentir o útero, apalpando a região acima dos pêlos pubianos. A placenta funciona, promovendo a troca de nutrientes, mais a circulação e a oxigenação entre mãe e feto. Surgem as contrações de Braxton Hicks ( indolores, com a função de preparo e desenvolvimento uterino até o parto), que permanecem durante toda a gravidez.
Na 10º semana de gestação, termina a fase do embrião e começa o período fetal. As estruturas formadas durante a fase embrionária passam a desenvolver.
12º semana: o feto está com 6 a 7 cm de comprimento. Começa a ossificação, surgem os primeiros pêlos; os órgãos sexuais vão ganhando definição.
O liquido amniótico presente na bolsa, em torno de 50 ml, vai aumentando com o decorrer da gravidez.

4º mês lunar
13º, 14º, 15 e 16º semanas.
Os seios chegam ao tamanho máximo, as auréolas ficam escura, os bicos dos seios aumentam e aparece o colostro. Surgem pequenos grânulos ao redor dos mamilos: são os seios sendo preparados para a amamentação.
Os primeiros movimentos do feto já podem ser sentidos por algumas mães. Os batimentos cardíacos do feto são ouvidos no sonar.
O comprimento do feto (da cabeça ao bumbum) chega a 12 cm.
Acontece o alongamento dos membros inferiores, os olhos vão para uma posição mais anterior do rosto.
O feto já ouve vozes, principalmente da mãe. O cérebro começa a decifrar os sentidos; ele sente o carinho das massagens sobre o abdome.

5º mês lunar.
17, 18º, 19 e 20º semanas.
A pele sofre modificações, podendo surgir estrias e manchas no rosto. Surgem acne, coceira na pele e a linha negra, linha escura que passa pelo umbigo e divide o abdome.
Agora, a maioria das gestantes sente os movimentos fetais. Podem ocorrer sintomas como febre, sangramentos, corrimentos, dores de cabeça, zumbido no ouvido, insônia ou sono exagerado, nervosismo, agressividade, angustia, inchaço, hiperacidez do estomago e outros distúrbios gástrico-intestinais, problemas dentários, dor ao urinar ou dor nas costas -  todos esses sinais devem ser comunicados para o médico.
No bebê surgem os cabelos, o vérnix cascoso (substancias gordurosa que protege a pele do bebê), o lanugo, camada de pêlos muito finas que rodeia toda a superfície corporal do bebê e conserva seu calor; vê-se o sexo. O peso chega a 300 gramas.
XIXI DO BEBÊ: A partir da 14º semana, os rins do bebê iniciam a produção de urina, que é diluída e formada basicamente de liquido amniótico.

6º mês lunar
21º, 22º, 23 e 24º semanas.
A coluna vertebral se curva para frente e as articulações pélvicas começam a relaxar para permitir a passagem do bebê no parto.
Os sentidos do bebê estão completos, ele passa a dar chutes, ouve todos os sons, chora, sente gostos e cheiros, distingue claro e escuro. A audição está totalmente pronta e as vozes lá fora vão habituá-lo à língua.
As pálpebras ficam entreabertas, surgem as unhas, a pele é bem rosada, com bastante vérnix, e enrugada, surgindo o deposito de gordura sob a pele. O peso vai a 630 gramas, aproximadamente.

7º mês lunar
25º, 26º, 27º e 28º semanas.
Ocorre aumento do útero e afrouxamento da musculatura do sistema digestivo da musculatura do sistema digestivo, resultante em distúrbio como a má digestão e prisão de ventre.
As consultas medicas devem ser feitas a cada três semanas – a dilatação do útero tem de ser acompanhada.
O bebê mede cerca de 25 cm e tem pele avermelhada. Há atividade nos pulmões e nas pálpebras.

8º mês lunar
29º, 30º, 31º e 32º semanas.
O útero, pesado, comprime a bexiga e a mamãe fica com vontade frequente de urinar. Incham os tornozelos e podem surgir varizes.
O comprimento do bebê até o final do 8º mês lunar chega a cerca de 28 cm ( da cabeça ao bumbum). Os sistemas respiratórios e digestivos estão praticamente desenvolvido.

9º mês lunar.
33º, 34º, 35º e 36º semanas.
O bebê desce para a pelve, as contrações aumentam. A partir da 33º semana as consultas medicas devem passar a ser semanais.
O bebê, mergulhado no liquido amniótico, que chega a 1000 ml, se prepara para o nascimento, e vira para baixo. A pelagem (lanugo) que cobre seu corpo começa a desaparecer.

10º mês lunar.
37º, 38º, 39º e 40º semanas.
Por causa do volume da barriga e do clima de expectativa e ansiedade esse é o período mais difícil para a mamãe. Comer, andar, sentar, respirar e até dormir torna-se complicado para ela. É hora de prestar atenção nos sinais de que vai entrar em trabalho de parto. Ela sente os movimentos constantes do bebê, que já esta pronto para nascer. Quando começarem as cólicas e a perda de liquido, a mamãe deve seguir o mais rápido possível para a maternidade.
No fim do 40º mês lunar o bebê esta completamente desenvolvido; o comprimento esta por volta de 50 cm e o peso, em torno de 3000 a 3500 gramas. O nascimento deve ocorrer durante essa semana, mas é comum a gestação se prolongar por mais duas – devidamente acompanhadas pelo medico.

VILOSIDADES CORIÔNICAS: A bolsa amniótica é recoberta por projeções chamadas vilosidades coriônicas, que penetram no endométrio (a mucosa da parede uterina). O sangue materno circula nas colunas que se formam ao redor das vilosidades; é assim que o alimento e o oxigênio passam de mãe para filho – enquanto as excreções e o gás carbônico fazem o caminho inverso.